Manguezais brasileiro.
Distribuição:
Com maior ou menor extensão, as praias dos litorais brasileiro são normalmente interrompidas por formação de manguezais, também denominados de Mangues. Os manguezais, consiste em um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de regiões tropicais e subtropicais desenvolvidos sobre sedimentos lodosos, associados às margens de baías, enseadas, barras, desembocadura de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde se mesclam a água de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animais. Ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, a cobertura vegetal dos manguezais instalam-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra.
Não devemos confundir os termos “manguezal” (ecossistema) e “mangue” (denominação comum de todas as espécies vegetais características desses habitats.
Mine-folha - Série América - Preservação
dos Manguezais e Zonas de Maré.
Data de emissão: 05/06/2004.
RHM: 136. Mint.
A mine-folha acima, apresenta a vegetação característica dos manguezais, destacando em primeiro plano, algumas espécies de aves e de crustáceos que vivem de forma harmoniosa neste ecossistema. Em segundo plano, as estruturas vegetais projetadas sobre o lodo com o conglomerado de raízes, nos dando uma ideia de profundidade, no qual as cores foram posicionadas de forma estratégica a proporcionar luminosidade, movimento e harmonia ao conjunto.
Localização.
Calcula-se que, em todo o planeta, existam cerca de 172000 km² de manguezais. Desse total, cerca de 15%, ou seja, cerca de 26.000 km², estão distribuídos basicamente por todo o litoral do Brasil.No estado de Pernambuco existem cerca de 270 quilômetros quadrados de manguezais; na Paraíba, cerca de 160 quilômetros quadrados; o Maranhão detém 85% dos manguezais da região norte-nordeste, o que equivale a 500 mil hectares. A ilha de Fernando de Noronha é a possuidora da menor extensão de manguezal no país.
O solo.
O solo do manguezal é caracterizado por úmido, salgado, lodoso, em geral escuro-acinzentado, como argila suave, pobre em oxigênio e muito rico em nutrientes. Por terem uma grande quantidade de matéria orgânica em estado de decomposição, por vezes, apresenta odor forte bem caraterístico, que se torna mais acentuado se houver poluição. Sem poluição, tais materiais orgânicas, fornecem as condições biológicas e bioquímicas necessária à base de uma extensa cadeia alimentar, como exemplo, aos crustáceos, equinodermos e várias espécies de peixes. Na realidade, o solo do manguezal possuem condições naturais tão específicas que serve como habitat e berçário de varias espécies de seres vivos.
Vegetação.
A vegetação caracteriza-se pela presença de poucas espécies lenhosas com numerosos indivíduos que em consequência do solo salino e da deficiência de oxigênio, são predominada pelas halofitas, vegetais de caules longos e finos, de raízes múltiplas, longas e tortuosas que penetram o solo e permitem a sustentação da planta.
Encontrados ao longo de todo o litoral brasileiro, as principais espécies de árvores típicas deste bioma consiste:
. A Rhizophora racena, (Mangue-vermelho), é uma espécie pertencente à família das Rhizophoraceae e ao gênero Rhizophora. A planta possui raízes caulinares, tipo escora. Difere da Rhizophora mangle e da R. Harrisonii nas inflorescências. Apresenta flores e botões maduros locais localizados entre os 7-9 nós a partir do ápice; grupos de 3-8 inflorescências, bracteolas denteadas.
A espécie pode ser encontrada na Amazônia costeira, no litoral do estado brasileiro do Maranhão, na Baía do Tubarão, nos estuários dos rios Mapari e Paria. Também é encontrada no litoral do Pará, Amapá e na Guiana Francesa, Macouria, África ocidental, Costa do Marfim, Senegal, Gâmbia e Angola.
Nos estuários do Maranhão, ocorre em águas oligohalinas e atá doces, geralmente com salinidade entre 0 a 8 ups, em estuários estratificados ou não, com elevado fluxo de água doce. Nas áreas de salinidade a partir de 8 ups pode ser encontrada em co-ocorrência com outra espécie, a Rhizophora mangle. Em águas oligohalinas e doces pode coexistir com a Rhizophora harrisonii.
. Lagunculária racemosa (Mangue-branco), é uma árvore pioneira nativa e típica do manguezal brasileiro, encontrada no interior do mangue e na transição para a floresta de restinga. Possuindo troncos ásperos e fissurado, podendo alcançar 18 metros de altura, a espécie merece destaque por ser a única típica de mangue encontrada no Arquipélago de Fernando de Noronha num único manguezal localizado na Baía do Sudeste. As raízes têm geotropismo negativo e portam pneumatóforos, para oxigenar os tecidos no solo alagado. Apresentam lenticelas, que também permitem a troca de gases entre a planta e o meio externo.
. A Rhizophora racena, (Mangue-vermelho), é uma espécie pertencente à família das Rhizophoraceae e ao gênero Rhizophora. A planta possui raízes caulinares, tipo escora. Difere da Rhizophora mangle e da R. Harrisonii nas inflorescências. Apresenta flores e botões maduros locais localizados entre os 7-9 nós a partir do ápice; grupos de 3-8 inflorescências, bracteolas denteadas.
A espécie pode ser encontrada na Amazônia costeira, no litoral do estado brasileiro do Maranhão, na Baía do Tubarão, nos estuários dos rios Mapari e Paria. Também é encontrada no litoral do Pará, Amapá e na Guiana Francesa, Macouria, África ocidental, Costa do Marfim, Senegal, Gâmbia e Angola.
Nos estuários do Maranhão, ocorre em águas oligohalinas e atá doces, geralmente com salinidade entre 0 a 8 ups, em estuários estratificados ou não, com elevado fluxo de água doce. Nas áreas de salinidade a partir de 8 ups pode ser encontrada em co-ocorrência com outra espécie, a Rhizophora mangle. Em águas oligohalinas e doces pode coexistir com a Rhizophora harrisonii.
. Lagunculária racemosa (Mangue-branco), é uma árvore pioneira nativa e típica do manguezal brasileiro, encontrada no interior do mangue e na transição para a floresta de restinga. Possuindo troncos ásperos e fissurado, podendo alcançar 18 metros de altura, a espécie merece destaque por ser a única típica de mangue encontrada no Arquipélago de Fernando de Noronha num único manguezal localizado na Baía do Sudeste. As raízes têm geotropismo negativo e portam pneumatóforos, para oxigenar os tecidos no solo alagado. Apresentam lenticelas, que também permitem a troca de gases entre a planta e o meio externo.
O pecíolo de suas folhas é vermelho e seu florescimento ocorre entre Janeiro e Fevereiro. Os frutos são duplos, com coloração vermelho-castanho, e as sementes são viáveis somente durante trinta dias.
A espécie tolera altas taxas de salinidade, devido à presença de estruturas especializadas em eliminar o sal absorvido pela planta, localizadas nos pecíolo, chamadas de glândulas de sal. O fato do mangue-branco existir em costas de baixa salinidade se deve ao fato de competir mais eficientemente em áreas de reduzido teor de sal.
No estado de São Paulo, a espécie ocorre nos mangues de todo o litoral, sul e norte. Ameaçada de extinção devido à destruição dos manguezais, a dispersão das sementes se faz por autocoria.
. A Avicennia schaueriana (Mangue - preto, canoé ou siriúba), é uma espécie de mangue típica dos manguezais brasileiros. A maior parte da espécie está concentrada no litoral sudeste, e sul-americanos. A planta também é encontrada espalhada por todo o mundo.
A espécie apresenta estruturas de respiração chamadas de pneumatóforos, que são raízes que crescem num sistema radicular e que depois sobem, ficando acima do solo, auxiliando assim na respiração da árvore. Além disso, o mangue-preto possui estruturas especializadas denominadas glândulas de sal, que são assim chamadas pelo fato de excretar o sal que é absorvido pela planta.
. Conocarpuserectus (Mangue-de-Botão, Bolota), é uma espécie de árvore cuja as folhas apresentam pecíolo ligeiramente alongados além das duas glândulas, semelhantes às da Lagunculária. A planta não é muito tolerante a salinidade típica dos manguezais brasileiros. Por isso, poucas são as ocorrências da espécie no litoral brasileiro. Geralmente estão localizadas em locais pedregosos ou com a presença de areia de praia onde ocasionalmente ocorre a maré.
Fauna.
É difícil identificar a fauna que seja exclusiva desse ecossistema. Em sua maioria, as espécies de animais que ocorrem nos manguezais também ocorrem em outros sistemas, como lagunas e estuários marinhos ou terrestre. Contudo, alguns desses animais possuem suas maiores populações em áreas de manguezal, sendo portanto típico, mais não exclusivo deste.
Sua biodiversidade, se traduz em uma significada fonte de alimentação para várias espécies de animais marinhos e de água doce, além de apresentar um fauna, também com baixa diversidade específica, porém com muitos indivíduos, alguns deles de importância econômica como os caranguejo e as ostra. Neste ecossistemas se alimentam e reproduzem algumas espécies de mamíferos como o peixe boi e a lontra, aves como o bem te vi e vários peixes, moluscos e crustáceos.
Divisão em grupos:
Conforme o tempo que passa os animais neste ecossistema, sua fauna pode ser dividida em dois grupos distintos:
A espécie tolera altas taxas de salinidade, devido à presença de estruturas especializadas em eliminar o sal absorvido pela planta, localizadas nos pecíolo, chamadas de glândulas de sal. O fato do mangue-branco existir em costas de baixa salinidade se deve ao fato de competir mais eficientemente em áreas de reduzido teor de sal.
No estado de São Paulo, a espécie ocorre nos mangues de todo o litoral, sul e norte. Ameaçada de extinção devido à destruição dos manguezais, a dispersão das sementes se faz por autocoria.
. A Avicennia schaueriana (Mangue - preto, canoé ou siriúba), é uma espécie de mangue típica dos manguezais brasileiros. A maior parte da espécie está concentrada no litoral sudeste, e sul-americanos. A planta também é encontrada espalhada por todo o mundo.
A espécie apresenta estruturas de respiração chamadas de pneumatóforos, que são raízes que crescem num sistema radicular e que depois sobem, ficando acima do solo, auxiliando assim na respiração da árvore. Além disso, o mangue-preto possui estruturas especializadas denominadas glândulas de sal, que são assim chamadas pelo fato de excretar o sal que é absorvido pela planta.
. Conocarpuserectus (Mangue-de-Botão, Bolota), é uma espécie de árvore cuja as folhas apresentam pecíolo ligeiramente alongados além das duas glândulas, semelhantes às da Lagunculária. A planta não é muito tolerante a salinidade típica dos manguezais brasileiros. Por isso, poucas são as ocorrências da espécie no litoral brasileiro. Geralmente estão localizadas em locais pedregosos ou com a presença de areia de praia onde ocasionalmente ocorre a maré.
Fauna.
É difícil identificar a fauna que seja exclusiva desse ecossistema. Em sua maioria, as espécies de animais que ocorrem nos manguezais também ocorrem em outros sistemas, como lagunas e estuários marinhos ou terrestre. Contudo, alguns desses animais possuem suas maiores populações em áreas de manguezal, sendo portanto típico, mais não exclusivo deste.
Sua biodiversidade, se traduz em uma significada fonte de alimentação para várias espécies de animais marinhos e de água doce, além de apresentar um fauna, também com baixa diversidade específica, porém com muitos indivíduos, alguns deles de importância econômica como os caranguejo e as ostra. Neste ecossistemas se alimentam e reproduzem algumas espécies de mamíferos como o peixe boi e a lontra, aves como o bem te vi e vários peixes, moluscos e crustáceos.
Divisão em grupos:
Conforme o tempo que passa os animais neste ecossistema, sua fauna pode ser dividida em dois grupos distintos:
. O formado por animais residentes, ou seja, aqueles que passam toda sua vida no mangue, como os crustáceos, caranguejos e siris, que vivem em tocas na lama ou no fundo lamacento dos canais, se alimentando de restos de folhas e pequenas algas presentes nas raízes das árvores e sobre o sedimento.
Entre eles, os mais conhecidos são o caranguejo (Ucides cordatus), e também os siris, tanto o azul quanto o vermelho.
Outro representante desta categoria são os moluscos, os quais, alguns vivem enterrados na lama, como é o caso dos sururus, enquanto que outros se fixam às raízes do mangue, como as ostras, e outros ainda se encontram em galerias cavadas em pedaços de madeira, os turus. Podemos citar também como moluscos residentes no ambiente de manguezal, as lambretas, búzios, mexilhão, cracas.
Alguns insetos também fazem parte deste grupo, os mais conhecidos são as mutucas e os maruins. Algumas espécies de mariposas e de abelhas também estão incluídos neste grupo, as abelhas inclusive, estão sendo muito aproveitadas para a apicultura nos bosques e Avicennia.
. O formado pelos animais que semi-residem neste ecossistema, ou seja, são os que vivem no mangue durante uma fase de sua vida. Um dos representantes desse grupo é o camarão, que ao nasce, vem para o mangue ainda pequeno, a procura de proteção e alimento, retornando ao ambiente marinho após atingir o fase juvenil. Contudo, o pitu, deixa a água doce para procriarem no manguezal. Seus "filhotes" passam os primeiros estágios de vida ali, retornando mais tarde para os rios. Na categoria de semi-residentes, incluem-se também alguns répteis como o jacaré-de-papo-amarelo e algumas espécies de tartarugas e cagado, uma grande variedade de peixes que visitam os manguezais durante a maré cheia. Outros que normalmente frequentam esses ecossistemas são as aves e alguns mamíferos como as capivaras e queixadas.
Nos manguezais, alguns anfíbios também encontram refúgio e alimento, dentre outros os sapos, rãs e jias;
Buteo magnirostris ou Rupornis magnirostris (Gavião carijó), também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, inajé e indaié, é uma ave de pequeno porte da família dos acipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes do território brasileiro e ocorrendo também no México e na Argentina.
A espécie possui cerca de 36 cm de comprimento, com plumagem variando de cinza a marrom e negro nas partes superiores, peito cinza, asas com base das primárias ferrugíneas, partes inferiores barradas de canela, cauda com quatro ou cinco faixas escuras e o íris e o tarso amarelos. A alimentação consiste basicamente em insetos e aranhas, como também pequenos vertebrados. Em solo brasileiro a espécie normalmente é mais abundante. Vivem em casais os quais constrói ninhos com com cerca de meio metro de diâmetro no topo de árvores. A postura de em média é de 2 ovos os quais são depositados sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo macho.
Ao lado, selo regular (gavião carijó). Selo de uma série c/ 06 valores alusivos a Aves urbanas. Padrão CR$. Data de emissão 01/03/1994. RHM: 701. Mint.
Buteo magnirostris ou Rupornis magnirostris (Gavião carijó), também é conhecido pelos nomes de anajé, gavião-indaié, inajé e indaié, é uma ave de pequeno porte da família dos acipitrídeos, encontrado em diferentes ambientes do território brasileiro e ocorrendo também no México e na Argentina.
A espécie possui cerca de 36 cm de comprimento, com plumagem variando de cinza a marrom e negro nas partes superiores, peito cinza, asas com base das primárias ferrugíneas, partes inferiores barradas de canela, cauda com quatro ou cinco faixas escuras e o íris e o tarso amarelos. A alimentação consiste basicamente em insetos e aranhas, como também pequenos vertebrados. Em solo brasileiro a espécie normalmente é mais abundante. Vivem em casais os quais constrói ninhos com com cerca de meio metro de diâmetro no topo de árvores. A postura de em média é de 2 ovos os quais são depositados sobre um revestimento de folhas secas e incubada pela fêmea. Durante este período de cerca de um mês, a fêmea é alimentada pelo macho.
FDC oficial não circulado alusivo a 7ª Exposisição Filatelica Brasileira - BRAPEX 88 - Preservação da Estação Ecológica Juréia, com dois CBC datado em 10/12/1988 São Paulo - SP., um sobre o bloco em que um dos três selos mostra a Garça- branca-grande. Bloco RHM: 78.
Casmerodius albus, sin. Ardea alba (Garça-branca-grande), Conhecida como Garça-branca, é uma ave da ordem ciconiformes. Com vasta distribuição geográfica, vivem em regiões tropicais e subtropicais, exceto na Antártida. No Brasil, elas podem ser encontrada em todo território. Trata-se de uma ave completamente branca, a não ser pelo bico, longo e amarelado, que pode variar de cor conforme a espécie. Porém, as cores de bicos mais comuns são amarela, marrom e preta, as pernas e os dedos pretas e íris amarela. Mede, em média, 90 cm, pesam, de 3 a 5 quilos de acordo com a espécie e apresenta enormes egretes no período reprodutivo. A alimentação consiste em presas como peixes, pequenos anfíbios, crustáceos e outras espécies de animais aquáticos de pequeno porte. Depois de aproximar-se sorrateiramente com o corpo abaixado e o pescoço recolhido e bicar seu alimento, esticando seu longo pescoço. De hábitos diurnos, se recolhem nas copas de árvores altas no cair da tarde e a noite. Normalmente solitárias, formam bandos no período de reprodução. A fêmea costuma botar, em média, de 5 a 6 ovos.
Caiman yacare (Jacaré-do-pantanal ou jacaré-do-Paraguai), é uma espécie que habita a parte central da América do Sul, incluindo o norte da Argentina, sul da Bolívia e Centro-Oeste do Brasil, especialmente no Pantanal e rios do Paraguai. Em castelhano, o animal é denominado de jacaré-negro.
Colomesus psitacus (Mamaiacu ou baicus), é um peixe encontrado na costa do Atlântico, do Golfo de Paria até a foz do Rio Amazonas. Da família Tetaodontidae e gênero Colomesus a qual inclui duas espécies (Colomesus Psitacus e Colomesus Asellus). Apesar de terem tamanhos diferentes, as duas espécies superficialmente são similares, verde na região dorsal, branco no ventre e listras negras horizontais.
Os baiacus-papagaio ou listrado, como é chamado o Psitacus, é uma espécie euriana, se move livremente entre a água salgada e a água doce. Maior entre as duas espécie, chega a alcançar cerca de 30centímetros e ramente é criado em cativeiro devido ao seu tamanho e ser muito agressivo. Os baiacus-amazônico, como é denominado as espécies Asellus, é confinado a bacia do Rio Amazonas, do Brasil até ao Peru, mede em média 8 centímetros e tolera água salobra. A espécie possui a toxina saxitoxina. A carne da espécie Psitacus pode ser consumida, contudo, o figado precisa ser retirado cuidadosamente pois possui esta toxina letal aos seres humanos. As duas espécies possuem o hábito de se inflarem quando molestados.
. Centropomus undecimalis (Robalo). Comum em todo o litoral brasileiro, como em outros países. Normalmente pesando de 2 a 5 kg, pode atingir até 30 kg, com 1,5 metro de comprimento. Peixe de escamas também conhecido como camurim ou robalo flecha. Corpo com formato alongado, comprimido, boca ampla com mandíbula inferior saliente. Coloração do dorso acinzentada com reflexos esverdeados e o ventre esbranquiçado. Nadadeiras amareladas. A linha lateral é uma listra longitudinal negra que se estende ao longo do corpo até o final da nadadeira caudal. Carne é considerada de primeira com grande valor comercial. Frequenta canais, praias, pedras e manguezais principalmente de águas salobras. Normalmente sobem os rios para desovarem. Gostam de águas calmas, barrentas e sombreadas, e ficam próximos ao fundo. Sua tolerância a alteração da salinidade está relacionada com o seu processo reprodutivo, uma vez que o Robalo procura o deságue de rios no mar para concluir o seu ciclo reprodutivo. Não gostam de água fria, e aproveitam o movimento das marés e correntes para atacar as suas presas, principalmente na vazante. Vorazes carnívoros, alimentando-se de pequenos peixes e crustáceos, especialmente camarões e caranguejos. A reprodução da espécie corre do meio do verão ao final do outono, que é o período de sua maior incidência nos canais. Os alevinos chegam ao tamanho de 5 cm aos 45 dias de idade. A espécie está ameaçada pela a poluição, pesca e a destruição de seus habitat naturais, como o de reprodução.
Bibliografia.
Catálogo RHM. 2010.
Ao lado, selo retirado da mine-folha alusiva a série América - Preservação dos Manguezais e Zonas de Maré. Usado.
Pitangus sulphuratus, que provêm de pitanga guassu, ou seja, pitanga grande, forma pela qual os índios brasileiros tupi-guarani o chamavam; e do latim sulphuratus, pela cor amarela como enxofre no ventre da ave. O Bem-te-vi (em português brasileiro) ou Grande-Kiskadi (português europeu), é uma pequena ave passeriforme da família dos tiranídeos. A espécie é ainda conhecida pelos índios como pituã, pitaguá ou puintaguá. Outras acepções existentes são triste-vida, bem te vi, bem-te-vi-verdadeiro, bem-te-vi-de-coria, tiuí, teuí, tic-tiui e siririca (somente para fêmeas). A versão portuguesa da palavra se assemelha com a anglófona: great kiskadee. Na Argentina a ave é conhecida como bichofeo, vinteveo e benteveo; na Bolívia como frío, e qu'est -ce na Guina Francesa.
Os únicos representantes do género Pitangus eram o bem-te-vi e a espécie Pitangus lictor, porém actualmente só uma espécie enquadra-se neste gênero, o próprio bem-te-vi. A espécie Pitangus lictor agora é sinonímia da actual Philohydor lictor o bem-te-vizinho.
A escrita bem te vi não é reconhecida pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
A pequena ave de canto característico o qual lhe deu o nome, mede em media de 23,5 cm, pesa aproximadamente 60 gramas, possui a cauda preta, bico preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado, garganta (zona logo abaixo do bico) branca, ventre de plumagem com coloração amarelo vivo, uma listra branca no alto da cabeça e dorso escuro, é considerada como uma das mais populares no Brasil e uma das primeiras a vocalizarem o canto ao amanhecer.
Em termos de ambiente, normalmente a ave prefere matas ou capoeiras mais conservadas e manguezais. Contudo, se adapta muito às regiões campestres ou a cidades pouco arborizadas. Na época da reprodução constrói um ninho de capim que é colocado em uma forquilha. As vezes o ninho fica localizado em galhos sobre a água ou próximo a colmeias e formigueiros, garantindo, assim, uma proteção extra contra predadores. A fêmea põe de dois a três ovos que são esbranquiçados com pequenas pintas marrons. Alimenta-se de insetos capturados durante o voo e de pequenas frutas. Consideradas com uma das aves mais populares no Brasil, possuem o hábito de voarem geralmente sozinhas, mas podem ser vistas em grupos de três ou quatro indivíduos que se reúnem habitualmente em locais altos como galhos de árvores e até mesmo em antenas de televisão. Devido a sua fácil adaptação a qualquer ambiente, pode-se também facilmente vê-las cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas, mas raramente descem ao chão.
Ao lado, quadra de selos alusivos ao Guará, emitido em 20/02/2004 com CBC São Luís. RHM: 2563.
Eudocimus ruber (Guará), é uma ave ciconiforme da família da Threskiornithidae, também conhecida como íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro e guará-pitanga (do tupi awa';rá, "penas para enfeitar". A ave é considerada como uma das mais belas, por causa da cor de sua plumagem.
Presente em Trinidad e Tabago (onde é a ave nacional), na Colômbia, na Venezuela, nas Guianas e no litoral brasileiro, onde ocorrem em abundância no litoral do Amapá, em São Paulo, nos municípios de Cananeia, Iguapé e Cubatão, e também, grupos isolados em mangues do estado do Espírito Santo, mais especificamente na cidade de Guarapari.
Em media, a ave mede cerca de 50 a 60 cm. Possui bico fino, longo e levemente curvado para baixo. A plumagem é de um colorido vermelho muito forte, por causa de sua alimentação à base de um caranguejo que possui um pigmento que tinge as plumas. No cativeiro, com a mudança alimentar, as plumas perdem a cor e ficam com um tom cor-de-rosa apagado.
A reprodução normalmente ocorrem em colônias. Os ninhos são feitos no alto das árvores à beira dos mangues e lamaçais litorâneos. A fêmea põe 2 ou 3 ovos de cor cinza-oliváceo com manchas marrons.Os filhotes nascem marrons, mas ficam com o tom avermelhado-rubro por causa de sua alimentação que inclui caranguejos já mencionado.
Ao lado, selo retirado da mine-folha alusiva a série América - Preservação dos Manguezais e Zonas de Maré. Usado.
Aramides mangle (Saracura-do-mangue), também são conhecidas pelo nome de saracura-da-praia. São aves gruiforme, da família Ralldae, endêmica do Brasil, encontrada em manguezais e matas adjacentes dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.
Estas belas aves, possuem características bem peculiares, podem atingir cerca de 32 cm de comprimento, e em particular, o queixo e parte superior são cinza ou branco. O restante e o peito são vermelhos. Coroa, os lados da cabeça e pescoço são cinza. Uma característica não aparente é a linda coloração vermelho-alaranjada da parte proximal da maxila.
Sua alimentação consiste em alguns tipos de peixes e alguns crustáceos também, além de algumas espécies de artrópodes como caranguejos de manguezais.
Máximo Postal particular não circulado alusivo a série Preservação dos Manguezais e Zona de Maré, emitido em 05/06/2004. CBC Joinville-Santa Catarina-Brasil sobre um dos cinco selos que compõe a mine-folha.
Platalea (Ajaia) ajaja (Colhereiros), é uma ave belíssima, muito procurada pelos traficantes, habitante de praias lamacentas do litoral e dos rios, manguezais, brejos, lagos, veredas e matas ciliares. Ocorre desde a região neotropical dos Estados Unidos até o nordeste da Argentina. No Brasil, ocorrem grandes populações na região do Pantanal, mas, a ave está amplamente distribuído em todo território nacional. Mede cerca de 87 cm e sua envergadura é de 130 cm. Possui plumagem rósea, adquirida após o terceiro ano de vida, caracteriza-se pela forma do bico, que é largo e achatado tendo a forma de uma “colher”, daí vem o nome de – colhereiro. Machos e fêmeas são similares, mas possuem algum dimorfismo sexual, ou seja, machos são maiores e adquirem muda nupcial, apresentando tons fortes de rosa nas asas durante o período de acasalamento. Normalmente vivem em bandos a procura de peixes, insetos, moluscos, crustáceos, cracas e larvas em locais de pouca profundidade, mergulhando e sacudindo a "colher" do bico lateralmente, peneirando a água. Voam com o pescoço levemente curvado para baixo, com as asas em forma de concha, misturando-se com outras espécies.
No período de reprodução, entre os meses de Julho a Outubro, a ave nidifica em colônias mistas com outras aves, associando-se em especial com o cabeça-seca. Seus ninhos costumam ficar na parte mais interna e baixa das árvores, sendo uma das últimas das espécies coloniais a reproduzir-se. Como o cabeça-seca, a altura da cheia anterior afeta a disponibilidade de alimento e a reprodução em uma determinada colônia. Normalmente, as fêmeas colocam três ovos que depois de 24 dias de incubação nascem os filhotes, são alimentados pelos pais até saírem do ninho. Quando saem, já estão emplumados, mas em tons rosa claro, quase branca, e no período aproximado de cinco anos vai mudando, pouco a pouco, até alcançar a plumagem adulta.. Normalmente o casal permanece junto dos filhotes dentro do ninho.
Devido o desconhecimento da atual população, a destruição do habitat natural e o tráfico de animais, a espécie encontra-se muito ameaçada.
Ao lado, selo da série Preservação da Fauna e da Flora - Jacaré do Pantanal - Caiman yacaré - Mato Grosso, emitido em 17/06/1975. RHM: 894. Usado.
A espécie normalmente mede cerca de dois a três metros de comprimento e seu padrão de coloração é bastante variado, sendo o dorso particularmente escuro, com faixas transversais amarelas, principalmente na região da cauda. Mesmo com a boca fechada, o animal deixa ver muitos dentes, pelo que é por vezes também denominado de jacaré-piranha. A sua dieta é constituída por peixes, moluscos e crustáceos. Suas fezes servem de alimento para muitos peixes.Na época de reprodução, a fêmea põe seus ovos, que podem ser uma quantidade de 20 a 30 dentro de um ninho construído na mata nos meses de Janeiro a Março e o período de incubação dura em média de 70 a 80 dias. A temperatura corporal do jacaré-do-pantanal é de 25 a 30 graus.Medem em média entre 1,5 metros e 2,5 metros mas já foram capturados exemplares com mais de 3,5 m. Caracterizam-se por possuírem uma mordida forte, podendo partir o casco de uma tartaruga com extrema facilidade.
. Caiman latirostris (jacaré-de-papo-amarelo), é uma espécie típica da América do Sul. A espécie normalmente habita as florestas tropicais, preferindo as áreas de baixada, em lagoas, lagos, manguezais e rios. É um animal carnívoro que normalmente vive cinquenta anos.
São conhecidos por este nome pois durante a fase de acasalamento o animal costuma ficar com a área do papo amarelada.
Sua alimentação consiste em crustáceos e pequenos mamíferos. Contudo, eventualmente, os animais de maior porte, podem atacar presas maiores. Seu alimento principal consiste em certos moluscos gastrópode disseminadores de algumas moléstias nas populações ribeirinhas. Desta forma, nos ambientes onde o jacaré foi eliminado, cresce a incidência de barriga de água entre a população que reside próximo aos rios.
O acasalamento ocorre na terra ou em charcos com pouca água. A fêmea coloca em média, 25 ovos num ninho construído entre a vegetação, próximo à água, e cobre os mesmos com folhas secas e areia. Após a postura, a fêmea torna-se mais agressiva e nunca se afasta dos ovos, pois, estes podem ser depredados por animais como o teiú, quati e o guaxinim. Ao nascerem, após aproximadamente 75 dias, os filhotes se dirigem rapidamente para a água, fugindo de predadores como gaviões e outras aves.
Ao lado, selo alusivo a Proteção à Natureza - Parque Nacional da Amazônia. Série c/ 03 selos. Data de emissão: 05/06/1979. RHM: 1091. Mint.
Peixe-bois, vacas-marinhas ou manatis, constituem uma designação comum dos mamíferos aquáticos, sirênios, como os dugongos, mas da família dos triquequídeos (Trichechidae). Possuem um grande corpo arredondado, com aspecto semelhante ao das morsas. O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) pode medir até quatro metros e pesar 800 quilos, enquanto o amazônico (Trichechus inunguis) é menor e atinge 2,5 metros e pode pesar até 300 quilos.
Habitam geralmente em águas costeiras de pouca profundidade, estuários quentes e pântanos, enquanto o peixe-boi-da-amazônia habita apenas em águas doces das bacias dos rios Amazonas e Orinoco. A Florida é a localização mais ao norte onde vivem, pois a sua baixa taxa metabólica torna-se difícil no frio e não sobrevivem abaixo dos 15 °C.
Há três espécies de peixe-boi:
. Peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis), vive no Atlântico, habita as águas doces e costeiras do oeste da África;
. Peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), também conhecidos como manatis, tem ampla distribuição nas Américas, indo desde o México, aos Estados Unidos, vivendo nas ilhas da América Central, na Colômbia, Venezuela, Guianas, Suriname e Brasil.
. Peixe-boi-amazônico (Trichechus inunguis), são animais fluviais e vivem nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
Uma quarta espécie de peixe-boi (T. bernhardi), foi encontrado no Brasil. Contudo, vários pesquisadores afirmam ser um peixe-boi amazônico imaturo.
No Brasil, o peixe-boi-marinho habitava do Espírito Santo ao Amapá, porém devido à caça indiscriminada, a espécie desapareceu da costa do Espírito Santo, Bahia e Sergipe.
Normalmente, vivem tanto em água salgada quanto em água doce. Mas o peixe-boi amazônico só existe na bacia do rio Amazonas, no Brasil, e no rio Orinoco, no Peru, vive somente em água doce.
Por serem animais muito mansos, são facilmente caçados. Por este motivo, todas as espécies encontram-se ameaçadas de extinção e estão protegidas por leis ambientais em diversas partes do mundo. No Brasil, o peixe-boi é protegido por lei desde 1967 e a caça e a comercialização de produtos derivados do peixe-boi é crime que pode levar o infractor a até dois anos de prisão. São animais de hábitos solitários, raramente vistos em grupo fora da época de acasalamento.
Ao lado, selo alusivos a Animais Amazônicos - Lontra. Série c/ 03 selos. Data de emissão: 05/09/2008. RHM: 2765. Usado.
Lontra longicaudis (Lontra). Mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. São habitantes da Europa, Ásia, África, parte da América do Norte e América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Normalmente o animal vive próximo ao litoral próximo aos rios e manguezais onde procuram alimentos que consistem em peixes, crustáceos, répteis e algumas vezes pequenas aves e mamíferos.
Lontra longicaudis (Lontra). Mamífero da sub-família Lutrinae, pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. São habitantes da Europa, Ásia, África, parte da América do Norte e América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina. Normalmente o animal vive próximo ao litoral próximo aos rios e manguezais onde procuram alimentos que consistem em peixes, crustáceos, répteis e algumas vezes pequenas aves e mamíferos.
Geralmente possuem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento, cujo período de gestação dura cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes.
O animal na fase adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento, incluindo a cauda e chega a pesar até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em larga escala a lontra faz parte da lista de animais que estão em risco de extinção, principalmente pelo alto valor da sua pele e a depredação do habitat em que o animal está adaptado.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento tármico. O corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante seis minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.
Reconhecendo os recursos pesqueiros como sendo indispensáveis à subsistência tradicional das populações das zonas costeiras, entre as várias espécies de peixes existentes nos manguezais, destacam-se:
Ao lado, quadra alusiva a Peixes Brasileiros de Água Doce. Série c/04 selos. CPD Rio de Janeiro - RJ com data de emissão 02/05/1975. RHM: 888.
Os baiacus-papagaio ou listrado, como é chamado o Psitacus, é uma espécie euriana, se move livremente entre a água salgada e a água doce. Maior entre as duas espécie, chega a alcançar cerca de 30centímetros e ramente é criado em cativeiro devido ao seu tamanho e ser muito agressivo. Os baiacus-amazônico, como é denominado as espécies Asellus, é confinado a bacia do Rio Amazonas, do Brasil até ao Peru, mede em média 8 centímetros e tolera água salobra. A espécie possui a toxina saxitoxina. A carne da espécie Psitacus pode ser consumida, contudo, o figado precisa ser retirado cuidadosamente pois possui esta toxina letal aos seres humanos. As duas espécies possuem o hábito de se inflarem quando molestados.
. Centropomus undecimalis (Robalo). Comum em todo o litoral brasileiro, como em outros países. Normalmente pesando de 2 a 5 kg, pode atingir até 30 kg, com 1,5 metro de comprimento. Peixe de escamas também conhecido como camurim ou robalo flecha. Corpo com formato alongado, comprimido, boca ampla com mandíbula inferior saliente. Coloração do dorso acinzentada com reflexos esverdeados e o ventre esbranquiçado. Nadadeiras amareladas. A linha lateral é uma listra longitudinal negra que se estende ao longo do corpo até o final da nadadeira caudal. Carne é considerada de primeira com grande valor comercial. Frequenta canais, praias, pedras e manguezais principalmente de águas salobras. Normalmente sobem os rios para desovarem. Gostam de águas calmas, barrentas e sombreadas, e ficam próximos ao fundo. Sua tolerância a alteração da salinidade está relacionada com o seu processo reprodutivo, uma vez que o Robalo procura o deságue de rios no mar para concluir o seu ciclo reprodutivo. Não gostam de água fria, e aproveitam o movimento das marés e correntes para atacar as suas presas, principalmente na vazante. Vorazes carnívoros, alimentando-se de pequenos peixes e crustáceos, especialmente camarões e caranguejos. A reprodução da espécie corre do meio do verão ao final do outono, que é o período de sua maior incidência nos canais. Os alevinos chegam ao tamanho de 5 cm aos 45 dias de idade. A espécie está ameaçada pela a poluição, pesca e a destruição de seus habitat naturais, como o de reprodução.
. Centropomus paralellus (Robalo Peva). Peixe de escamas também conhecido como camurim-corcunda, com corpo esguio relativamente comprimido, mais alto que o do robalo-flecha, marcado por uma longa linha lateral negra, muito bem definida, e suas nadadeiras são amareladas. Apresenta o dorso cinza esverdeado e os flancos prateados. É menor que o robalo-flecha, alcançando cerca de 50 cm de comprimento e 5 kg. Possuem magnífica carne e é muito apreciado. Habitantes de toda a costa brasileira de águas rasas, salgadas e salobras, águas de mangue, ilhas, rios costeiros, canais, baías, estuários e lagoas. Podendo também ser encontrados quilômetros acima da foz de rios. Contudo, não gostam de águas frias, com menos de 16º C. Aproveitam movimentos de marés e correntes para atacar pequenos peixes, que são arrastados das raízes do mangue para locais um pouco mais fundo, na vazante. Carnívoros e muito vorazes, alimentam-se de peixes e crustáceos. Reproduzem no meio do verão até o final do outono. Assim como o Centropomus undecimalis, a espécie está emaçada pela pesca predatória, destruição do habitat e poluição.
. Cetengraulis edentulus (Sardinha boca torta). Diferente da sardinha verdadeira, ocorre em todo o litoral brasileiro, em regiões semi-abertas, como baías e estuários próximos aos manguezais ou no interior destes. Possui coloração prateada com pontas das nadadeiras dorsal e caudal escuras. A espécie apresenta ciclo de vida relativamente curto e também atinge menor tamanho que a sardinha verdadeira. Em geral, alcançam cerca de 17 centímetros de comprimento. Por possuírem muita espinha, mesmo tendo uma carne saborosa, são pouco apreciada. Contudo, são largamente utilizadas nas industrias de enlatados.
A espécie adulta, normalmente forma grande cardume entre os meses de Outubro a Janeiro, na zona interna de baías, provavelmente para reproduzirem-se. A desova em geral ocorre nas zonas costeiras da plataforma com os ovos e formas larvais sendo transportados para baías onde encontram melhores condições de proteção e disponibilidade de alimento. Serve de alimento a muitas espécies de peixes e aves marinhas. Visando suprir as deficiências da pesca da sardinha verdadeira, a sardinha de boca torta vem sendo nos últimos anos intensivamente ameaçada pela pesca indiscriminada com o objetivo de industrializados e comercializados, principalmente na região Nordeste. A poluição e a destruição do habitat natural, também são outros grandes fatores de ameaça à espécie.
. Mugil cephalus (Tainha). Peixe de escamas com corpo alongado e cilíndrico . Cabeça um pouco deprimida e boca pequena. Olhos parcialmente cobertos por tecido adiposo. As escamas são grandes, do tipo cicloide, e apresentam pequenas máculas escuras que formam listas longitudinais ao longo do corpo. Não possui linha lateral. Nadadeira caudal furcada (em forma de forquilha). A coloração é prata azulada nos flancos, sendo o dorso mais escuro. Chega as 10 kg de peso e 1 m de comprimento. É peixe de grande importância econômica, ocorrendo em todo o litoral brasileiro, normalmente em locais de águas calmas e quentes das regiões costeiras próximas a costões rochosos, ao longo de praias de areia, manguezais e canais. Pelágica, forma grandes cardumes e realiza migração reprodutiva, quando entra nos estuários. Reproduzem normalmente no inverno, desovando na água doce. Ovíparo com fecundação externa. Contudo, apesar de reproduzir-se bastante, sua população é prejudicada pela poluição e destruição do habitat. A alimentação da espécie, é normalmente composta de plâncton, pequenos organismos, plantas flutuantes e algas que raspa das pedras do fundo.
. Megalops atlanticus (Tarpon). Peixe de escamas grandes com corpo alongado e comprimido. Boca grande e um pouco inclinada. A mandíbula inferior sobressai para fora e para cima, os dentes são pequenos e finos e a borda do opérculo é uma placa óssea. Coloração prateada, sendo o dorso cinza azulado, variando de claro a quase preto. Os flancos e o ventre são claros. Nas águas escuras, pode ficar dourado ou marrom. Possui respiração aérea. A bexiga natatória auxilia na respiração, permitindo que suporte água salobra e doce estagnada e sem oxigênio. Tais águas estão livres de predadores e oferecem refúgio para os jovens. Em media, a espécie alcança mais de 2 metros de comprimento quando adultos e chegam a pesar cerca de 150 Kg. Habitam regiões costeiras e estuarias de águas quentes, rasas e calmas, manguezais e baías. Também pode ser encontrada em alto mar, principalmente nos períodos de reprodução, quando migra em grandes cardumes. Normalmente são mais abundantes na região Norte e Nordeste do Brasil. Mas, também, são encontradas no Sudeste. Em tais águas, a espécie fica livre de predadores e oferecem refúgios para os jovem. Pelágicos, Realizam migrações na época de reproduzirem. A alimentação da espécie é normalmente composta de sardinhas, enchovas, tainhas, entre outras. Como outras espécies, o Tarpon também se encontram ameaçados pela a poluição, pesca e a destruição de seus habitat naturais, como o de reprodução.
. Haemulon plumierii (Cocoroca). Peixe de escamas que pode atingir 50 cm de comprimento e 1 kg de peso. Corpo moderadamente alto e um pouco achatado. Boca grande. Coloração cinza bronzeada clara e uniforme em todo o corpo, apresentando na cabeça pequenas pintas e listras azuis e amarelas claras que, estranhamente, desaparecem quando o peixe morre. Habitantes de águas asas e quentes, vive em vários tipos de fundo, incluindo áreas coralíneas, rochosas e arenosas. Frequenta mangues, canais, costões, lajes e parcéis situados próximos da costa. Normalmente ocorrem nas regiões do Nordeste até o Sudeste e são encontrados em grandes cardumes durante o dia. Um fato curioso da espécie consiste em emitirem um ronco quando são retirados da água. A alimentação normalmente é composta de pequenos peixes, crustáceos, moluscos, pequenos invertebrados e algas. Por possuírem uma carne muito saborosa, a espécie se encontra muito ameaçada devido a pesca indiscriminada. A poluição e destruição dos estuários naturais, também são outros fatores de ameaça à espécie.
. Isopisthus parvipinnis (Pescadinha). Peixe de escamas muito comum com corpo é alongado e comprimido. Nadadeira dorsal espinhosa bem afastada da mole. Boca terminal, com um par de caninos anteriores muito desenvolvido no maxilar superior e nenhum grande no inferior. Base da nadadeira anal de tamanho similar ao da base da dorsal mole. Nadadeira caudal truncada. Coloração prateada em geral, com dorso azulado. Nadadeiras pálidas e uma mancha pouco nítida na base da peitoral. Quando adultos, Atingem cerca de 25 cm comprimento. Embora relativamente pequena, sua carne é muito apreciada. A espécie normalmente são encontradas em todo o litoral brasileiro. em águas costeiras de 1 a 50 metros , sobre fundos de lodo, areia ou cascalho, da superfície ao fundo, desde mangues e zonas estuarias a mar aberto. Vorazes, possuem o hábito de formarem grandes cardumes, principalmente durante a noite. Reproduzem-se na primavera e verão, as larvas se desenvolvem em águas rasas e de baixa salinidade. Costumam desovar mais de uma vez ao ano, entre os meses de Dezembro à Abril. A alimentação consiste em pequenos peixes de superfície e camarões de fundo. Há evidências que demonstram haver tendência ao canibalismo entre a espécie. A poluição, pesca predatória e destruição do habitat são os principais fatores que ameaçam a espécie.
. Cynoscion acoupa (Pescada amarela). Peixe de escamas com corpo alongado, subcilíndrico pouco comprimido, cabeça moderada, sem barbilhão no queixo. Boca inclinada, o maxilar inferior projetando-se um pouco à frente do superior. Dentes caninos com um par anterior no maxilar superior maior que os demais. Dorsal espinhosa e mole com profundo entalhe entre elas, mas unidas na base, bastante próximas. Escamas ctenoides, rastros longos. Caudal romboidal em adultos. Linha lateral prosseguindo pelos raios centrais da caudal, como toda a família. Segundo espinho da dorsal maior que os demais, característica da espécie coloração amarela .Pode alcançar 1 metro de comprimento e 30 Kg de peso. Por possuírem uma carne saboroso a espécie é muito apreciada como alimento, sendo assim, importante na pesca comercial. Possui hábitos costeiros, frequentando desde lagoas salobras até grandes baías abertas, sendo muito comuns em canais, estuários e mangues. Geralmente, são encontradas nos fundos de lodo, areia e cascalho, em profundidades que pode variar de 1 a 35 metros. Normalmente costumam entrar nos nos manguezais a procura de alimentos. Durante o dia são pouco ativas. A alimentação é composta de crustáceos e pequenos peixes. A reprodução ocorre durante a primavera ou no verão. As larvas se desenvolvem em águas rasas e de baixa salinidade. Sua principal ameaça consiste na pesca predatória, a poluição e destruição do habitat.
. Albula vulpes (Ubarana Rato). É um dos peixes mais procurados do mundo pelos pescadores esportivos, devido à sua força descomunal. Muitos, inclusive, afirmam que são os peixes de maior relação força/peso. Boca bastante afilada, inferior, o que lhe rendeu este nome, as ubaranas rato podem atingir um 1 m de comprimento e quase 10 Kg. Corpo delgado, fusiforme, comprimido. Focinho cônico, estendendo-se sobre a boca, cartilaginoso e pontiagudo. Ventre liso, sem escamas. Possuem coloração prateada, tendendo para azul-esverdeado, com nadadeiras dorsal e caudal mais escurecidas, tendendo para o cinza-chumbo. Ocorrem no litoral norte e nordeste do Brasil, de águas rasas estuarinos, mangues e bocas de rios. Tolera águas com baixo teor de oxigênio. Costumam nadarem em águas tão rasas que muitas vezes as pontas de suas nadadeiras ficam à mostra. Peixe muito arisco. Formam cardumes de até 100 indivíduos. Crustáceos, moluscos e pequenos peixes são suas principais alimentação. Atingem a maturidade sexual aos 2 anos. Tubarões e barracuda são os seus principais predadores. A poluição, pesca predatória e destruição do habitat são os fatores que mais ameaçam a espécie.
. Bagre Amarelo. Muito comum no Oceano Atlântico é encontrado em praias, estuários, manguezais e foz de rios. Desova em água doce, e não são encontrados em águas profundas. Nadam sempre em grupo. Peixe de água salgada é a única espécie do sudeste do Brasil com dentes palatinos granulares grandes, arredondados e aproximadamente molariformes. Possui coloração no dorso azul-prateada e o abdômen amarelo. Pode atingir aproximadamente 800 g de peso e o tamanho de varia entre 25 a 30 cm. O tamanho mínimo para abate é de 12 cm; o formato mais vulgar dos bagres, é o subfusiforme. O corpo é alongado, não possui escamas e é comprimido e achatado na parte inferior. A nadadeira dorsal é pequena e suportada por um espinho grande e serrilhado com sete raios moles. A nadadeira peitoral é moderada, apresenta acúleo fortemente denticulado, e a adiposa é pequena, com a extremidade orlada a negro, enquanto que as outras são esbranquiçadas. A caudal é desenvolvida, com grande dimensão e bifurcada. A barbatana anal é composta por 22 a 28 raios. A fêmeas possuem barbatanas ventrais maiores que as dos machos. Mesmo sendo sua carne muito apreciada sua ameaça consiste na destruição do habitat.
Selos retirado da mine-folha alusiva a série América
Preservação dos Manguezais e Zonas de Maré.
De fácil adaptação a qualquer tipo de água, até mesmo em águas sujas e poluídas, os caranguejos são artrópodes pertencentes ao Subfilo (ou Superclasse) Crustácea, Classe Malacóstraca e Ordem Decapoda ou Brachyura, que em alguns sistemas de classificação se apresenta como Infraordem Brachyura. Caracterizados por sua formação morfológica, em que consiste geralmente no corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen. Possuem membros articulados, um par de antenas, um par de mandíbulas, dois pares de maxilas e uma carapaça protetora, o exoesqueleto, formado por sais de cálcio que envolve grande parte do corpo, exceto o caranguejo-ermitão, que não dispõe desta carapaça protetora e para se protegerem, utilizam a concha vazia de caracóis. Todas as espécies possuem cinco pares de patas, (pereópodes), sendo que, o primeiro dos quais, normalmente transformado em fortes pinças. Os olhos articulados são localizados na extremidade da cabeça e ligados ao uma estrutura móvel e normalmente o abdômen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se unem na parte dobrada do abdômen e nas fêmeas são utilizados para a proteção dos ovos.
Em média, pesam 1 quilo, medem de 08 a 20 centímetros, mas algumas espécies podem alcançar até 20 quilos.
Normalmente, a maior parte deles habitam todas as regiões litorâneas do mundo, contudo algumas espécies podem ser encontrados em áreas de manguezais.
A alimentação consiste principalmente em peixes ou qualquer outra matéria orgânica morta.
A coloração é variável, mas são mais facilmente encontrados em tons amarelos, vermelhos, marrons e azulados.
Muito semelhantes aos siris, a diferença entre eles consiste em suas patas locomotoras: as dos siris apresentam-se em forma de pá, auxiliando na natação; e nos caranguejos, elas se apresentam em forma de unha, auxiliando na locomoção terrestre.
A reprodução é sexuada e o período do acasalamento ocorre após a fêmea trocar de carapaça. Depois da cópula, os ovos ficam localizados no pleópodes da fêmea. Ao eclodirem, as larvas crescem e se desenvolvem flutuando na água.
Assim como os siris e os camarões, os caranguejos são muito utilizados na culinária, em diversos pratos e aperitivos e importantes fonte de geração de renda de comunidades que vivem próxima aos manguezais. Entretanto, os fatores climáticos, o avanço imobiliário e a construção de portos em áreas de mangues, com a consequente perda de habitats, a poluição e a captura indiscriminada e não seletiva dos caranguejos, incluindo aí, até mesmo, a utilização de seus filhotes como isca para a pesca de peixes, podem comprometer suas populações. Quanto a este último aspecto, trabalhos de Educação Ambiental visando à sustentabilidade dessa atividade e garantias de melhores condições de vida às pessoas que estão inseridas em tal contexto são medidas que podem ser muito eficazes.
Em Outubro de 2010, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Emprapa), emitiu um selo de certificação, o Caranguejo Verde, para ser fixado a tais crustáceos cujos processos de captura, estocagem, transporte e venda tenham sido feitos em condições satisfatórias. A iniciativa põe em evidência uma série de desafios, até mesmo, a inclusão e a capacitação das pessoas envolvidas no processo.
Sua importância.
Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira. Por essa razão, constituem-se em ecossistemas complexos e dos mais férteis e diversificados do planeta. A sua biodiversidade faz com que essas áreas se constituam em grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies típicas desses ambientes, como para animais, aves, peixes, moluscos e crustáceos, que aqui encontram as condições ideais para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo, quer tenham valor ecológico ou econômico.
Sua importância.
Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira. Por essa razão, constituem-se em ecossistemas complexos e dos mais férteis e diversificados do planeta. A sua biodiversidade faz com que essas áreas se constituam em grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies típicas desses ambientes, como para animais, aves, peixes, moluscos e crustáceos, que aqui encontram as condições ideais para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo, quer tenham valor ecológico ou econômico.
Em que consiste à pesca, os manguezais produzem mais de 95% do alimento que o homem captura no mar. Por essa razão, a sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
Com relação à dinâmica dos solos, a vegetação dos manguezais serve para fixar os solos, impedindo a erosão e, ao mesmo tempo, estabilizando a linha de costa.
As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos. Constituem ainda importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas, por exemplo, como aquelas por metais pesados.
A destruição dos manguezais gera grandes prejuízos, inclusive para economia, direta ou indiretamente, uma vez que são perdidas importantes frações ecológicas desempenhadas por esses ecossistemas. Entre os problemas mais observados destacam-se o desmatamento e o aterro de manguezais para dar lugar a portos, estradas, agricultura, carcinicultura estuaria, invasões urbanas e industriais, derramamento de petróleo, lançamento de esgotos, lixo, poluentes industriais, agrotóxicos, assim como a pesca predatória, onde é muito comum a captura do caranguejo-ucá durante a época de reprodução, ou seja nas "andadas", quando torna-se presa fácil. É preciso conhecer e respeitar os ciclos naturais dos manguezais para que o uso sustentado de seus recursos seja possível.
Utilização sustentável dos manguezais.
Muitas atividades podem ser desenvolvidas no manguezal sem lhe causar prejuízos ou danos, entre elas podemos destacar:
. Pesca desportiva, artesanal e de subsistência, desde que se evite a sobre pesca, a pesca de pós-larvas, juvenis e de fêmeas ovadas;
Utilização sustentável dos manguezais.
Muitas atividades podem ser desenvolvidas no manguezal sem lhe causar prejuízos ou danos, entre elas podemos destacar:
. Pesca desportiva, artesanal e de subsistência, desde que se evite a sobre pesca, a pesca de pós-larvas, juvenis e de fêmeas ovadas;
. Utilização da madeira das árvores, desde que se assegure o seu reflorestamento;
. Cultivo de ostras e de outros organismos aquáticos;
. Cultivo de plantas ornamentais como as orquídeas e as bromélias;
. Criação de abelhas com o objetivo de produção de mel;
. Desenvolvimento de atividades turísticas, recreativas, educacionais e de pesquisas científicas.
Preservação da Mata Atlântica - Homenagem a Margaret Mee (bromélias).
Data de emissão: 05/06/1992. RHM: 1805/1808. Mint.
Série alusiva a Orquídeas Brasileiras - ESPAMER 19880.
Data de emissão: 03/10/1980. RHM: 1162/1165. Mint.
Exemplos de uma utilização sustentável.
. O manguezal do Itacurubi, na Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, é considerado um dos maiores mangues urbanos do mundo, possui passarelas e placas informativas para os seus visitantes. Entretanto, atualmente essa não é a realidade do local, as passarelas encontram-se quebradas, com partes em madeira caídas dentro do próprio mangue e as placas informativas grafitadas e muito deterioradas pela ação do tempo.
. Reserva Extrativista Marinha do Pirajuba, situada próximo ao Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, onde é feito a coleta de mariscos pela população local.
Elaborado por: Lúcio Carvalho.
Catálogo RHM. 2010.
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