terça-feira, 30 de novembro de 2010

A floresta Amazônica.

Ao lado, selo aéreo emitido pela Colômbia em 1991 alusivo ao boto-cor-de-rosa, mamífero típico do Rio Amazônas.
Floresta tropical situada na região norte da América do Sul ocupando territórios da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
Vista do alto, a Floresta Amazônica  possui uma aparência de uma camada contínua de de copas largas, situadas a aproximadamente 30 metros acima do solo.
Boa parte de seus cinco milhões de km², ou 42% do território brasileiro, é composta por uma floresta que não se alaga nos períodos de chuvas e em uma planície de 130 a 200 metros de altitudes, formada por sedimentos do lago Belterra, que ocupou a bacia Amazônica entre 1,8 milhões e 25 mil anos atrás. 


Série em quadra alusiva Preservação do Meio Ambiente. Estação Ecológica de Anavilhanas-Amazônas-AM. Selos figurando: (superior direito e esquerdo), Estação Ecológica de Anavilhanas-Amazônia-AM, (inferior direito e esquerdo), Gato-do-Mato. Data de emissão: 05/06/2000. RHM: 2285/2288.


Série alusiva aos 50 Anos da Sociedade Brasileira de Entomologia. Selos figurando Louva-a-Deus (Zoolea lopiceps Olivier), Cobra Voadora (Fulgora servillei Spinola). Data de emissão: 17/07/1987. RHM: 1554/1554.


Série alusiva ao Dia do selo-BRASILIANA 1979-Borboletas. Selos figurando as espécies: Cithaerias aurora; Evenus regalis; Caligo eurilochus e Diaethria clymena. Data de emissão: 01/08/1979. RHM: 1098/1101.

A sua diversidade é tão grande que pesquisadores de outros países vêm para a região com o objetivo de identificar, catalogar e muitas vezes colher amostras e estudar a possibilidade de fazer uma imigração de espécies para o seu país.


Selos de uma série contendo três valores alusiva a Preservação da Fauna. Selos figurando: Macaco-Bigodeiro (Saguinus imperator), Sauim-de Coleira (Saguinus bicolor). Data de emissão: 24/05/1994. RHM: 1894/1896.

Devido a sua grande extensão territorial, bem como sua rica vegetação, aparada por inúmeras espécies de árvores e plantas, durante muito tempo atribuiu-se à Amazônia o papel de ser “pulmão do mundo”. Hoje, sabe-se que a quantidade de oxigênio que a floresta produz durante o dia, pelo processo da fotossíntese, é consumido à noite. Contudo, devido às alterações climáticas que causa no planeta, ela vem sendo chamada de “o condicionador de ar”. O desmatamento da Amazônia pode, aparentemente, causar alterações no clima de todo o planeta, com uma possível elevação da temperatura global pela eliminação da evapotranspiração. Além disso, o gás carbônico liberado pela queima de suas árvores, contribuem em parte, para o efeito estufa.
Durante o período de tempo em que os Andes foi se erguendo, os rios cavaram seu leito, o que deu origem aos três tipos de florestas que compõem a Amazônia. As duas últimas formam a Amazônia brasileira.

. Ecossistema do bioma Hileia Amazônica;
. Florestas montanhosas andinas;
. Florestas de terra firme, (sempre seca);
. Florestas fluviais alagadas, (que se alaga na época das chuvas) e mata de igapó (perenemente alagada).


Floresta de terra firme.

Não muito diferente da andina, exceto pela menor densidade, ela está situada em planaltos pouco elevado e apresenta um solo extremamente pobre em nutrientes. Isto, levou uma adaptação das raízes da vegetação que, através de um processo de associação simbiótica com algumas espécies de fungos, passaram a decompor rapidamente a matéria orgânica depositada no solo, a fim de absorver os nutrientes antes que eles sejam levados pela a água das chuvas.

Floresta fluvial alagada.

Apresentam também algumas adaptações às condições do ambiente, como raízes respiratórias, que possuem poros os quais permitem as plantas absorverem melhor o oxigênio da atmosfera. As áreas localizadas em terrenos baixos e sujeitos a inundações periódicas por águas brancas ou turvas, provenientes de rios de regiões ricas em matéria orgânica, são chamadas de florestas de várzea. E as áreas alagadas por águas escuras, que percorrem terras arenosas e pobres em minerais e que assumem uma coloração escura devido à matéria orgânica presente, são chamadas de florestas de igapó. A oscilação do nível das águas pode chegar a até dez metros de altura.


Selo de uma série em quadra, alusiva a Parques e Reservas Nacionais. No selo, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, vemos a florstas de várzias inundada, típica da região. Nas árvores, espécies da flora e da fauna, a orquídea (Cttleya violacea) e o macaco Uacari branco (Cacajão calvus). Na água, tambaquis (Colossoma Macropomum), a procura de alimentos como frutas e sementes. Data de emissão da série: 04/09/2006. RHM: 2653. Selo usado.

Estudos apontam que no Pleistoceno o clima da Amazônia alternou-se entre frio-seco, quente-úmido e quente-seco. Na última fase frio-seca, há cerca de 18 ou 12 mil anos, o clima era semi-árido, e o máximo de umidade ocorreu há sete mil anos. Na fase semi-árida predominaram as formações vegetais abertas, como o cerrado e a caatinga, com refúgios onde sobrevivia a floresta. O cerrado hoje, subiste em abrigos no interior da mata.


Fauna.


Em sua maioria, é formada por animais arborícolas. Não havendo portanto, animais de grande porte como nas savanas. Nas copas, encontramos aves como tucanos, papagaios de diversas espécies, pica-paus entre outros de magníficos esplendor.



Quadras com selos alusivos a Série LUBRAPEX-Psitacídeos-Papagaios. Papagaio de peito roxo; papagaio de cara roxa; papagaio chorão e papagainho. Carimbo Comemorativo-Rio de Janeiro-RJ, com data de 18 a 26/10/1980. Selos RHM: 1166/1169.


Máximo postal particular não circulado alusivo a série Zoológicos brasileiros. Selo figurando Arara Marek da série em sextilha. Carimbo comemorativo-São Paulo-SP, com data de 05/10/2007. Sextilha RHM: 2712.


Quadra alusiva a série pássaros-Uirapuru. C.P.D. Guanabara-RJ com data de 19/07/1968. RHM: 6001.

Ao lado, selo aéreo alusivo a Campanha de Erradicação da Malária emitido em 24/05/1962. RHM: 601. Mint.

Entre os mamíferos encontramos morcegos, roedores, macacos e marsupiais. No chão e nas árvores, um números enorme de anfíbios e répteis. Nos rios que cortam a floresta amazônica (rio amazonas e seus afluentes) são repletos de diversas espécies de peixes entre outro infinito número de animais de hábitos aquáticos. Isso, sem falar das dezenas de milhares de espécies de insetos, outros invertebrados e microorganismos. Contudo, a dificuldade de acesso e a grande e variada diversidade de espécies existente na floresta, tornam ainda desconhecida uma grande parte das riquezas faunísticas da Amazônia.


Selo de uma série com dois valores alusiva a Fauna e Flora-Ariranha, emitida em 17/06/1973. RHM: 893. Minte.


Quadra alusiva a Divulgação da Psicultura e Aquariofilia. Associação Carioca de Aquariofilia e Psicultura-ACAPI. Carimbo comemorativo-Rio de Janeiro-RJ, com data de 2I a 25/O7/1969. RHM: 639. Novo.


Quadra alusiva a Fauna e Flora da Amazônia-Pirarucu. Carimbo comemorativo-Manaus-AM com data de 05/06/1997. RHM: 2036.



Quadras alusivas a série Animais Amazônicos. Peixe boi, Lontra e Ariranha. Carimbo comemorativo Manaus-AM, com data de 05/09/2008. RHM: 2763/2765.


Solo.

Muito pobre, contêm apenas uma fina camada de nutrientes. Entretanto, a fauna e a flora mantêm-se devido ao estado de equilíbrio alcançado pelo ecossistema. O aproveitamento de recursos é ótimo, havendo o mínimo de perdas. Um claro exemplo está na distribuição acentuada de micorrizas pelo solo, que garantem às raízes uma melhor e rápida absorção dos nutrientes que escorrem da floresta com as chuvas. Também, forma-se no solo uma camada de decomposição de folhas, galhos e animais mortos, que são rapidamente convertidos em nutrientes antes que sejam dispersos e levados pela a água das chuvas. Esta, se faz pela realização simbiótica dos fungos saprofíticos ali existentes.


Clima.

Devido à proximidade com a Linha do Equador, o clima que encontramos na região da Floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano. Em dia típico na floresta amazônica, podemos encontrar muito calor durante o dia com chuvas fortes no final da tarde. Estas, muito abundantes, possuem médias de precipitação anuais variando de 1500 mm a 1700 mm, mas podem ultrapassar a 3000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O período chuvoso dura em média seis meses, contudo, ultimamente a Amazônia vem sendo devastada para o plantio da soja e em razão da expansão da atividade pecuária nas fronteiras e em territórios de municípios interioranos, fato que vêm alterando todo processo natural de chuvas. As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um papel fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. São elas que garantem a exuberância da floresta.
Mesclados, os elementos, clima, solo, fauna e flora, estão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como o principal. Todos contribuem para a manutenção do equilíbrio, e a ausência de qualquer um deles é suficiente para desarranjar o ecossistema. Retirando-se a vegetação, por exemplo, esta levaria consigo a maior parte dos nutrientes, e o pouco que restasse seria carregado pelas fortes chuvas que passariam a atingir diretamente o solo. Sem a existência dessa matéria orgânica, a floresta não conseguiria se reconstituir, e a tendência natural seria sua desertificação. Dificilmente, porém, teríamos um deserto total, pois a permanência dos ventos alíseos oriundos do oceano é capaz de garantir a umidade necessária para algumas formas de vegetação. Mas de qualquer maneira o ecossistema estaria destruído e qual seria a conseqüência disso para o globo não se sabe.





Máximos Postais oficiais não circulados alusivos fungos. Selos figurando as espécies Pycinoporus sanguineus (L) Karst; Calvatia SP e Pleurotus SP. Carimbo Comemorativo Rio de Janeiro-RJ, com data de 22/10/1984. RHM: 1418/1420.


Vegetação.

É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras. Abaixo da camada inferior, aproximadamente a um metro, o solo torna-se arenoso e com poucos nutrientes. Por isso, e por conta da disponibilidade quase ilimitada de água, as raízes das árvores são curtas, e o processo de sustentação é feito com base no escoramento mútuo das árvores. Como as árvores crescem muito juntas uma das outras, os obstáculos impostos à entrada da luz pela abundância de copas fazem com que as espécies de vegetação rasteira seja muito escassa. Isto ocorre, pois com a chegada de poucos raios solares ao solo, este tipo de vegetação não consegue se desenvolver.
Sua flora, ainda é praticamente desconhecida, com um grandioso potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, e é constituída principalmente de plantas herbáceas de rara beleza, pertencentes às famílias das Arácea, Heliconiacea e, Marantácea, Rubiácea, entre outras. Essa flora herbácea alem do aspecto ornamental, seja pela forma ou pelo colorido da inflorescência, desempenha vital função no equilíbrio do ecossistema. Como exemplo, as helicônias, com uma grande variedade de espécies com coloridas inflorescências. São de presença marcante na matas úmidas e tem uma importante função no equilíbrio ecológico. No continente americano, as helicônias são polinizadas exclusivamente pelos beija-flores que, por sua vez são os maiores controladores biológicos do mosquito palha Phletbotomus, transmissor da leishmânia, muito abundante na Amazônia desmatada.

Ao lado, selo da série com três valores alusivos a Fauna e Flora. Selo figurando: Clytolaema Rubricauda e Tecoma Umbellata Sond. Data de emissão: 26/05/1973. RHM: 783. Usado.

A alimentação dos beija-flores chega a ser de até 80% de néctar das helicônias na época da floração das espécies.
Com poucas espécies herbáceas e a grande maioria com espécies de grande porte, as palmeiras tem uma exuberante presença nas matas ribeirinhas, alagadas e nas serras, formando um destaque especial na paisagem amazônica. Muitas palmeiras amazônicas, como tucumã, inajá, buritirana, pupunha, caioué e outras espécies de classificação desconhecida foram muito pouco ou nada utilizadas para o paisagismo.
Quanto às árvores, o vastíssimo mar verde amazônico tem um número incalculável de espécies. Algumas delas, endêmicas em determinadas regiões da floresta foram ou estão sendo indiscriminadamente destruídas, sem que suas propriedades sejam conhecidas. Dentre as árvores mais conhecidas utilizáveis para o paisagismo, estão o visgueiro, os ingás, a suma uma, muitas espécies de figueiras, os taxizeiros, a moela de mutum, a seringueira e o bálsamo.
Crescendo sob as árvores, encontram-se as plantas epífitas, como: bromélias, orquídeas, imbés e cactos. Essas plantas são importantes para a fauna que vive exclusivamente nos galhos e copas das árvores. Dentre os animais que se integram na comunidade epífita, temos os macacos, os sagüis. as jaguatiricas, os gatos-do-mato, lagartos, araras, papagaios, tucanos e muitos outros que se especializaram nesse habitat, acima do solo. Com o corte das árvores, as epífitas desaparecem e, com elas, toda a fauna associada.


Envelope com carimbo comemorativo alusivo ao segundo encontro estadual filatélico e munismatico de Santos-S.P., com data de 19 a 20/03/1988. Carimbo de obliteração de Santos-S.P., com data de 19/03/1987 sob dois selos figurando a espécie Cattleya Guttata de uma série contendo dois valores alusivos a Sociedade Orquidófilos. RHM: 1579.


F.D.C. oficial não circulado alusivo a Série Defesa do Meio Ambiente. Flora. Bromélia. Carimbos de Primeiro Dia e comemorativo. Rio de Janeiro-RJ, com data de 21 a 27/09/1977. Selo RHM: 1006.

Certamente a região amazônica tem um gigantesco potencial de plantas utilizáveis para o paisagismo, para uso medicinal e madeireiro. Mas é necessário que tais recursos sejam mantidos de forma renovável. A floresta nos ensina que o extrativismo indiscriminado somente desertifica, pois ela é mantida pela camada de húmus em um solo fresco, muitas vezes arenoso.
Portanto, é imprescindível utilizar a floresta de uma forma racional. Explorando-a, mas renovando-a com as mesmas espécies nativas; e, principalmente, preservando as regiões de santuários de flora e fauna, que muito valerão, tanto no equilíbrio ecológico, quanto no regime de chuvas e na utilização para o turismo.
Juntas, a Floresta Amazônica, somada à da Mata Atlântica, representam 1/3 do total ocupado por floresta tropicais no planeta. Além da mata, existem na Amazônia áreas de cerrados e outras formações diversas, perfazendo um total de 5,029 milhões de Km2, conhecido como Amazônia legal. Com relação ao relevo, encontrando ali três formações principais. Ao sul localiza-se o planalto Central, ao norte, o planalto das Guianas e, ao centro, a planície sedimentar Amazônica, todos os com altitudes inferiores a 1500m. Na planície Amazônica destacam-se dois tipos de relevo: as várzeas, que por se estenderem ao longo dos rios estão sempre inundados, e as terras firmes, que cobrem a maior parte da planície e constituem o domínio da grande floresta. As constantes chuvas que caem na Amazônia têm um papel fundamental na manutenção do ecossistema. Muitas vezes as águas nem chegam a atingir o solo, uma vez que ficam retidas nas diversas camadas de vegetação, sendo rapidamente absorvidas ou evaporando-se ao término da chuva. São elas que garantem a exuberância da floresta.
Estatísticas afirmam que há mais espécies vegetais num hectare de floresta amazônica de que em todo o território europeu.


Sistema hídrico.

Considerado como o sistema hídrico mais imponente do mundo. O rio Amazonas e seus mais de mil afluente forma uma bacia que comporta 1/5 de toda a água doce em forma líquida do planeta. Nascendo na geleira de Yarupa, no Peru, a uma altitude de 5000m, e possuindo 6500 km de extensão, com largura de até 100 km, o Amazonas é o maior rio do mundo em volume de água, e o segundo maior em extensão. Sua declividade no território brasileiro é de apenas 65m, e a profundidade pode atingir 100m. Outras bacias importantes na região são a do Tocantins-Araguaia e a do Orinoco.
O clima é quente quase o ano inteiro, com uma temperatura média em torno de 25 ºC, pouco variável ao longo das estações. A região mais úmida do país apresenta uma pluviosidade média de 2000 mm ao ano. As chuvas ocorrem no inverno, que dura aproximadamente 150 dias, e caem sob a forma de grandes temporais. O encontro de duas massas de ar, uma vinda do Atlântico norte, e outra, do Atlântico sul, é responsável por essas chuvas, sempre seguidas de céu limpo. Das chuvas que caem na bacia Amazônia, 50% provêm de água evaporada na própria bacia. A chuva resfria o ar acima da copa das árvores e este, ao se com o ar mais quente do interior da mata, provoca a condensação que irá formar novas nuvens. No verão, as nuvens formadas sobre a mata deslocam-se para o sul e são responsáveis pelas chuvas de todo o planalto Central brasileiro.


Equilíbrio natural.

Como floresta tropical que é, a Amazônia apresenta-se como um ecossistema extremamente complexo e delicado. Sua incrível diversidade biológicas de difícil compreensão. As imensas árvores retiram do solo toda a matéria orgânica nele existente, restando apenas um pouco na fina camada de húmus, onde os microorganismos os reciclam. A retirada desses minerais é tão intensa que alguns rios amazônicos têm suas águas quase destiladas. Ficando praticamente sem matéria orgânica, os peixes e animais aquáticos dependem, para se alimentar, das folhas e dos frutos que caem das árvores. Para que possa ocorrer a reciclagem dos nutrientes, é preciso haver um grande número de espécies de plantas, pois cada uma desempenha uma função no ecossistema. As monoculturas naturalmente comprometem esse mecanismo e, por isso mesmo, não são recomendáveis.





Série alusiva a Proteção à Natureza. Parque Nacional da Amazônia-XVIII Congresso Postal Universal. Selos figurando: Vitória Régia, Peixe boi e Tartaruga. Data de emissão: 11/06/1979. RHM: 1091/1093. Usados.


Os animais, que se alimentam das plantas ou de outros animais, também contribuem, com suas fezes, para o retorno da matéria orgânica ao solo. Além disso, alguns possuem importante participação na polinização das flores e na dispersão dos frutos e das sementes.
Todos os elementos, clima, solo, fauna e flora, estão tão estreitamente relacionados que não se pode considerar nenhum deles como o mais ou menos principal. Todos possuem sua função importante e contribuem para a manutenção do equilíbrio da floresta. A ausência de qualquer um destes elementos seria o suficiente para desorganizar todo o ecossistema da Floresta Amazônica.


Problemas atuais da Floresta Amazônica:

O desmatamento ilegal e predatório consiste em uns dos principais problemas da Floresta Amazônica. Madeireiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
A biopirataria, é um outro grande problema enfrentado pela floresta. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.


Bloco alusivo a Áves Brasileiras. Selos figurando: Arara-Azul-Grande (Anodorhychus hyacinthinus), Jandaia (Aratinga solstitialis auricapilla), Fura-Mato (Pyrrhura cruentata), Papagaio-Galego (Amazo naxanthops). Data de emissão: 03/06/2001. RHM: 119. Mint.

A caça ilegal de animais tem sido outra grande preocupação do governo brasileiro e de órgãos de proteção ambientais de todo o mundo. Com o intuito único de retirar as peles dos animais para vendê-las como peças finas de vestuário, ou ainda, capturam algumas espécies de animais para vendê-los como Animais de Estimação em outras cidades e até mesmo outros países. Estes criminosos vem ao longo dos anos, devastando a floresta e levando algumas espécies ao nives próximo da extinção.
Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.


Quadra alusiva ao Projeto Sivam.
Carimbo comemorativo-Manaus-AM, com data de 25/07/2002.
RHM: 2474.

O exército brasileiro vêm ao longo de alguns anos, atuando na Amazônia com o objetivo de preservar o Meio Ambiente destas e de outras ameaças. Todavia, todos os esforços ainda não são devidamente suficientes perante a atuação de políticos e outras autoridades corruptas que se vendem pelo dinheiro sujo dos empresários proprietários das madeireiras ilegais e de outras indústrias que ali exploram ilegalmente com o proposito de retirar de forma descontrolada os recursos naturais que existe na floresta.


Elaborado por: Lúcio Carvalho.

Bibliografia.

Catálogo RHM 2010.


2 comentários:

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Um abraço.

Lúcio Carvalho.