domingo, 8 de agosto de 2010

A Internet em nossas vidas.

A INTERNET EM NOSSAS VIDA.



Itália. Máximo Postal CBC datado em 14/07/1986. Olivetti.


     Quando iniciei na arte de colecionar selos postais, não havia celular nem Internet, e o computador era uma máquina de escrever. Isso tem aproximadamente cerca de 35 anos. Na época, estar ao lado das pessoas significava realmente estar ao lado delas. Hoje, com o mundo globalizado, estamos acostumados a viver no universo on-line e a afirmar-mos que temos vários amigos, mesmo que estes residam em estado ou até mesmo países diferentes sem nunca ter um dia sequer estado um ao lado do outro conversando. Recebemos mensagens, fotos e SMS, de amigos que residem a uma hora de nossa residência.
     Um foto curioso ocorreu comigo no ano de 2008, lembro que em um determinado domingo, como centenas de milhares ou mais, estava em minha casa, e ao acessar meus e-meils, me detive a ler.

"Angra dos Reis, 28/09/2008.

Oi Lúcio.
Eu e João Paulo, no próximo domingo contamos com a sua presença no 1º aniversário de Ana Rita.
Não falte.
Beijos.
Márcia".

     Confesso que naquele momento pensei que se fosse em outra ocasião, decerto, o convite teria outro sabor. Devido a distância, seria por carta contendo um pequeno cartão com uma foto de Minha querida Ana Rita, e ao lado, uma pequena mensagem tipografada.
     Reportando a década de 1980, lembro que por várias vezes, aguardava ansioso o boletim de vendas por correspondências editado pela Filatélica Penny Black, fazia o pedido, e o enviava por carta rapidamente com um cheque nominal. Alias, nunca experimentei maiores emoções, quando pedi para ser publicado uma pequena nota em uma das primeiras edições da Revista Cofi em uma das páginas destinadas ao correio filatélico e passei a receber correspondências de vários filatelistas do Brasil e alguns do exterior.
     É óbvio que a modernidade nos trouxe milhões de coisas boas, mas não posso deixar de apontar a época em que a vida possuía maior sabor, uma outra velocidade, uma época em que as respostas demoravam a chegar, da emoção em escrever utilizando uma caneta e ir ao correio para envia-la e ansiosamente aguardar a resposta.
     Porém, sei que você deve estar pensando se eu teria coragem de abdicar destas modernidades, evidentemente respondo que não. Afinal, enquanto escrevia este pequeno artigo, recebi três telefonema no celular, duas mensagem por e-meil e meu filho, sozinho, brincava em seu Playstation 2 em um jogo de Futebol narrado pelo Galvão.


Elaborado por: Lúcio Carvalho.

Um comentário:

  1. Oi Lúcio.

    Prabêns pelos excelentes artigos.

    Beijos.

    Leda.

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Um abraço.

Lúcio Carvalho.