A política de imigração no brasil
no final do século XIX.
No final do século XIX, o conceito de superioridade racial desenvolveu-se e adquiriu prestígio no exterior. Marcado pelo conceito positivista, o pensamento científico brasileiro da época, passou a adotar as teses do Darwinismo Social e Eugenia Racial com o objetivo de defender como fator necessário para o desenvolvimento do país uma política de uma população branca predominante.
A elite social e política composta de uma população branca considerava que o desenvolvimento do Brasil não ocorria devido a ocorrência em grande maioria de uma população de negros e mestiços. A política de imigração portanto, não era somente um recurso de superar a mão de obra escrava, ou colonizar o território nacional coberto por matas virgens, mas também, um processo de aumentar o número da população branca pelo o aumento do efetivo europeu.
Com efeito, em 1911, durante o primeiro Congresso Universal de Raças realizado em Londres, João Batista de Lacerda, na época diretor do Museu Nacional e único representante sul-americano. Manifestou a sua convicção quanto à importância da supremacia branca atreves da imigração europeia como se esta fosse uma ciência incontestavelmente comprovada acentuando:
“No Brasil já se viram filhos de mestiços apresentarem, na terceira geração, todos os caracteres físicos da raça branca... Alguns retêm uns poucos traços da sua ascendência negra por influência dos atavismo... mas mantem todos os traços da raça negra... Em virtude desse processo de redução étnica, é lógico esperar que no decurso de mais de um século os mestiços tenham desaparecido do Brasil. Isso coincidirá com a extinção paralela da raça negra em nosso meio”.
“No Brasil já se viram filhos de mestiços apresentarem, na terceira geração, todos os caracteres físicos da raça branca... Alguns retêm uns poucos traços da sua ascendência negra por influência dos atavismo... mas mantem todos os traços da raça negra... Em virtude desse processo de redução étnica, é lógico esperar que no decurso de mais de um século os mestiços tenham desaparecido do Brasil. Isso coincidirá com a extinção paralela da raça negra em nosso meio”.
Devo afirmar que esta politica de imigração não era somente tipica do Brasil, mas ocorria também em outros países da América, Africa e Oceania. Como exemplo, os Estados Unidos chegou a restringir a entrada de imigrante do sul da Europa ( italianos, espanhóis, portugueses, gregos, etc) com o objetivo de beneficiar a imigração do norte da Europa (ingleses, escoceses, alemães, noruegueses, etc).
Entre os seguidores desta política no Brasil, podemos destacar: o pernambucano Sílvio Romero, o baiano Nina Rodrigues criador da medicina legal no Brasil e os cariocas João Francisco Lacerda e o sociólogo Francisco José de Oliveira Viana autor do livro “População Meridionais do Brasil”, publicado em 1918.
Série emitida em 1974 alusiva a Formação da Etnia Brasileira e Correntes Migratórias. RHM: 840/844.
Elaborado por Lúcio Carvalho.
Bibliografia:
http://www.brasilescola.com/brasil/geografia-humana-brasil.htm
pt.wikipedia.org/wiki/Imigração_no_Brasil
www.historiadobrasil.net/imigracao/
www.suapesquisa.com/historia/imigracao/
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Um abraço.
Lúcio Carvalho.