terça-feira, 24 de junho de 2014

Selos do Brasil.
Selo personalizado.

Conjunto contendo duas imagens distintas: um selo postal e a imagem do cliente (fotografia de pessoas, animais de estimação, marcas de empresas, produtos ou serviços, sinais distintivos, personagens ou obras de arte próprias).
Vendidos somente em folhas com 12 selos contendo cada uma o selo e a imagem do cliente, o selo é destinado a estimular a divulgação de ideias, fatos ou campanhas promocionais específicas, em âmbito nacional, sem caráter comemorativo, idealizado pelos Correios ou em parceria com outras instituições.
O selo pode ser pré taxado, ou seja, valor adicional não vinculado à emissão e nem ao serviço postal.
Para ser emitido, o selo personalizado depende de autorização do Ministério das Comunicações e a renda gerada é repassada da ECT para a instituição parceira.

Rio Grande do Norte com vinheta comemorativa aos 30 anos da Filatélica Olho de Boi.
Folha com 12 selos. Data de emissão: 27/07/2009.
RHM: C 2835/46. Mint.







Elaborado por Lúcio Carvalho.


Bibliografia:
blog.correios.com.br › ... › Produtos Filatélicos › Linha de Personalizados 
www.correios.com.br/para-voce/correios-de-a-a-z/selo-personalizado
www.selosefilatelia.com/PastaNoticias/not005.html
www.selosefilatelia.com/PastaArtigos/artigo013.html
http://www.ctc-campinas.org.br/site/artigos/filatelia/155-selospersonalizados




sexta-feira, 20 de junho de 2014

Hanseníase.

Introdução.

Hanseníase, lepra, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro é uma doença infecciosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae (conhecido também como bacilo-de-hansen) que atinge os nervos, a pele e provoca grandes estragos no indivíduo acometido. A designação hanseníase deve-se ao descobridor do microrganismo causador da doença, Dr. Gerhard Hansen. Ao lado, imagem de um indivíduo do sexo masculino com 24 anos de idade que padecia de hanseníase.
A doença recebe o cognome de a mais antiga do mundo, atingindo a humanidade há pelo menos quatro mil anos e sendo os primeiros registros escritos conhecidos descoberto no Egito, datando de 1350 a.C. Endêmica, específica de uma região, está presente em alguns países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de média endemicidade de hanseníase no mundo. Isto significa que apresenta um nível de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (dados do Ministério da Saúde de 1989). Os doentes acometidos pela hanseníase são chamados leprosos. Mas, estima-se que este estigma e a conotação pejorativa emposta a ele, tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos.


Transmissão.

A hanseníase é uma doença transmitida por contato, isto é, passa de uma pessoa doente que não esteja em tratamento, para outra. O período de incubação é longo, em geral leva de dois a cinco anos para aparecerem os primeiros sintomas. O portador apresenta indícios e sintomas dermatológicos e neurológicos que auxiliam o diagnóstico. A doença pode afetar crianças, adultos e idosos de todas as classes sociais, desde que tenham um contato longo e intenso com bacilo e acarretar incapacidade ou deformidades, quando não tratada ou tratada tardiamente.
Os pacientes de hanseníase sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro). O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite. A maioria das pessoas que entram em contato com estes bacilos não desenvolvem a hanseníase. Somente um pequeno percentual, em torno de 5% de pessoas, adoecem. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência (não adoecem) ou suscetibilidade (adoecem).


Sintomas.

Os sintomas da hanseníase incluem: Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, normalmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato; áreas da pele aparentemente normais que possui mudança da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer local do corpo; diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos). Ao lado, imagem da perna de um portador de hanseníase.


Tratamento.

A doença tem cura e normalmente é fornecido por sistemas públicos de saúde, como o brasileiro SUS (Sistema Único de Saúde). Feito por via oral, denominado poli quimioterapia, o tratamento é constituído pela associação de dois ou três medicamentos.
A hanseníase não é hereditária, sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada e a cura é mais fácil e rápida quanto mais precoce for o diagnóstico.


Prevenção.


É importante que se divulgue junto à população os sinais e sintomas da hanseníase e a existência de tratamento e cura, através de todos os meios de comunicação. A prevenção da hanseníase baseia-se no exame dermato neurológico e aplicação da vacina BCG em todas as pessoas que compartilham o mesmo domicílio com o portador da doença.
No que consiste a filatelia brasileira, compõem esta temática, o selo ao lado alusivo ao 8º Congresso Internacional de Leprologia (Hanseníase), ocorrido na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com valor facial de Cr$: 8,00 cruzeiros, cujo selo na cor verde, mostra o mapa do Brasil. Picotagem 11½ × 11. Tiragem 5.000.000 selos. Impressão: Rotogravura. Filigrana: Q Correio Estrela Brasil (5 mm). RHM: C-498 e a série abaixo alusiva ora sob o título “CAMPANHA CONTRA O MAL DE HANSEN” (quase trinta anos), ora “SEMANA DE COMBATE À HANSENÍASE” (título utilizado de 1984 em diante), contendo trinta e um selo emitida entre os anos de 1952 até 1994. RHM: H 0001/31. 

Selos emitidos em 22/11/1958 (verde), em 24/11/1961 (maravilha) e 24/11/1962 (sépia) – Padre Bento, com valor facial de Cr$: 0,10 centavos cada. RHM: RHM: H 0001/0002. Novos.

Selos emitidos em 22/11/1954 (azul) e 24/11/1955 (vinho) – Padre Bento, com valor facial de Cr$: 0,10 centavos cada. RHM: H 0003/0004. Novos.

Selo emitido em 24/11/1957 – Padre Bento, com valor facial de Cr$ 0,10 centavos (laranja). RHM: H 0005. Novo.

Selos emitidos em 24/11/1958 (verde) e 24/11/1961 (maravilha) – Padre Bento, com valor facial de Cr$: 0,10 centavos cada. RHM: H 0006/0007. novos.

Selo emitido em 24/11/1962 (sépia) – Padre Bento, com valor facial de Cr$: 0,10 centavos. RHM: H 0008. Usado.



Selo emitidos em 24/11/1963 (azul), com valor facial de Cr$: 0, 10 centavos, selos emitidos em em 24/11/1964 (vinho), em 24/11/1965 (malva) e 24/11/1966 (laranja), com valor facial de Cr$: 2,00 cruzeiros cada e selos emitidos em 25/11/1968 (verde) e em 24/11/1969 (grená), com valor facial de Cr$: 10, centavos cada – Padre Bento. RHM: 0009/0014. Novos.

Selos emitidos em 24/11/1971 (verde e selo emitido em 24/11/1973 (lilás) – E. Weaver, com valor facial de Cr$ 0,10 centavos cada. RHM: H 0015/0016. Novos.

Lado esquerdo, selo emitido em 23/11/1975 – Frei Nicodemos, Apóstolo dos Hansenianos. RHM: H 0017. Assim como os selos: H 0018, emitido em 24/11/1976) e H 0019, emitido em 24/11/1979) são similares, possuindo a mesma imagem, o mesmo valor facial (Cr$ 0,10 centavos) e mesma cor (castanha), mas foram emitidos com diferença de papéis: papel acetinado, papel cuchê e papel fosforescente, respectivamente. Lado direito, selo emitido em 24/11/1983 – Frei Borgard, com valor facial de Cr$ 10,00 cruzeiros (sépia). RHM: H 0020. Novos.


Selo emitido em 24/11/1984, 24/11/1985, 24/11/1986 e 24/11/1987 – Padre Bento, com valor facial de Cr$ 30,00 cruzeiros (azul), Cr$: 100 (lilás), Cr$: 0,10 (castanho) e Cz$ 0,30 (ardósia) – Padre Bento. RHM: H 0021/0024. Novos.

Selo emitido em 24/11/1988 – Padre Santiago Uchoa, com valor facial de Cr$: 1,30 (pardo). RHM: H 0025. Novo.



Selo emitido em 24/11/1989, 24/11/1990, 24/11/1991 e 24/11/1992 – Padre Damião, com valor facial de NCz$ 0,02 centavos (lilás), Cr$ 0,50 centavos (azul ciano), N Cz$: 3,00 (verde-cinza) e N Cz$: 30,00 – Padre Damião. RHM: H 0026/0029. Novos.

Selo emitido em 24/11/1993 e 24/11/1994 – Padre Santiago Uchôa, com valor facial de CR$ 0,50 centavos (azul) e R$: 0,01 centavos. RHM: H 0030/0031. Novos.







Elaborado por Lúcio Carvalho.




Bibliografia:

www.minhavida.com.br › Saúde › Saúde de A a Z
pt.wikipedia.org/wiki/Hanseníase
www.sesa.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteu...


terça-feira, 17 de junho de 2014

Pravas.

No processo de criação de um novo selo postal, as provas ou ensaios mostram a evolução e o progresso do selo. Constituindo de raras e atraentes peças que apresentam as condições dignas de serem introduzidas em uma coleção, as provas ou ensaios, podem diferir em alguns detalhes do processo final de impressão do selo.
Infelizmente, filatelistas mais antigos e conservadores, não dão a digna atenção a estas peças. Contudo, há anuência de que tudo que seja pertinente ao selo é filatélico e não pode ser desprezado.
Há duas classes de provas; as verdadeiras e as fabricadas em série e vendidas no comércio filatélico por algumas administradoras postais, por meio de comerciantes especializados. É evidente que estas provas não podem ser declaradas como provas, pois constituem em mais uma forma de especulação, com valores insignificantes, se confrontados com as provas tradicionais e verdadeiras, que possuem valores inegáveis.
A baixo, prova a esquerda do selo aéreo RHM: AC 0076, alusivo ao 4º Campeonato Mundial de Futebol – Jogador e Bandeira do Brasil, emitido em 24/06/1950 e prova em quadra do selo a direita RHM: C 0224 alusivo a 4ª Exposição Nacional de Orquídeas, emitido em 08/11/1946.







Elaborado por Lúcio Carvalho.


Bibliografia.
Noções de filatelia temática. Capítulo VI: O conhecimento filatélico nas coleções temáticas. Carlos Dalmiro Silva Soares.
http://www.abrafite.com.br/dicionario1.htm


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Catálogo de selos postais.

Principal fonte de referência para o filatelista, editados por particulares, o catálogo de selos postais é um guia no qual se encontram todos os selos organizados por ordem de datas, emissões, valores, tiragens, obedecendo a coluna da esquerda o preço para os selos novos e a direita para os selos usados.
Publicado primeiramente na França em 1861, hoje, há várias marcas de catálogos estrangeiros. O RHM é o único existente no Brasil.
O catálogo traz também referências sobre o motivo da emissão, o total da tiragem, o tipo de filigrana, a quantidade de picotes, o nome do gravador ou desenhista , a cotação de mercado para o selo novo e usado e a imagem de todos os selos, para o filatelista possa localizar os seus selos pelo catálogo, classificá-los e organizá-los.


Abaixo, alguns exemplares.

Catálogo RHM 2012 (58ª edição). Selos do Brasil de 1943/2012.

A esquerda, catálogo Yvert – Selos emitidos mundialmente no ano de 2012. A direita catálogo Michel. Alemanha 2006/2007. 

A esquerda, catálogo YVERT - Selos Clássicos  do Mundo (1840-1940). Edição 2010. A direita, catálogo Yvert. Vol. 1/2010 – França – Mini (COLORIDO).
    
A esquerda, catálogo Michel (Inclui CD).Temático Aves da Europa (2007). A direita, catálogo Michel – América do Sul (Países de A a I) 2013/2014. Composto por 1018 páginas com imagens dos selos coloridos.

Catálogo Yvert 2006 – Europa Oeste Vol. 3 (1ª. parte) - Alemanha a Épire.






Elaborado por Lúcio Carvalho.


Bibliografia:
http://www.abrafite.com.br/dicionario1.htm



sexta-feira, 13 de junho de 2014

Selos do Brasil.
Selos Fecho Boas Festas.

Os Selos Fecho foram criados para mensagens que eram colocados no verso do envelope juntando a aba do envelope ao corpo do mesmo. Houve uma emissão em 1931 e outra em 1946.
Abaixo, selos Fecho Boas Festas, vermelho, roxo e azul. RHM: SA 0001/03. Novos.







Elaborado por Lúcio Carvalho.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Selos do Brasil.
Variedade e curiosidade.

A variedade é um defeito do selo que ocorre durante o seu processo de impressão provocada normalmente por algum defeito na chapa de impressão, no distribuidor de tinta, no bater da máquina ou na distribuição do caulim sobre o papel.

Abaixo, sextilha do selo comemorativo Pacelli RHM: C-80 com goma. Variedade com impressão parcial no verso.


O defeito de chapa pode provocar no selo traços, pontos, lágrimas, letras maiores ou menores e falhas ou excesso de detalhes no desenho do selo. É interessante de se observar que o defeito de chapa aparece sempre no mesmo ou, nos mesmos lugares da folha de selos. Outra característica é que o defeito é sempre igual em todas as folhas e poderá aparecer sempre até que alguém no momento da impressão observe o ocorrido e refaça a chapa; coisa que geralmente não acontece devido à rapidez da máquina impressora.


Acima, selo comemorativo alusivo ao 2º Campeonato Mundial de Basketball, emitido em 23/10/1954. RHM: C 0353. Variedade com ponto vermelho acima do “1,40”. Novo.


Acima, selo comemorativo alusivo a Partida de Cristóvão Colombo de Palos, emitido em 18/08/1933. RHM: C 0058 A. Variedade com dois pontos abaixo da letra “I” de Brasil. Novo.


Acima, lado esquerdo, selo emitido em 1941 alusivo ao 5º Recenseamento Geral com filigrana “O”. RHM: SB 0158 A. Variedade com pedestal partido e ao lado direito, selo comemorativo da série com 14 valores faciais “Revolução de 30 de Outubro”, emitida em 29/04/1931. RHM: C 0035 A. Variedade com a letra T da palavra Outubro em cruz. Novos.
Abaixo, selo RHM: A 0019 da série com cinco selos aéreo – Primazia, emitida em 1929. Variedade com a consoante “B” de Brasil partido. Novo.


Abaixo, selo comemorativo emitido em 21/07/1952 alusivo ao Cinquentenário do Fluminense F.C. RHM: C 0282 A. Variedade com bola na perna do corredor e par de selos de 20 réis. RHM: RB 0100 da série regular com oito selos Madrugada, Republica, Comércio – Margens grandes, emitida entre 1902 e 1905. Variedade com espaço branco entre os selos. novo e usados.



Abaixo, selo comemorativo alusivo ao 5º Congresso Nacional de Jornalistas, emitido em 12/09/1953. RHM; Variedade com “R” da palavra '‘congresso’' sem a parte da haste vertical. Novo.



Acima, selos comemorativos aéreos, emitidos em 30/05/1959 “Campeão Mundial de Basketball”. RHM: AC 0087 A e 0087 B. Duas variedades com selo da esquerda sem a palavra “ALL” e selo da direita 1958 em vez de 1959. Novos.



Acima, selo da série Patrimônio Cultural da Humanidade – LUBRAPEX 88 – Plano Piloto de Brasília – DF, emitida em 16/05/1988. RHM: C 1586. Variedade sem os dois zeros depois da vírgula. Usado.
Abaixo, quadra do selo de 300 rés da série Vovó com sobrecarga 200 Réis, filigrana J, emitido em 31/12/1928. RHM: RB 0352 B. Variedade com acento grave na palavra Réis da sobrecarga do selo no lado inferior direito. Nova.



O defeito no distribuidor de tinta pode ocasionar falta de alguma cor em alguns selos da folha no caso de entupimento do distribuidor de tinta, excesso de tinta provocando borrões e mistura mais forte ou mais fraca de cores fazendo uma tonalidade diferente.


Acima, quadra de selos regulares alusivos a série autoadesivos Instrumentos musicais – berimbau – denteação fina, emitida em 31/12/2005. RHM: RB 0838 C. Variedade sem amarelo. Mint.

Ao lado, selo comemorativo da série com 14 valores faciais “Revolução de 30 de Outubro”, emitida em 29/04/1931. RHM: C 0032. Variedade com verde deslocado. Novo.



Acima, par horizontal do selo com valor de Cr$: 0,20, alusivo a série comemorativa com 03 valores faciais alusiva a Fauna e flora – Chiroxiphia Caudata e Acacia Decurrens Willd, emitida em 26/05/1973. RHM: C 0781.Variedade sem o azul-escuro e abaixo, quadra do selo comemorativo alusivo a série com 04 selos Teatros Brasileiros – Teatro da Paz – Belém, emitido em 06/12/1978. RHM: C 1076. Variedade sem legenda. Novos.



Acima, selo comemorativo alusivo ao Natal, emitido em 08/12/1967. RHM: C 0586. Variedade com deslocamento de cores. Novo.


Acima, quadra de selos regulares alusivos a série autoadesiva Instrumentos musicais – Berimbau – denteação fina, emitida em 31/12/2005. RHM: RB 0838. Variedade com amarelo deslocado. Mint.
Abaixo, selo da série Fauna e Flora emitida em 28/12/1973. RHM: C 827 A.Variedade sem legenda. Mint.


Abaixo, quadra do selo RHM: C 0325 da série com dois selos alusiva ao 1º Centenário da Emancipação Política do Paraná. Variedade com dupla impressão e quadra do selo comemorativo alusivo ao Dia Nacional de Ação de Graças, emitido em 22/11/1979. RHM: C 1129. Variedade com deslocamento de legenda. Novas.


A falha humana provocará as cores trocadas, quando o funcionário encarregado troca de cores nos distribuidores de tinta da máquina; ou quando se esquece de pôr tinta alguma cor nos distribuidores provocando também a falta de cor em folhas inteiras.


Acima, quadra alusiva a série emitida em 09/10/1979 alusiva ao Dia da UPU (verde). RHM: C 1118. Variedade sem a cor preta.

Se o funcionário encarregado de alimentar a máquina com papel colocar a parte da goma ao contrário o selo será estampado na goma.



Acima, selo comemorativo emitido em 16/10/1968 alusivo a UNICEF. RHM: C 0611 A. Variedade impresso na goma. Novo.
Abaixo, selo da série comemorativa emitida em 25/05/1977 alusiva ao 1º Centenário da Filiação do Brasil a UPU - Porto Seguro – Barcos. RHM: C 0985 A. Variedade impresso na goma. Novo.



Se o funcionário encarregado de alimentar a máquina de picotar os selos se esquecer de colocar algumas folhas na máquina, os mesmos sairão sem picotes.




Acima, série em quadras alusivas ao Dia das crianças, emitida em 12/10/1935. RHM: C 0095/0098. Variedades sem denteação. Novas.
Abaixo, Par do selo alusivo ao 1º Centenário do Cardeal Arcoverde, emitido em 27/02/1950. RHM: C 0250. Variedade sem denteação. Novo.


Por serem originário de rolo (bobina) os selos, geralmente denteados somente na parte superior e inferior são denominada de “Selo de Bobina”.

Abaixo, par do selo RHM: C 0054 da série emitida em 13/09/1932 com 11 selos alusivos ao Movimento Constitucionalista de São Paulo. Variedade sem picotes no lado direito, e quadra do selo RHM: C 0028 da série emitida em 29/04/1931 com quatorze selos alusiva a Revolução de 30. Variedade sem picotes verticais. Nova.


A curiosidade também é um defeito provocado no momento da confecção dos selos; ocasionado quase sempre por falha humana.
Plissado pliê se refere aos selos com dobras acidentais no papel cuja parte interior fica em branco, são o resultado de folhas colocadas tortas e depois repuxadas pela máquina que acaba se engasgando com o papel.



Acima, quadra de selos regulares alusivos a série autoadesivos Instrumentos musicais – berimbau – denteação fina, emitida em 31/12/2005. RHM: RB 0838. Variedade com amarelo deslocado. Mint.

Uma inesperada Visita do Cardeal Pacelli ao Rio de Janeiro em 1934 produziu uma das emissões mais badaladas da filatelia brasileira. A emissão PACELLI com as suas duas chapas e três tiragens realizadas às pressas.
Impressos em duas chapas para cada valor, a primeira chapa dos selos Pacelli comportava um bloco de quatro selos e a segunda de oito, de forma que para se completar a impressão de uma folha, esta ia oito vezes à máquina quando se usava a 1ª chapa e quatro vezes com a 2ª chapa. A segunda metade do serviço era feita virando-se a folha, surgindo assim no centro da folha os famosos Tete beche (da cabeça aos pés), terminologia filatélica usada para indicar um par de selos ou carimbos, onde um é invertido em relação ao outro. Ele pode ter sido emitido de forma intencional ou acidentalmente.
Da primeira chapa foram emitidos os selos da primeira e segunda tiragem. A segunda produziu a terceira tiragem.
Um tête beche pode ser vertical ou horizontalmente. Erros mecânicos durante o processo de produção pode resultar em Tete beches, mas em muitos casos os tête beches foram produzidos a fim de gerar uma variedade para ser coletada.


Acima, selos comemorativos da série Pacelli, RHM C-79 A tb – 700 Reis. 2ª tiragem sem goma. Novos.

A forma mais fácil de se distinguir a primeira chapa (1ª e 2ª tiragem) da segunda chapa (3ª tiragem) consiste na observação dos riscos na nuvem acima do braço esquerdo do Cristo que somente podemos visualizar na segunda chapa (3ª tiragem.

Abaixo, selos de 300 réis sem o risco na nuvem (primeira chapa, e selo com o risco na nuvem (segunda chapa). Novos.


O meio mais fácil de se distinguir a primeira chapa da segunda tiragem nos selos de 300 réis consiste na observação das cores. Na primeira tiragem o selo possui a cor vinho e na segunda cereja.


Acima, lado esquerdo, selos de 300 réis. RHM: C-78 na cor vinho, lado direito, selo de 300 reis. RHM: C-78 A  na cor cereja.

Na 1ª tiragem dos selos de 700 réis o primeiro selo de cada quadra na folha apresenta uma falha oblíqua de 1 x 2 mm quase no centro da estátua – O famoso triângulo.

Abaixo, sextilha do selo de 700 réis com o triângulo no selo superior da esquerda.



Obs.: Devido a cotação de mercado, há triângulos falsificados e existem outros sinais que permitem ao perito examinar e expedir um certificado de autenticidade. Assim, exija um certificado na compra de um exemplar de 700 réis com triângulo.
Os chamados triângulos da segunda provêm de folhas com um só triângulo na folha, em vez de oito, como ocorreu na primeira tiragem. Não tenho imagem.
O valor de uma quadra normal = 5 selos.
Uma quadra em “tête beche” = Dois tête beches.
Se o funcionário encarregado de alimentar a máquina com o papel não arrumar direto as folhas umas sobre as outras acontecerão os selos descentrados, os selos com picotes em diagonal, os selos cortados pelo meio por picotes e outras desorganizações de picotes.


Acima, quadra do selo comemorativo alusiva ao 5º Jogos Infantis. RHM C- 0363. Variedade com picotes horizontais deslocados para cima. Nova.
Abaixo, quadras do selo comemorativa aéreo alusiva a série de três valores faciais “Centenário do Selo Postal Brasileiro” (preto e verde). RHM: AC 0049 emitida em 07/08/1943. Curiosidade com deslocamento de picotes verticais e curiosidade com cores e picotes bem deslocados ficando o ano impresso duas vezes no mesmo selo. Novas.



Se o funcionário colocar mal a tinta nos alimentadores de modo que a tinta possa escorrer por fora haverá sem dúvida uma profusão de pontinhos e borrões indiscriminadamente sobre o papel e os selos sairão manchados ou riscados de modos diferentes; não haverá a repetição sistemática dos traços ou manchas como no caso das variedades.



Acima, trinca de selo comemorativo alusivo ao IX Jogos Infantis, emitido em 13/06/1959. RHM: C 0433. Variedade com 1º selo borrado. Novo.

A principal diferença entre as variedades e as curiosidades é que as variedades são sistemáticas e as curiosidades não.






Elaborado por Lúcio Carvalho.




Bibliografia:


Você sabe o que é uma variedade? E uma curiosidade, você sabe o que é? Editorial – Portal do Selo. Por Ana Lúcia Loureiro Sampaio.
http://www.oselo.com.br/newsdesk_info.php?newsPath=20&newsdesk_id=265
http://www.abrafite.com.br/dicionario1m.htm