Selo bissectado.
Fração
de um selo que foi cortado
em dois, normalmente de forma transversal
para suprir a falta de valores menores para completar a tarifa postal
de uma carta ou, supri-la. Isto é: se o porte de uma carta custava
250 réis e não havia nenhum selo com esse valor no momento, o
agente do correio cortava um selo de 500 réis e colava uma das
partes na carta carimbando-o em seguida de forma que dois lados
daquela metade de selo ficassem marcados. Isso hoje em dia não
acontece mais.
Antigamente,
bem antes das franquias mecânicas e das grandes emissões de selos
com baixos valores, o uso de um bissecto, quando necessário, era uma
prática permitida e usada nas agências distantes das cidades
grandes e capitais, ou nas antigas colônias, onde às vezes os selos
demoravam a chegar.
Quem
coleciona História Postal deve apreciar bastante os envelopes
antigos nos quais foi necessário o emprego de um bissecto. O corte
pode aparecer na vertical ou em diagonal. O importante é o carimbo
da agência, ou mesmo assinatura do agente de correio, anulando todo
espaço de papel onde falta a outra metade do selo.
Envelope
datado de 1867. Correspondência Boliviana circulada Para a cidade de La Paz. Franqueado com bissecto diagonal referente à Emissão Condor, no
valor de 10 c. na cor marrom. Selo anulado por carimbo ornamental do
tipo "Pigarnaga Franca" completo. O selo bissetado foi,
entretanto anulado anteriormente por carimbo de La Paz.
Elaborado
por Lúcio Carvalho.
Bibliografia:
Dicionário
de Filatelia. Associação Brasileira de Filatelia Temática.
http://www.clubefilatelicodobrasil.com.br/expo/hpostal/3025.htm
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Um abraço.
Lúcio Carvalho.