sexta-feira, 6 de junho de 2014

Selo bissectado.


Fração de um selo que foi cortado em dois, normalmente de forma transversal para suprir a falta de valores menores para completar a tarifa postal de uma carta ou, supri-la. Isto é: se o porte de uma carta custava 250 réis e não havia nenhum selo com esse valor no momento, o agente do correio cortava um selo de 500 réis e colava uma das partes na carta carimbando-o em seguida de forma que dois lados daquela metade de selo ficassem marcados. Isso hoje em dia não acontece mais.
Antigamente, bem antes das franquias mecânicas e das grandes emissões de selos com baixos valores, o uso de um bissecto, quando necessário, era uma prática permitida e usada nas agências distantes das cidades grandes e capitais, ou nas antigas colônias, onde às vezes os selos demoravam a chegar.
Quem coleciona História Postal deve apreciar bastante os envelopes antigos nos quais foi necessário o emprego de um bissecto. O corte pode aparecer na vertical ou em diagonal. O importante é o carimbo da agência, ou mesmo assinatura do agente de correio, anulando todo espaço de papel onde falta a outra metade do selo.

Envelope datado de 1867. Correspondência Boliviana circulada Para a cidade de La Paz. Franqueado com bissecto diagonal referente à Emissão Condor, no valor de 10 c. na cor marrom. Selo anulado por carimbo ornamental do tipo "Pigarnaga Franca" completo. O selo bissetado foi, entretanto anulado anteriormente por carimbo de La Paz.







Elaborado por Lúcio Carvalho.



Bibliografia:

Dicionário de Filatelia. Associação Brasileira de Filatelia Temática.
http://www.clubefilatelicodobrasil.com.br/expo/hpostal/3025.htm





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Um abraço.

Lúcio Carvalho.