Ararinha - azul.
A Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma arara tipica ao âmbito do extremo Norte do estado da Bahia ao Sul do rio São Francisco. A espécie pode chegar a medir cerca de 57 centímetro de comprimento, possui uma plumagem azul, asas e cauda muito longas e mais escuras, bico negro com grande dente maxilar e íris amarelo-mostarda. Estatísticas apontam que só existam 78 exemplares, portanto, a espécie está seriamente ameaçada de extinção. A ararinha-azul também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico lhe foi dado em homenagem ao naturalista alemão Johann Baptista von Spix.
Série comemorativa - América 93.
Fauna em Extinção. Ararinha - Azul.
Quadra com carimbo comemorativo - Brasilia 13/10/1993.
RHM: 1866.
Características.
A espécie só ocorre na região do Nordeste brasileiro, em mata de galeria da caatinga onde predomina a caraíba (Tabebuia Caraíba) nas áreas úmidas, onde os riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, normalmente nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão.
Ao longo da vida, a espécie possui somente um parceiro, isto é, forma casal fiel por toda avida. Se um deles morrer, o outro permanece só ou junta-se a um outro grupo.
Por só construírem seus ninhos em troncos ocos de árvores muito alta, o desmatamento indiscriminado da caatinga têm dificultado a reprodução da espécie e a sua adaptação às condições novas.
Ameaça de extinção.
Devido ao intenso tráfico de animais silvestres, o ser humano é apontado como sendo o maior responsável pelo desaparecimento desta ave. Os compradores são atraídos pela sua bela cor azul e pelo prazer em possuir uma espécie tão rara. Um exemplar da ararinha-azul pode chega a custar no mercado negro milhares de dólares.
Acredita-se que existam apenas 78 exemplares da ararinha-azul no mundo, o que a torna uma das mais raras espécies vivas. Destes, apenas oito podem ser encontrados no Brasil, sendo que dois estão no zoológico de São Paulo. Apesar de serem um casal, as ararinhas-azuis do zoológico de São Paulo nunca tiveram filhotes.
Arara - azul - grande.
A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus). Da família psittacidae, é uma ave que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado. Por ser a maior de todas as araras, a espécie se destaca por possuir o bico mais forte dentre todas as aves do mundo. A espécie possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. O bico é desmesurado com aparência de ser maior que o próprio crânio. A alimentação em seu habitar natural, as Araras-Azuis são um dos Psitacídeos mais especializados ao que se refere a alimentação que é constituída basicamente de sementes de palmeiras, especialmente o licuri (Attalea Phalerata), que elas consegue quebrar com facilidade devido a potencia do bico.
Aos três anos, a espécie torna-se madura e pronta para a reprodução e nidifica em ocos de árvore, principalmente árvores de mandovi. A época reprodutiva ocorre entre Janeiro e Novembro, com o nascimento de dois filhotes por vez e um período de incubação de 30 dias. Ao nascerem, os filhotes normalmente ficam no ninho cerca de três meses e meio sob os cuidados parentais, até que estejam prontos para se aventurarem aos primeiros vôo. A convivência familiar dura em torno de um ano e meio, quando os filhotes já apitos, começam gradativamente a se separar de seus pais.
Série comemorativa - América 93.
Fauna em Extinção. Araras - Azuis.
Quadra com carimbo comemorativo - Brasilia 13/10/1993.
RHM: 1865.
Habitat.
A ave pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Assim como as ararinhas azuis, a espécie está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica.
Distribuição Geográfica.
Espécie tipicamente brasileira, ocorre nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Pará e tocantins.
Elaborado por: Lúcio Carvalho.
Bibliografia.
Caro senhor Lúcio Carvalho.
ResponderExcluirTenho 19 anos e gosto de colecionar selos. Descobri seu blog navegando pela Net.
Gostei muito dos artigos nele publicado.
Vou visitá-lo sempre que for possível.
Ok! Roberta.
ResponderExcluirPode retornar quando desejar.
Um abraço filatélico.