1978. Republica de São Marino.
Cartão Postal não circulado alusivo ao Santo Sudário.
Definição.
O Sudário de Turim, é uma peça que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de forma consistente com a crucificação. O Sudário está guardado fora das vistas do público, na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim (Itália), desde cerca de 1578. Desde 1983, pertence ao Vaticano, depois de uma doação de proprietários da casa de Saboia. O Sudário é raramente exibido ao público, a última exposição foi no ano 2000 quando atraiu mais de 1 milhão de visitantes.
Pela primeira vez no Brasil, no período de 30 de Março a 30 de Junho deste ano, esteve exibida uma réplica no Pallacion Schopping Center, na Avenida Presidente Kennedy, 4121, piso L 3. Curitiba - PR.
Com a extensão exata de 8 x 2 cúbitos sérios, ou seja, 4,41 metros por 1,13, o Santo Sudário é uma peça de linho confeccionado em um rudimentar tear manual, entretanto possui um excelente acabamento, no qual as linhas horizontais transpõem por três linhas verticais e por sob uma em uma formação de ziguezague, denominado de “espinha de peixe”.
História.
Não obstante do padrão têxtil do Sudário só ter surgido na Europa no século XVI, ele já era muito confeccionado em países do oriente como Egito e Síria.
Além das medidas têxtil coincidirem com as que eram utilizadas pelos judeus no século I dC. Observa-se que o tear a qual foi utilizado para a confecção do Sudário era de alguma localidade judaica devido não haver vestígios de outro tipo de fibra têxtil, como a lã. A mistura de outro tipo de fibra era proibida na Palestina.
O Sudário contém a imagem de um corpo masculino, frente e costa. Verifica-se que a metade do tecido ficava sob o corpo e a outra teria passado sobre a cabeça, cobrindo a fronte.
Ao longo do tecido, foram observado várias manchas, que ao serem analisadas, comprovaram ser sangue humano do tipo AB, fator sangüino muito raro entre os europeus. A analise também detectaram que o tecido esteve em contato com o corpo por cerca de 30 a 40 horas, continha cromossomas X e Y, componentes do DNA masculino e que havia a presença da substância orgânica bilirrubina, cicatrizante produzido pelo fígado humano a partir dos globos vermelhos, quando o corpo é gravemente traumatizado.
O fato de não haver a mínima alteração nas manchas de sangue devido a interrupção do contato do tecido com o corpo, é inexplicável.
Na analise também foram verificado 77 tipos de pólen, sendo que a metade deles pertence a plantas que só existe na Palestina, e vestígios terroso cuja composição é semelhante ao solo encontrado em grutas de Jerusalém.
Em meio às partículas de pó retiradas do tecido do Sudário, foram verificado a existência de aloés e mirra, substância aromáticas muito utilizadas na antiguidade e um composto químico muito utilizado na Palestina para a desidratação de cadáveres em processo semelhantes ao de mumificação dos egípcios.
No final do século 19, notou-se que a imagem do Sudário era mais visível num negativo fotográfico do que a olho nu, quando em 1898, Secondo Pia tirou a primeira fotografia do tecido. O fato passou a intrigar os pesquisadores do Sudário e deu origem a várias polêmicas quanto a origem e a identidade da pessoa que fora envolvida no tecido.
Mais recententemente, engenheiros da NASA submeteram uma foto do Sudário ao analisador de imagem VP8, projetado para reconstruir o relevo dos planetas a partir de fotos enviadas por satélites. O resultado da análise foi a imagem do corpo tridimensional, ao contrário do que ocorria com uma fotografia.
Muitos católicos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo no momento de seu sepultamento. Entretanto, mesmo após várias pesquisas, ainda não se sabe como a imagem foi criada, como se manteve no tecido até hoje e de quem realmente era a pessoa envolvida no tecido.
Elaborado por: Lúcio Carvalho.
Lúcio.
ResponderExcluirQualquer assunto pode se tornar em um magnífico trabalho se for elaborado por uma mente criadora.
Siga assim.