quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mata Atlântica.

A Mata Atlântica vista através da filatelia.


Introdução.

De modo geral, quando comentamos sobre o hábito e gosto de colecionar selos postais brasileiros, nos surpreendemos com a grande varieda de emissões que estão ou não intimamente relacionadas a Mata Atlântica. E, para quem curte a filatelia, vale apenas conferir a pequena amostra aqui reunida referente de forma direta ou indireta a este bioma presente na maior parte no território brasileiro, abrangendo também parte da Argentina e do Paraguai.

No período do descobrimento, sua formação recobria um vasta extensão territorial da costa e algumas áreas mais interiores do território brasileiro. Todavia, ao longo de cinco séculos, ela vem gradativamente sendo devastada pelo processo de ocupação urbana e pelo aproveitamento econômico com consequências fatais para a flora e a fauna. Mas, complexa como uma máquina em constante movimento, ela persiste viva em algumas áreas, e já foi fonte de inspiração utópica para o surgimento do mito do paraíso terrestre em obras como as de Tommaso Campanella e Bacon. Neste contexto, há relatos antigos que falam de uma floresta densa aparentemente intocada, apesar de habitada por vários povos indígenas com populações numerosas.
    
Bloco alusivo a 8ª Exposição Filatélica Brasileira-BRAPEX 1991. Data de emissão: 12/10/1991. RHM: 88. Mint.

Atualmente existe pouquíssimo área em sua formação original. A maior parte está situada nas encostas das regiões sul e sudeste. Sua preservação só foi possível devido ao relevo acidentado, que dificulta o acesso, e pelas políticas governamentais de preservação.

A Mata Atlântica abriga espécies de árvores que podem atingir 20 a 30 metros de altura, uma diversidade considerável de epífitas, como as bromélias e as orquídeas, além de uma vasta fauna. A Mata Atlântica não deve ser confundida com a Floresta Amazônica, ou a Selva Amazônica, outro bioma presente na América do do Sul.

Considerada um dos ecossistemas mais ricos em biodiversidade do planeta. A riqueza deve-se em grande parte, às diferenças de altitude, temperatura, iluminação, pluviosidade e ao solo existente ao longo das áreas em que ela está presente.

A Mata Atlântica foi considerada como a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, principalmente em território brasileiro. A formação original, cobria toda a linha do litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste, chegava até a Argentina e o Paraguai, cobrindo trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Mas devido ao desmatamento, principalmente a partir do século XX, atualmente encontra-se totalmente reduzida. Contudo, mesmo que limitada a poucos fragmentos, na maioria não contínuo, ela ainda sustenta uma vasta biodiversidade e é considerada como uma das maiores florestas de clima tropical e subtropical no mundo.


Características do desmatamento.

A área original da Mata Atlântica abrangia total ou parcialmente dezassete estados (1.290.692,46 Km²), isto é, 15% do território nacional. Atualmente, ocupa não mais que 95.000 km², 7,3% de sua área original.


Ecossistemas do Bioma da
Mata Atlântica.

Definição elaborada em 1992 pelo CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente):

. Floresta Ombrófila Inglesaria,
. Floresta Ombrófila Aberta,
. Floresta Estacionamento de quatro Decidual;
. Floresta Estacional Semi decidual;
. Manguezais;
. Restingas.

Bloco alusivo a Preservação dos Manguezais e Zonas de Maré. Data de emissão: 05/06/2004. RHM: 136. Mint.

A proteção mantida pelo CONAMA se estende não apenas à mata primária, mas também a secundária, aos estágios secessionais e as áreas degradadas que se encontram em recuperação.

Entre os anos de 1990 e 1995, cerca de 500.317 hectare de mata foram desmatados, elevando a floresta ao patamar de a segunda mais ameaçada de extinção no planeta. Este ritmo de desmatamento é 2,5 vezes maior ao observado na Amazônia no mesmo período.

O descobrimento e a exploração das
riquezas da Mata Atlântica.

Após o descobrimento do Brasil, grande extensão de vegetação da Mata Atlântica foi destruída em consequência da exploração contínua e desordenada do pau-brasil, principal alvo de extração e de exportação exercida pelos colonizadores. O primeiro contrato comercial para a exploração do pau-brasil foi feito no ano de 1502, levando o Brasil a ser conhecido como “Terra Brasilês”, unindo o nome do país à exploração desta madeira nobre, de cor avermelhada. Outras espécies de madeiras nobres foram também explorada até chegara a beira da extinção, entre elas, a sucupira, canela, jacarandá, arribá, pequi, jenipaparana, peroba, urucurana e vinhático.

No nordeste, a extinção foi total, agravando as condições de sobrevivência da população, provocando fome, miséria e êxodo rural semelhantes as regiões mais pobres do planeta. Seguindo a derrubada da mata, nesta região vieram as plantações de cana-de-açúcar e mais ao sul, na região sudeste, foi a cultura do café a principal causa da destruição da vegetação nativa da Mata Atlântica, sobrando apenas uma pequena área para a preservação de várias espécies em risco de extinção devido a poluição ambiental provocada principalmente pela emissão de resido industriais nocivos. Como no município de Cubatão em São Paulo. Na região sul, a extração predatória devastou quase que total do ecossistema da Floresta das Araucárias em função do alto valor comercial da madeira (Pinheiro-do Paraná).

Além da exploração dos recursos florestais, o comércio de couro também exerceu um significativo papel na destruição da Mata. Peles de onças alcançaram o preço de um boi. A caça de animais silvestres como as antas, cobras, capivaras, cotias, lontras, jacarés, jaguatiricas, pacas, veados, aves, tartarugas, entre outras espécies, quase foram dizimadas e ainda continuam ameaçados pelo contrabando.

Ao longo de toda a história, Personagens como José Bonifácio de Andrade e Silva, Joaquim Nabuco e Euclides da Cunha, exerceram um grande papel contra a exploração predatória da Mata Atlântica.

Contudo, atualmente em solo brasileiro, praticamente 90% de toda a área original da Mata Atlântica está totalmente destruída. Do que existe, calcula-se que 70% está sob alto risco de extinção, necessitando urgentemente de medidas dos órgãos mundiais de preservação ambiental.

Devido ao relevo acidentado, os únicos remanescentes estão situados principalmente na Serra do Mar e da Mantiquira. Exemplos vivos da devastação são a Ilha Grande, Serra da Bocaina entre outras regiões do Estado do Rio de Janeiro.

Com efeito à exuberância do passado, poucas espécies escaparam à destruição. Estas, se encontram nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, mas a ameaça da poluição, da especulação imobiliária e a caça ilegal da fauna existente é constante.


Aves urbanas, Padrão R$-Série c/ 07 selos. Categoria: Selos regulares. Data de emissão: 01/07/1994. RHM: 710/716. Mint.


Exuberante biodiversidade.

No contentexto, a biodiversidade da Mata Atlântica é muito semelhante à da Amazônia. Devido a variações de latitude e altitude, apresenta subdivisões do bioma em diversos ecossistemas. Há também formações precursora, quer seja pelas condições climáticas, quer seja pelas recuperação, zonas de campos de altitude e enclaves de tensão por contato. A interface com estas áreas gera condições particulares de fauna e flora.

Nas regiões onde a Mata Atlântica ainda existe, caracteriza-se pela vegetação exuberante, com um acentuado higrofitismo. Entre as espécies mais abundantes, encontramos as briófitas, cipós, orquídeas e bromélias.

Selo comemorativo alusivo a Defesa do Meio Ambiente/Flora (bromélia). Data de emissão: 25 /09 /1977. RHM: 1006. Mint.

 
Bloco alusivo a BRAPEX V. 5ª Exposição Filatélica Brasileira. Data de emissão: 17/04/1982. RHM: 051. Mint.

 
Folha autorizada alusiva a 2ª exposição filatélica Municipal de Joinvile - Santa Catarina. CBC datado em 08/11/1947. Selo comemorativo alusivo a 4ª Exposição Nacional de Orquídeas. Data de emissão do selo: 08/11/1946. Selo RHM: 224.

Bloco alusivo a LUBRAPEX 1995. 15ª Exposição Filatélica Luso-Brasileira. Data de emissão: 30/09/1995. RHM: 101. CBC. São Paulo-SP.

FDC oficial não circulado alusivo a 7ª Exposição Filatélica Brasileira-BRAPEX 88 com 2 CBC São Paulo-SP. Data de emissão: 10/12/1988.  RHM: Bloco 078. Mint.

Mas fique o caro leitor atento, pois se não nos determos na proteção da bicharada, em breve não veremos nossos esforços compensado pela a fauna nativa formada principalmente por mamíferos, por anfíbios com uma grande variedade de anuros, uma vasta variedade de aves exuberantes e incalculável número de pequenos invertebrados escondidos entre as folhas, nos pés das plantas ou no solo.


Selos comemorativos alusivos a série Fauna e Flora. Chiroxiphia Caudata e Acácia Decurrens Willd, Icterus Jamacaii e Cereus Peruvianus Mill e Clytolaema Rubricauda e Tecoma Umbellata Sond.  Data de emissão: 26/05/1973 . RHM: 0781/0783. 2 Selos novos e 1 usado.

FDC oficial não circulado alusivo a série Fauna Brasileira-Beija-Flores. Lophomis magnifica - Topetinho Vermelho, Heliactin cornuta-Chifre de Ouro, Chrysolampis mosquitus-Beija-Flor Vermelho, Phaethornis pretrei-Limpa-Casa.  CBC e CPD. Espírito Santo. Data de emissão: 22/05/1981. RHM: FDC: 221. Selos: 1197/1200. Mint.


Selos comemorativos alusivos a série Preservação da Flora Brasileira. Goetea - Pavonia alnifolia (St. Hill), Rabo-de-galo - Worsleya rayneri (J. D. Hooker), Bananeirinha-do-mato Heliconia farinosa (Raddi). Categoria. Data de emissão: 05/06/1989. RHM: 1631/1633. Mint.

Tanto na Mata Atlântica como em qualquer outro sistema, quem não há de admirá quando o astro rei começa a se por e as espécies que está habituado a vê-lo inicia o processo de recolhimento a locais seguro para dormirem e o turno da noite começa a agitar-se. Há inúmeros seres ativos no período noturno e há outros que se alimentam deles. Há diversas espécies que já estão adaptadas às cidades erguidas em seus habitats, e à noites, lá estão elas a procura de alimentos ou tão simplesmente sendo alimentos de outras espécies. No solo pode andar uma onça, nas áreas alagadas pode haver alguns poucos holofotes (olhos de jacarés), no alto, pirilampos luminosos se misturam a mariposas, morcegos e a outros seres importantes, nos galhos das árvores ou em qualquer outra superfície, olhos grandes de corujas sempre atentos a qualquer movimento no solo. Questões desta ordem (ciclo da vida), nos remetem a pensar-mos e abrir as janelas, sem apelo, para a importância da preservação deste e de qualquer outro bioma.


Série comemorativa alusiva ao Dia do Selo - Brasiliana 1979 (Borboletas). Cithaerias aurora, Evenus regalis, Caligo eurilochus, Diaethria clymena janeira. Data de emissão: 01/08/1979 . RHM: 1098/1101. Mint.

Série comemorativa alusiva a Preservação da Fauna - Dia Mundial do Meio Ambiente. Besouro-Hercules-Dynastes hercules, Toca-Viola - Batus barbicornis. Data de emissão: 05/06/1993. RHM:1840/1841. Mint.

Selo da série alusiva ao Parque Nacional da Serra da Capivara - Mapa do Piauí e Animais. Data de emissão: 17/07/1992.  RHM:1811. Mint.

Série comemorativa. Brasil - Mercosul: Coruja-do-mato e Pica-pau-do-parnaíba. Data de emissão: 10/10/2008. RHM: 2766/2767. Mint.

Prosseguindo neste ponto de vista, sei que o leitor deve está pensando nas moscas e mosquitos que causam doenças nos seres humanos, talvez nas aranhas, nos escorpiões, abelhões, estes nem são abelhas melíferas, e até mesmo nas minhocas e baratas. Contudo, não devemos esquecer que as moscas e os mosquitos, antes de chegarem a este estágio de vida, são larvas, que juntamente com os abutres, se alimentam de cadáveres de animais, prestando assim, um grande serviço para os seres humanos não só por consumirem estas carcaças, mas também por liberarem nutrientes no solo.

Selo comemorativo aéreo. O Mundo Unido Contra a Malária. Data de emissão: 02/05/1962. RHM: 104. Mint.

Como seria se não houvesse a ação das abelhas e outros insetos, e as árvores fossem somente polinizadas pela a ação do vento ou da água? Como seria se não houvesse a ação exercida pelas cobras e as aranhas? Decerto, várias espécies se tornariam pragas. E as minhocas? Qual é a sua importância? Imersas no solo, elas são vitais para a produtividade agrícola ao produzirem humo.

Como seria se não houvesse a ação dos fungos e liquens? E se não houvesse as bromélias para reter a água das chuvas? Assim, antes de praguejar contra estes ou outros seres vivos, devemos pensar várias vezes no quanto eles são importantes para a nossa sobrevivência.

Selo comemorativo alusivo a série América 95. Estação Ecológica do Taim/RS - Cogumelos e Jacaré. Data de emissão: 12/10/1995. RHM: 1969. Mint.

Série comemorativa alusiva aos 50 Anos da Sociedade Brasileira de Entomologia. Louva-a-Deus (Zoolea lopiceps Olivier), Cobra Voadora-Fulgora (servillei Spinola). Data de emissão: 17/07/1987. RHM: 1554/1555. Mint.

Bloco alusivo ao Centenário do Instituto Butantan. Dirphya sp., Megalopyge sp., Phoneutria sp., Tityus bahiensis, Crotalus durissus, Micrurus corallinus, Lachesis muta, Bothrops jararaca. Data de emissão: 23/02/2001. RHM: 118. Mint.

A vida no bioma da Mata Atlântica se apresenta intensa e fervilha tanto no solo como no ar e no estrato alto, nas copas das árvores, que se tocam, formando uma camada contínua. Algumas destas árvores podem alcançar 60 m de altura. Esta cobertura forma uma região de sombra a qual cria o microclima característico da mata, permanentemente úmido e sombreado. Com efeito, existe uma estratificação da vegetação, gerando variados habitats nos quais a diversificada fauna vive. Conforme for a abordagem, encontram-se de seis a onze estratos na Mata Atlântica, em camadas sobrepostas.

Com relação a flora, 55% das espécies arbóreas e 40% das não-arbóreas só existem na Mata Atlântica. Das bromélias, 70% são endêmicas, e das palmeiras, 64%. Calcula-se que cerca de oito mil espécies vegetais sejam endêmicas da Mata Atlântica.

Nota-se também que 39% dos mamíferos são endêmicos, inclusive mais de 15% dos primatas, como o Mico-leão-dourado, espécie altamente considerada em perigo de extinção. Das aves 160 espécies, e dos anfíbios 183, são nativos da Mata Atlântica.

A flora.

Em viagem pelo nordeste, sul do Brasil, litoral ou planaltos interioranos, não iremos somente admirar a bela paisagem da Mata Atlântica, mas também um vasto ecossistemas com características próprias como a Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estacional Semi decidual, Estacional Decidual, além de ecossistemas associados como os campos de altitude, brejos interioranos, manguezais, restingas e ilhas oceânicas no litoral.

Selo regular. Ipê - CFN, 2º porte nacional, série A, papel brilhante. Data de emissão: 14/03/1992. RHM: 690.


Série comemorativa alusiva a 15ª Conferência Mundial de Orquídeas. Cattleya eldorado Linden. Data de emissão: 17/09/1996. RHM: 2007. Mint.

Em toda sua extensão, esta variedade se explica devido ao fato da Mata Atlântica possuir uma série de ecossistemas cujos processos ecológicos se interligam, acompanhando as características climáticas das regiões onde ocorrem e tem como elemento comum a exposição aos ventos úmidos procedentes do oceano. Este fato abre caminho para o trânsito de animais, o fluxo gênico das espécies e as áreas de tensão ecológica, onde os ecossistemas se encontram e se transformam. Portanto, se torna fácil entender, porque a Mata Atlântica apresenta estruturas e composições florísticas tão diferenciadas. Considerada uma das florestas mais ricas em biodiversidade no Planeta, a Mata Atlântica possui o recorde de plantas lenhosas (angiospermas) por hectare (450 espécies no Sul da Bahia), cerca de 20 mil espécies vegetais, sendo 8 mil delas endêmica, além de recordes de quantidade de espécies e endemismo em vários outros grupos de plantas a qual servem de abrigo para numerosos seres coloridos que nelas vivem. Para se melhor compreender o que isto representa, em toda a América do Norte são estimadas 17.000 espécies existentes, na Europa, aproximadamente 12.500 e, na África em torno de 40.000 e 45.000.

Contudo, iniciada no século XVI com a exploração do pau-brasil, atualmente a Mata Atlântica encontra-se em um processo de intensa fragmentação e destruição. Até hoje, ao longo do bioma são exploradas variadas espécies florestais madeireiras e não madeireiras entre tantos, o caju, o palmito-juçara, a erva-mate, as plantas medicinais e ornamentais, a piaçava, os cipós. Entretanto, se por um lado essa atividade gera emprego e divisas para a economia da região, a maior parte da exploração ocorre de forma predatória e ilegal, estando muitas vezes associada ao tráfico internacional de espécies.

Contribuem também para o alto grau de devastação da Mata Atlântica, hoje reduzida a 7% de sua formação original, a expansão da indústria, da agricultura, do turismo e da urbanização de modo não sustentável, causando a supressão da biodiversidade em grandes áreas, com a possível perda de espécies conhecidas e ainda não conhecidas pela ciência, influindo na quantidade e qualidade da água de rios e mananciais, diminuindo a fertilidade do solo, como também afetando as características do microclima destes frágil ecossistemas e contribuindo com o problema do aquecimento global. Os índices impressionantes da destruição do bioma demonstram o descaso e a falta de eficiência das políticas de conservação ambiental no país e a precariedade do sistema de fiscalização dos órgãos públicos.

A busca do que constitui o desmatamento zero no bioma transpõe pela a ação de adoção de medidas de sustentabilidade em todas as atividades humanas. Isso significa um esforço coletivo da indústria, do comércio, da agricultura e do setor energético na aplicação de novos modelos de produção, menos agressivos ao meio ambiente, como também do poder público, no sentido de garantir a fiscalização ambiental e a elaboração e cumprimento das leis, e finalmente a conscientização das pessoas acerca da necessidade de se fazer o reflorestamento utilizando mudas principalmente de espécies endêmicas e nativas que ainda não foram extintas, exigindo padrões de sustentabilidade enquanto consumidores, cobrando os governantes e se mobilizando pela manutenção da floresta de pé e pela recuperação das áreas degradadas. Além disso, a Mata Atlântica oferece outras possibilidades de atividades econômicas, que não implicam na destruição do meio ambiente e em alguns casos podem gerar renda para as comunidades locais e tradicionais. Alguns exemplos são o uso de plantas para se produzir remédios, matérias-primas para a produção de tecidos, corantes, essências de perfumes; insumos para a indústria alimentícia ou ainda a exploração de árvores por meio do corte seletivo para a produção de móveis certificados, o chamado manejo sustentável, o eco turismo e mais recentemente o mercado de carbono.

Principais vegetais nativos da Mata Atlântica: Pau-brasil, cedro, canela, ipê, jacaranda, jatobá, jequitibá, palmeira, epífitas (orquídeas e outros), cipós e outros.


Fauna.

Entre os mais conhecidos temos o Mico-Leão-Dourado, onça-pintada, bicho-preguiça, capivara, tamanduá-bandeira, tatu-peludo, jaguatirica e o cachorro-do-mato. Todavia a fauna do bioma onde estão localizadas as principais cidades brasileiras é muito mais abrangente. Existem já catalogados 261 espécies de mamíferos. 1020 espécies de aves, 197 de répteis, 340 de anfíbios e 350 de peixes. Sem falar do incalculável número de invertebrados e das novas espécies ainda por descrever.

Outro número impressionante da fauna da Mata Atlântica se refere as espécies que só existem em ambientes específicos dentro desse bioma. Das 1711 espécies de vertebrados que habitam ali, 700 são endêmicas, sendo 55 espécies de mamíferos, 188 de aves, 60 de répteis, 90 de anfíbios e 133 de peixes. Os números impressionantes são um dos indicadores desse bioma como o de maior biodiversidade do planeta.

A riqueza da biodiversidade na Mata Atlântica também é responsável por surpresas, como a descoberta de novas espécies de animais. Recentemente, foram catalogados alguns anfíbios, peixes, pássaros e um primata.


Selos comemorativos alusivos a série Preservação da Natureza. Mico Leão - Leontopitecus Rosalia Chrysomelas e Orquídea - Acacallis Cyanea Lindl. Data de emissão: 04/06/1976. RHM: 936 / 937. Mint. Máximo Postal oficial alusivo a série com CBC e CPD. RHM: 45 com o selo 936 da série.

De acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em um bioma limitado a cerca de 7% de sua cobertura original é inevitável que a diversidade faunística esteja sob pressão das atividades humanas. A Mata Atlântica abriga hoje 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil.

Selo comemorativo alusivo aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil (Ararajuba). RHM: 2272. Mint.

Bloco comemorativo com 6 selos alusivo a LUBRAPEX 2009, BIRDPEX 6 (Aves exuberantes). Data de emissão: 02/10/2009. RHM: 153. Mint.

Máximo Postal oficial não circulado alusivo a LUBRAPEX 1980 (papagaios), RHM: 61, com CPD do Rio de Janeiro e selo comemorativo anexo RHM: 1166. Data de emissão: 18/10/1980.

A caça e a pesca predatórias são as principais causas do desaparecimento de espécies. A introdução de seres exóticos aos ecossistema da Mata Atlântica, principalmente a deterioração ou supressão dos habitats dos animais, causados pela expansão da agricultura e pecuária, bem como a urbanização e implementação mal elaborada de obras de infra-estrutura, também contribuem para o desaparecimento de um número razoavelmente alto de espécies.

Com efeito, ao que se refere aos anfíbios, por exemplo, seus locais de procriação, como brejos e áreas alagadas, são muitas vezes considerados um empecilho, portanto, eliminados do meio ambiente através de práticas de drenagem ou então utilizados para despejo de esgoto. Os anfíbios são animais de extrema importância para o equilíbrio das populações das espécies que estão relacionados as teias alimentares, pois controlam a população de insetos e outros invertebrados e servem de alimento para répteis, aves e mamíferos.

A proteção da fauna e da flora está diretamente relacionada à proteção do meio ambiente onde essas espécies convivem, se relacionam e sobrevivem. Em paralelo, outras medidas importantes são a fiscalização da caça, da posse de animais em cativeiro, do comércio ilegal de espécies silvestres; fiscalização efetiva da atividade pesqueira; e realização de programas de educação ambiental junto à população visando a conscientização da população humana, acerca da necessidade de preservar o meio ambiente estabelecendo limites para a ocupação do solo e incrementando a formação de novas áreas de novas áreas de preservação ambiental em todos os municípios situados dentro desse delicado bioma da Mata Atlântica.

No que se refere à legislação, a proteção da fauna está prevista em nível federal na Constituição pela Lei 5.197/67 e também pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). Iniciativas de caráter global com desdobramentos de ação regional e local, como a Agenda 21, também são um instrumento de apoio para a proteção da fauna. Entretanto todos esses elementos dependem da vontade política dos governantes, da conscientização, mobilização e participação das pessoas e divulgação do conceito de sustentabilidade nas atividades econômicas.

Principais exemplos de fauna: macacos, preguiças, onças, jaguatiricas, papagaios, araras, tucanos, cobras, cachorros-do-mato, porcos-do-mato, lagartos, grande diversidade de pássaros, insetos entre outros.

Bloco comemorativo alusivo ao Parques e Reservas Nacionais. Serra do Japi. Data de emissão: RHM:. CBC. Jundiaí - SP.

Selos comemorativos alusivos a série  Fauna Brasileiras (tucanos). Tucanuçu-Ramphastos toco, Tucano de Peito Branco- Ramphastos t. tucanus, Tucano de Bico Verde-Ramphastos dicolorus, Tucano de Bico Preto-Ramphastos v. vitellinus. Data de emissão: 21/05/1983. RHM: 1321/1324. Mint.


Série comemorativa alusiva a Preservação da Fauna Brasileira. Tamanduá Bandeira (Mymecophaga tridactyla), Ouriço Preto (Chaetomys subspinosus), Cachorro do Mato Vinagre (Speothos venaticus). Data de emissão: 24/07/1988. RHM: 1591/1593. Mint.


Espécies ameaçadas de extinção.

É provável que um grande número de espécies tenham sido extintas antes mesmo de serem descobertas e catalogadas. Segundo o relatório mais recente elaborado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), estima-se que 269 espécies de animais, sendo 88 de aves que só existe na Mata Atlântica, estão ameaçadas de extinção, entre elas, destacamos o mico-leão-dourado, o macaco muriqui e o bugio.

Dois selos comemorativos da série alusiva a Fauna e Flora (Panthera Onca e Spathodea campanulata P. Beauv. Arara Macau e Copernicia cerifera M). Data de emissão: 28/12/1973. RHM: 826/827. Mint.


      
Série comemorativa alusiva a Preservação da Fauna. Macaco - Bigodeiro - Saguinus imperator, Sauim-de-Coleira - Saguinus bicolor, Mico - Leão - Dourado - Leontopithecus rosalia. Data de emissão: 24/05/1994. RHM: 1894/1896. Mint.


 Clima.

Série comemorativa alusiva a série Preservação da Fauna Brasileira. Macaco Muriqui (Brachyteles arachnóides), com e sem filhotes. Data de emissão: 02/07/1984. RHM: 1401/1402. Mint.

O clima da Mata Atlântica conserva-se entre tropical e subtropical. E a proximidade do oceano, a "dinâmica" atmosférica regional, e os traços de relevo ajudam para o tornar sempre quente, úmido e com temperaturas altas.


Sistema hídrico.

A Mata Atlântica possui uma área muito sujeita a precipitação. Devido as elevações do planalto e das serras, as chuvas são orográficas. A região possui alto índice pluviométrico devido às chuvas de encosta causadas pelas montanhas que barram a passagem das nuvens. Portanto, não devemos pensarmos na complexidade de seu bioma apenas pelos aspectos de sua fauna e de sua flora, mas também pela a água, outro elemento fundamental para a existência da sua biodiversidade. E se a água é essencial para dar vida a qualquer bioma, na Mata Atlântica isso não é diferente, suas florestas exerce um papel importante para a manutenção dos processos hidrológicos que garantem a qualidade e volume dos cursos d'água. Além disso, as atividades humanas desenvolvidas adequadamente dentro do bioma também dependem da água para a manutenção da agricultura, da pesca, da indústria, do comércio, do turismo, da geração de energia, das atividades recreativas e de saneamento.

Série alusiva a Defesa do Meio Ambiente. Parque Nacional do Iguaçu. Ipê Amarelo, Cataratas do Iguaçu. Data de emissão: 21/09/1978. RHM: 1052/1053

Atualmente, os fatores importantes para se estudar a relação entre a água, a biodiversidade e as atividades humanas é o da bacia hidrográfica, ou seja, o conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. Na Mata Atlântica estão localizadas sete das nove grandes bacias hidrográficas do país, alimentadas pelos rios São Francisco, Paraíba do Sul, Doce, Ribeira de Iguapé e o Paraná. As florestas asseguram a quantidade e qualidade da água potável que abastece mais de 110 milhões de brasileiros em aproximadamente 3,4 mil municípios inseridos no bioma.

Contudo devido ao fato de 70% da população brasileira estar concentrada em regiões de domínio da Mata Atlântica resulta em grande pressão sobre a biodiversidade e os recursos hídricos do bioma, que já enfrenta em diversas regiões problemas de crise hídrica, associados à escassez, ao desperdício, à má utilização da água, ao desmatamento e a poluição.

Contudo, em relação à escassez, as causas envolvem também o aumento do consumo que acompanha o desordenado crescimento populacional, o desmatamento e a poluição, associados a este desenvolvimento desordenado das cidades e a impactos das atividades econômicas, além do desperdício e da falta de uma políticas públicas eficaz que estimulem o uso sustentável, a participação da sociedade na gestão dos recursos hídricos e a educação ambiental.

No contexto ao que se refere ao desperdício de água, estima-se que no país o índice de perda chegue ao patamar de 70%, sendo que 78% de toda a água consumida é utilizada no ambiente doméstico. Associado ao desperdício também está o mau uso dos recursos hídricos, como no caso de técnicas ultrapassadas para irrigação na agricultura e para o uso na indústria e a opção ainda tímida pelo reuso da água.

Por fim, o desmatamento aparece como outro fator que agrava mais a crise hídrica, já que o desaparecimento da vegetação nativa, principalmente em áreas de mata ciliar, acarreta no assoreamento dos cursos d'água e até desaparecimento de mananciais. Como se não bastasse, a poluição por esgoto, lixo e agrotóxicos utilizados nas lavouras não só afeta a vida dos rios, podendo levá-los à morte, mas torna a água imprópria para uso.

Buscando formas de gerenciar eficientemente a água e promover a preservação ambiental, o conceito das bacias hidrográficas vem sendo conduzido, desde a década de 1970, pala a esfera governamental a qual tem procurado manter estratégias de conscientização, mobilização e participação pública. A ideia central dessa abordagem é que todo desenvolvimento de regiões urbanizadas e rurais é definido de acordo com a disponibilidade existente de água doce, em termos de quantidade e qualidade. Também faz parte desse empreendimento, o entendimento dos recursos hídricos de modo interligado e interdependente, ou seja, uma ação realizada em determinada região de uma bacia pode afetar outra região, como é o caso de lançamento de esgoto em rios, a contaminação por agrotóxicos, obras de infra-estrutura etc.

O processo político decorrente dessa visão sobre a água resultou entre outros desdobramentos na criação da Lei 9.433/97, que estabelece a bacia hidrográfica como unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Faz parte do sistema, uma rede de colegiados deliberativos em nível federal e estadual, que são os chamados Comitês de Bacias Hidrográficas.

Os comitês representam a base da gestão participativa e integrada dos recursos hídricos e são compostos por integrantes do Poder Público, da sociedade civil e de usuários de água. Além disso, os comitês permitem o levantamento mais preciso e a compilação de informações sobre cada bacia, facilitando o planejamento sobre captação, abastecimento, distribuição, despejo e tratamento da água, otimizando obras de infra-estrutura e o uso do dinheiro público. Desse modo, tornam-se um instrumento para a elaboração de políticas públicas integradas para gestão dos recursos hídricos.


Espécies endêmicas ameaçadas de extinção.

É provável que um grande número de espécies tenham sido extintas antes mesmo de serem descobertas e catalogadas. Calcula-se que cerca de 269 espécies de animais, sendo 88 de aves que só existe na Mata Atlântica, encontram-se ameaçadas de extinção. Ao que diz respeito, de acordo com o relatório elaborado pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA, entre aos espécies mais ameaçadas de extinção estão entre outros, o macaco muriqui, o mico-leão-dourado e o bugio.


Aspéctos comparativos.

. 454 espécies de árvores por hectare. Sul da Bahia;
. Cerca de 1600.000 espécies de animais, incluído insetos;
. Aves, répteis, anfíbios e mamíferos. Das cerca de 1361 espécies existentes, 567 só existe na Mata Atlântica.
. 2% de todas as espécies de plantas só para este grupo de vertebrados;
. 3% felinos.


Preservação.

Hoje, há somente menos de 10% da mata nativa. Mesmo havendo vários projetos de recuperação, os mesmos sempre se deparam com a urbanização e a falta de um planejamento adequado do espaço, principalmente na Região Sudeste. Mas, mesmo assim, há a´reas de preservação em alguns trechos em cidades como São Sebastião, localizada no no litoral norte do estado de São Paulo. Curitiba á a cidade onde a mata está mais conservada.

No Paraná, devido a ração cultural exercida pela população, à criação de Áreas de Preservação Ambiental, apoiada por leis rígidas e uma intensiva, frearam a derrubada de árvores, e o pequeno remanescente desta vegetação preserva um maior nível de biodiversidade, das quais estão incluídos o mico-leão-dourado, as orquídeas e as bromélias.

Estudos mais recentes elaborados pelo Instituto Florestal do estado de São Paulo, aponta que em dez anos a área com vegetação nativa no estado, cresceu cerca de 3,8% por 1,2 quilômetros quadrados em relação ao mesmo período anterior. Mas este crescimento ainda é considerado muito pequeno, pois já se concentrou na faixa de Mata Atlântica o maior ecossistema de todo o estado.

Junto com a Floresta Amazônica brasileira, a Serra do Mar, o Pantanal-Mato grossense e Zonas costeiras, a Constituição Federal de 1988, põe a Mata Atlântica como patrimônio nacional.

A Política da Mata Atlântica (Diretrizes para a política de conservação e desenvolvimento da Mata Atlântica), do ano de 1998, considera a preservação da biodiversidade, o desenvolvimento sustentável dos recursos naturais e a recuperação das áreas degradadas.

Existe também um grande números de ONGs, órgãos do governo e grupos de pessoas em todo o país que mantem um grande empenho quanto a preservação da Mata Atlântica. Entre elas, podemos destacar a Rede de ONGs Mata Atlântica as quais possui um projeto de monitoramento bem participativo, e aliado ao Instituto Sócio-Ambiental, organizaram uma coletânea de documentos por municípios do domino original da Mata.


 Unidades de conservação.

No domínio da Mata Atlântica há 131 unidades de conservação federais, 443 estaduais, 14 municipais e 124 privadas, distribuídas por dezesseis estados, com exceção o de Goiás. Entre elas destacam-se, de norte a sul:

. Parque das Dunas, estadual, Rio Grande do Norte
. Jericoacoara, federal, Ceará
. Chapada do Araripe, Pernambuco, Piauí e Ceará
. Jardim Botânico Benjamim Maranhão, João Pessoa, Paraíba
. Reserva Biológica Guaribas, Mamanguape, Paraíba
. APA da Barra do Rio Mamanguape, Rio Tinto, Paraíba
. Parque Nacional da Chapada Diamantina, federal, Bahia
. Parque Marinho dos Abrolhos, federal, Bahia
. Parque Estadual do Rio Doce, estadual, Minas Gerais
. Mosteiro Zen Morro da Vargem, municipal, Espírito Santo
. Santuário do Caraça, privada, Minas Gerais
. Serra do Cipó, federal, Minas Gerais
. Serra da Bodoquena, federal, Mato Grosso do Sul
. Parque Estadual dos Três Picos
. Reserva Natural Vale do Rio Doce, Linhares, Espírito Santo
. Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, estadual, Santa Catarina
. Serra dos Órgãos  e  Parque  da  Tijuca,  federais,  e  Barra  da  Tijuca,  municipal,  Parque
  Estadual da Serra da Tiririca, Rio de Janeiro
. Parque Municipal da Grota, Mirassol, São Paulo
. Parque do Itatiaia, Minas Gerais e Rio de Janeiro
. Parque do Sabiá, Uberlândia-Minas Gerais
. Serra da Bocaina, Rio de Janeiro e São Paulo
. Serra da Cantareira, São Paulo, São Paulo
. Parque Estadual Morro do Diabo, Teodoro Sampaio, São Paulo
. Serra da Mantiqueira, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo
. APA Petrópolis, Parque Natural Municipal da Taquara, Rio de Janeiro
. Ilha Queimada Pequena e Ilha Queimada Grande, federal, Parque da Cantareira, Parque
  da Juréia e Ilha Anchieta, estaduais, São Paulo
. Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo
. Parque Iguaçu, federal, Foz do Iguaçu, Paraná
. Ilha do Mel, estadual, Paraná
. Serra Geral, estadual, Rio Grande do Sul
. Parque Nacional da Serra do Itajaí, federal, Santa Catarina
. RPPN Rio das Lontras, Reserva Particular do Patrimônio Natural, Santa Catarina


Série alusiva a Preservação da Fauna. Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Tesourão-Fregata magnificens, Atoba-Sula dactylatra, Benedito-Anous stolidus, Batuiruçu-Pluvialis squatarola. Data de emissão: 05/06/1985. RHM: 1461/1464. Mint.

Importância econômica da
Mata Atlântica.

Do total da população brasileira, cerca de 70% está situada na área de domínio da Mata Atlântica, que mantém as nascentes e os mananciais que abastecem as cidades e comunidades do interior, regula o clima (temperatura, umidade, chuvas) e abriga comunidades tradicionais, incluindo os povos indígenas.


Entre os povos indígenas que vivem no domínio
da Mata Atlântica estão:

. Wassu;
. Pataxó;
. Tupiniquim;
. Gerén;
. Guarani;
. Krenak;
. Kaiowa;
. Nandeva;
. Terena;
. Kadiweu;
. Potiguara;
. Kainganga;
. Guarani M'Bya;
. Tangang.


Entre os principais usos econômicos da mata estão:

. Plantas medicinais (a maioria não estudadas), como a espinheira-santa;
. Turismo ecológico.



Elaborado por: Lúcio Carvalho.


4 comentários:

  1. Alice Marques - Santa Cruz - Rio de Janeiro.8 de fevereiro de 2011 às 20:38

    Prezado senhor Lúcio Carvalho.

    Tenho 16 anos e em silêncio venho acompanhando seu trabalho já a algum tempo. Mas, hoje, resolvi enviar esta mensagem de felicitação e também lhe dizer que este artigo sobre a Mata Atlântica me serviu como fonte para uma trabalho escolar no final do ano.

    Um abraço.

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  2. Alice.

    Fico muito agradecido por sua mensagem. Contudo, não me interprete mal, como não foi especifica em como elaborou seu trabalho escolar, sugiro que ser por ventura em futuro próximo novamente vier a utilizar um dos artigos como fonte para um trabalho, que antes, me notifique por mensagem.
    Novamente retorno a questão, não me queiras mal, se lhe faço tal sugestão, é devido aos artigos possuírem direitos autorais, e alguns, como já deve ter visto, nem são meus.

    Um abraço.

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  3. Caro Lúcio,

    Eu tenho 16 anos e hoje, me deparo com tal situação: meu avô, já muito idoso, me passou sua coleção de selos. E há alguns anos os álbuns estavam guardados em caixas esquecidas, após fazer uma arrumação em meu quarto, me deparei com a tal coleção. Comecei pensando em ganhar alguns trocados, foi aí que iniciei as minhas pesquisas. Daí então não penso mais em vender, e sim em continuar com essa prática que me parece tão prazerosa. No entanto não tenho conhecimento algum de como organizar, catalogar e estudar minha coleção, para assim dar uma boa continuidade.
    O que me sugere? Tens alguma dica pra me dar?

    Grata pela atenção!
    Elvira Brasil

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    Respostas
    1. Elvira. Agradecido por sua visita.
      Terei um imenso prazer em responder suas duvidas, Contudo, se faz necessária entrar em contato por e_mail.

      osseresvivosquestaodeevolucao@gmail.com

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Um abraço.

Lúcio Carvalho.