sábado, 5 de junho de 2010

Teoria do Big Bang vista através da filatelia.

A grande explosão.
Big Bang.

Introdução.
    
     Este artigo é fruto de uma longa pesquisa, e decerto, muitos o julgará demasiado longo e até mesmo cansativo. Entretanto, devo ressaltar que não seria possível abordar o tema de forma não extensiva, sem navegar, levar ao máximo o desdobramento da teoria. Outrossim, é natural que confusões e dúvidas venham aparecer pelo o fato da própria complexidade que o tema em si apresenta e pela peculiar ortografia aqui apresentada.

Luz da grande explosão.


Definição:

     Quem de nós um dia, ao sair à rua em uma noite estrelada, não se deteve a observar o céu e a visualizar as minúsculas jóias do Universo tão vasto, e em determinado momento perguntar em silêncio: Qual a origem de tudo? Quem é o seu criador? Pois fique os caros leitores atentos, tais perguntas não são relativamente fáceis de serem compreendidas. Pensando nisso, tentarei agora que as respostas sejam parcialmente apresentadas.
     Algumas pessoas podem achar excêntrico, outras até mesmo não acreditar, mas em um passado remoto, toda a matéria contida no universo que conhecemos, distribuída em 100 milhões de galáxias, cada uma com cerca de 100 bilhões de estrelas, dentre as quais o nosso sol, pode ter estado tão denso e quente, que hipotéticamente afirmando, seria do tamanho de uma cabeça de alfinete.
     Por mais que esta afirmação possa nos parecer inacreditável, ela corresponde a uma teoria sobre a origem do universo, e esta, aceita por quase todo o meio científico de nossos dias, é uma das mais belas realizações científica do século XX.

2009. Selo comemorativo. Luxemburgo.

     Em cosmologia (ciência a qual estuda as grandes estruturas do universo e a sua evolução) a expressão Big Bang é a teoria científica em que consiste em determinar a criação do Universo a partir de uma condição extremamente quente e densa há cerca de 13,7 bilhões de anos, intrigante fenómeno que desafia a mente dos pesquisadores os quais vem ao longo dos anos tentando estabelecer mecanismos que possam explicar a sua ocorrência. A teoria tem apoio nas várias observações os quais apontam que o Universo está em expansão de acordo o modelo Friedmann-Robertson-Walker que se apoia na teoria da relatividade, dentre as quais, a mais tradicional e importante é a relação entre os redshifts e distância de objectos longínquos, conhecida com Lei de Hubble, e na utilização do princípio cosmológicos.
     Em resumo, o termo Big Bang, está relacionado a fase inicial da expansão comparada a uma grande explosão e os fragmento formaram os corpos celestes e as galáxias que vemos nos dias de hoje e passaram a se afastar, aumentando as distâncias entre si.
     A expressão foi assim denominada pela primeira vez, de forma despenhosa, pelo físico de nacionalidade inglesa Fred Hoyle em um programa de rádio da BBC "The nature of thing" (A natureza das coisas). Hayle, provavelmente seguiu o modelo o qual hoje é descartado em que consiste em afirmar que o Universo está estacionado.
     Não obstante de sua origem, hoje, a expressão Big Bang perdeu sua conotação pejorativo e irónica e se tornou o nome científico deste período quente e denso pelo o qual o Universo passou. E para compreendê-lo, é necessário antes porém, compreender a expansão.


História:

     No ano de 1927, o padre católico e também astrónomo e físico de nacionalidade belga Georges Lamaitre (1894 - 1966). Propôs que os desvios espectais observados em nebulosas se deviam a expansão do Universo, que por sua vez seria o resultado da explosão de um átomo primordial. Sua afirmação se afirma após ter derivado independentemente as equações de Friedmann a partir das equações de campo de Einstein.


Selos alusivos a Einstein. Zaire: Centenário de nascimento. 1979 - Bélgica 2001 e USA- Ano desconhecido.

Zaire. Bloco comemorativo ao centenário de nascimento de A. Einstein.

     Mesmo que a explicação sobre a ocorrência do Big Bang tenha sido apontada na década de vinte do século passado, actualmente a hipótese mais aceita é a da década de quarenta do mesmo século, a qual deve-se entre outros, ao grupo de George Gamow o qual deduziu que o Universo poderia ter surgido após uma grande explosão em consequência da ocorrência de uma compressão de energia.


Pré-suposto.

A teoria do Big Bang é baseada em dois pré-suposto:

- Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, em que consiste em apontar a interacção gravitacional da matéria.
- Princípio cosmológicos, que consiste em afirmar que o aspecto do universo independente do ponto de observação, não existe um ponto de observação com maior ou menor privilégio, pois o universo é isotópico e não importa a direção em que o observado esteja, o universo possui o mesmo aspecto, ele é homogêneo.


Divergências:

     Atualmente a Teoria da ocorrência do Big Bang é muito aceita por vários cientistas. Entretanto, há particularidades nela existente os quais não se pode afirmar com clareza alguns pontos. A saber:
     Conforme conhecemos, a teoria não é um acontecimento semelhante a uma explosão, mesmo que o universo quando observado por lentes dos mais modernos telescópios existentes, descreva um resultado de uma explosão (fuga cósmica). No meio científico, há quem duvide se houve algo que explodiu ou simplesmente se a explosão foi a causa dessa observada dilatação. E, outros, são categóricos em afirmarem que o termo Big Bang é simplesmente usado como uma aproximação para designar o Modelo Cosmológico Padrão, e este consiste numa aplicação da Relatividade Geral ao Universo em sua totalidade. Isso se dá, em um primeiro instante, assumindo-se que o universo é homogêneo e isotópico em larga escala. Em segundo momento, se introduz flutuações de densidade na forma e estuda-se a evolução destas até a formação de galáxias.
     Testado e experimentado ao extremo, a forma cosmológica padrão possibilitou ao estudo feito com antecedência da radiação cósmica de fundo e da razão entre as abundâncias dos gases hidrogênio e hélio.
     Os dados advindo da observações, são atualmente razoáveis e suficientes para se saber como é a geometria do universo e indicam que a maior parte da energia e matéria ainda é desconhecidas. Se imaginar-mos um triângulo, com lados maiores do que milhares de vezes o raio de uma galáxia observável qualquer, poderemos concluir a validade do teorema de Pitágoras pela observação direta. Mas, não teremos a ideia de qual é a topologia do universo em uma larga escala, se de fato, tanto no tempo quanto no espaço ele é infinito ou finito.

      Cenas da obra, “A Escola de Atenas”, mostrada através de uma série de selos da República da Serra Leoa, emitidos em 1983 para comemorar os 500 anos do nascimento de Raphael (1483-1520). Michael: 703/706. No detalhe, Pitágoras está sentado no lado esquerdo).

      Os avanços no conhecimento, apontam que as galáxias estão se afastando uma das outras, evidenciando assim portanto, sobre a expansão do Universo. Todavia não sabemos se ele expandirá para sempre ou a expansão irá parar e haverá um novo colapso ao estado denso que levou a ocorrência do Big Bang.
     O expressão Big Bang também nomeia o instante inicial (singular) no qual o fato de escala o qual caracteriza como crescem as distâncias com a expansão, tende a zero. Assim por tanto, por serem singulares, há os que afirmam que as equações da Relatividade Geral é falha no momento zero. Assim, acontecimentos como o Big Bang não são definidos. Assim sendo, acreditam alguns pesquisadores que segundo a Relatividade Geral não tem sentido se referir a ocorrências anteriores ao Big Bang.
     É sabido que por motivo da densidade ambiental, as condições físicas do universo muito novo estão totalmente fora do domínio de validade da Relatividade Geral e não se pode espera que as respostas sejam corretas na situação de densidade infinita e tempo zero.


A grande explosão térmica.

     Imagem W M A P (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) da anisotropia da radiação cósmica de fundo. (Março de 2006).

     O Wilkinson Microondas Anisotropia Sondar. Consiste no sistema de sensações térmica da energia restante de fundo, ruído térmico de fundo do universo conhecido. Isto é, uma forma de radiação eletromagnética apontada pelos cientistas George Gamov, Ralph Alpher e Robert Herman no ano de 1948 e descoberta no ano de 1965 pelos cientistas Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson, do Bel Telephone Laboratorie e ganhadores do Prémio Nobel de Física no ano de de 1978 por esta descoberta.

2001. Antigua & Barbuda. Selo comemorativo alusivo a Arno A. Penzias.

     Embora estejamos ainda longe de conseguir entender e explicar com maior clareza o que consiste a teoria da grande explosão térmica, ou seja, Big Bang. A imagem acima reproduzida, exprime tão simplesmente uma lista descritiva em microondas do universo conhecido, cuja energia que atinge ao sistema está refletindo desde 379000 anos após a ocorrência da grande explosão térmica. Partindo do princípio do Friedmann, o qual afirma que, onde, enquanto o universo se expande, a radiação contida e a matéria se esfriam. Podemos afirmar que a temperatura está separada em várias partes entre graduações que respectivamente aflui do mais frio ao mais morno, do azul ao vermelho, sendo o mais frio, a matéria,onde a energia térmica de fundo está mais fria evidenciando locais de tempo remoto. “A referência comparativa feita pelo o autor da imagem se resume no pressuposto de que se tivéssemos fotografado uma determinada pessoa de oitenta anos, mas, no dia de seu nascimento”.


Temperatura e expansão.

     Com efeito, é sabido que “a temperatura é a média da energia média das partículas, e esta é proporcional à matéria do universo”, de forma simplificada, se o tamanho do universo for dobrado, o processo transformativo fará com que a sua temperatura média baixara pela metade. Isto é, se a proporção do tecido universal for reduzido, de certo, sua temperatura média baixara pela metade, aumentando sua densidade, aquela dobrará. Assim, podemos ter um ponto de partida de temperatura máxima, e evidentemente a massa concentrada numa única unidade, que nos dará o tempo aproximado do começo da aceleração da expansão do tecido universal, e a sua gradativo e incessante redução de volume acabará. Para que possamos compreender o processo de uma experiência deste gênero, se faz necessário possuir-mos uma visão quadridimensional, mas como isto é algo impossível para os seres humanos, o quais só possuem a capacidade de perceberem o espaço utilizando uma visão tridimensional. Portanto, para compreender-mos melhor a evolução simultânea do tempo e espaço, vejamos o exemplo contido na imagem a seguir.

     “As estrelas ou corpos celestes marcados com círculos são os mais distantes, logo os mais antigos já observados pelos humanos. A coloração avermelhada é devida ao efeito Doppler. Quando um corpo se afasta deu um suposto centro, mais a sua imagem desvia para o vermelho, e quando se aproxima, ao contrário o desvio é para o azul. Como o afastamento é quase para o vermelho de tonalidade mais escura, isto indica que se dá em altíssimas velocidades, (suas distâncias estão beirando os treze bilhões de anos-luz, algo bastante próximo do Big Bang. Estas formações indicam um Universo infantil, onde as grandes galáxias (presumivelmente) ainda não se haviam formado”.

      Para compreender-mos melhor os intrincados desta ardil tarefa em abrir caminhos paro o entendimento da teoria. Uma descrição simples, talvez possa dar mais luz; dar uma ideia mais exata deste emaranhado.
     Visualizando uma bola de látex preenchida por ar soprado nela, destas muito utilizadas em festas infantis, deixe de lado o ar e dirija sua atenção à sua superfície. Acompanhando o processo desde o início, verá que devido a inserção de ar, a bola começará a aumentar de tamanho e lentamente tomara a forma esférica. Observe que a medida em que o ar penetra preenchendo o seu interior, começará a ocorrer a expansão voluntária da bola. Se concentre no diâmetro e verá que à medida em que bola aumenta, a espessura diminui e vai se tornando fina. Isso ocorre devido a matéria se desconcentrar e se espalhar em todas as direções. De forma comparativa, podemos concluir que o aumento do diâmetro da bola seja o universo em expansão, o aumento da área da superfície seja a diminuição da densidade de material e a redução da espessura da parede seja a constante térmica que diminui à medida que o universo se expande.


Forma quadridimensional.

     Neste modelo não há limite, ou parede, o conceito é espontâneo no domínio tempo. Assim, só podemos vê-lo através de calculo. Mas, certamente se utilizar-mos um pouco do nosso exercício de imaginação criativa e uma porção de visualização tridimensional. Haverá possibilidade de facilmente mostrar algo em relação a quarta dimensão, pois a relatividade tornará evidente e poderemos ver um aspecto particular da totalidade do universo onde há inúmeras verdades latentes.

     Na figura acima podemos observar que no centro em amarelo está a representação da via láctea, os círculos colorido excêntrico são todos os corpos celeste os quais por motivo do efeito Doppler estão se afastando, azul para a frente e vermelho para trás e as esferas sem cor representam a posição real dos astros.

     Embora não se deva imaginar a expansão do universo como uma simples bola de látex aumentada e vista pelo lado de fora pois o lado de fora é inexistente devido a matéria e o tempo terem seu início a partir do ponto zero, e também olhá-lo de forma antropocêntrica. O exemplo foi aqui mencionado como uma forma de explicar um espaço quadridimensional do universo em expansão. Contudo, para que melhor se possa compreender um objeto tridimensional utilizando a percepção visual bidimensional, se faz necessário desenhá-lo de modo que se possa ver uma parte por vez.
   Seguindo com outro exemplo visando abrir a porta da análise para melhor compreensão do desdobramento do ponto de vista deste jogo de ideias abstratas para todos que se encontram abaixo do nível de compreensão da questão, vamos agora imaginar uma bola de sabão, visualizada em duas dimensões; largura e profundidade, sem a menor noção de qual é a dimensão de altura. Para representá-la e compreendê-la se faz necessário fazer vários desenhos no domínio da altura, iniciando na parte mais baixa e assim por diante, representando círculos que, se olhados de forma bidimensional, sobrepostos, apresentaram um círculo dentro do outro, muito parecido com os mapas utilizados na topografia. Entretanto, em função das limitações no desenho, a primeira impressão que teremos, se por ventura não soubermos o que é uma esfera, não será de uma esfera, mas, sim, meia. Isto é, para a representação tridimensional os eixos (x,y,z) e o eixo tempo(t) introduzido (em quatro dimensão, mas representado em três), a essência analógica é parecida, isto que dizer que podemos ver a meia esfera por meio das nossas observações e medições a outra apenas por teoria. Tornando fácil o entendimento, podemos inclusive utilizar esta mesma esfera, entretanto ao invés de visualizar-mos um círculo mesclado ao outro, representando assim, esta imagem topográfica, em outro aspecto, em outro sistema de percepção, vamos imaginar uma esfera mesclada a outra, maior e maior, como se a fotografássemos no momento em que ela estivesse inflando, assim temos uma visão quadridimensional em um universo tridimensional, onde a superfície da esfera, aumentada a cada passo de tempo, seria por exemplo, a expansão quadridimensional do Universo. Esta visão não deve ser vista como antropocêntrica, pois, de qualquer ponto do espaço vemos o Universo se expandindo para todas as direções, isto é, em qual for o ponto que estejamos observando, sempre nos parecerá que estamos no centro. Assim portanto, devemos imaginar, não estando posicionado no centro da esfera, mas em um ponto em que tudo se afasta em todas as direções, mesmo que os nossos sentidos nos aponte estarmos no centro.


Princípio da teoria da grande explosão.

     Conforme já descrito, o universo teria surgido após a ocorrência de uma grande explosão. Retrocedendo no tempo, ao início do século XX, veremos que o estudo da Astronomia girava em torno das observações estrelares e planetárias, entretanto, nos últimos oitenta anos o estudo cosmológicos se inclinaram para o sistema das galáxias e do espaço externo. Um dos muitos cientistas responsáveis pela mudança do aspecto de visualizar o Universo, foi Edwin Hubble, do Observatório Monte Wilson, que no ano de 1924, através da publicação de várias fotografias as quais provavam que as manchas de luz difusas e distantes, denominadas de Nebulosas devido à crença de que se tratava de massas amorfas de gás e poeira, na realidade eram nada mais, nada menos, que gigantesco sistema de aglomerados de estrelas, muito semelhante à Via Láctea.

2009. Astronomia. Bilhete Postal Máximos da Ilha da Madeira - Portugal.


2009. Estónia. Selos comemorativos alusivos a Astronomia.


     Aprofundando em seus estudos focalizados nas galáxias, Hubble determinou a distância, localização, distribuição no espaço e observou com minúcia o deslocamentos. Avançando suas pesquisas, propões que o movimento das moléculas de gás na termo dinâmica não eram ao acaso, mas estava sujeito a um percurso afastado do centro, afirmando que cada galáxia distante afasta-se da Via Láctea com uma velocidade regularmente igual a distância em que se mantêm desta, quanto maior for a distância, maior será a velocidade.


Via Láctea.

     Ao lado do também cientista Milton L. Homason, Hubble não mediu esforços para descobrir a proporção dos movimentos e a sua aceleração. Juntos, deduziram uma questão denominada Lei de Hubble-Homason em que consiste: (Vm= 16 r, onde Vm) é a velocidade de afastamento da galáxia, dada em quilômetros por segundos e ( r ) está relacionado a distância compreendida entre o planeta terra e as galáxia, no conjunto dos conhecimentos adquiridos com esta aplicação dada em unidades de milhões de anos luz e, com base nesta, se uma galáxia estiver situada a cem milhões de anos luz, esta se afasta a uma velocidade de  1600 quilômetros por segundos.
     Como já foi abordado, o Universo está se expandindo e novamente volto a afirmar que não devemos ver tal fato sobre o olhar antropocêntrico, pois todos os pontos nele contido, estão se afastando uns dos outros.
     De acordo com suas observações, o início do tempo-espaço a matéria achava-se de tal forma concisa que os objetos estavam a pouquíssimo distância uns dos outros. Algum tempo depois, em uma representação simplificada, Hubble afirmou que entre dez a vinte bilhões de anos atrás, toda matéria estava igualmente no mesmo local, pontuando que a densidade do universo não seria finita.
     As observações em modelo e as suposições dos cientistas, apontam para a direção em que o universo foi infinitamente pequena e infinitamente denso. Em tais condições, as leis da física moderna não tem qualquer condições de ser aplicadas, visto que, quando se tem a direção nula e a massa infinita, qualquer ocorrência antes desta singularidade não possui a menor condição de afetar o tempo atual, pois ao iniciar o universo, expandindo a massa juntamente com o desenvolvimento em todas as direções indicam que o tempo também esteve nesta singularidade, portanto, podemos afirmar com clareza que o tempo era nulo.


A explosão e a teoria da expansão.
    
     Segundo as afirmações em relação a expansão do universo a partir do estado inicial de alta compressão, em uma repentina explosão apontadas por George Gamow, físico de nacionalidade russa e naturalizado norte-americano, autor de importante trabalho sobre a cosmologia que ao lado de Ralph Alpher o publicou como a teoria Alpher-Bethe Gamow no ano de 1948. O resultado foi uma grande redução de densidade e temperatura, que depois desta manifestação súbita inicial, a matéria passou a predominar sobre a antimatéria.
     Suas ideias consistia em pontualizar que a matéria hoje presente no universo, achava-se concentrada no então denominado “átomo inicial” ou “ovo cósmico”, e que uma quantidade de energia não calculável, após ser intensamente comprimida, repentinamente explodiu, e os fragmentos formaram com o tempo os gases, os planetas e as estrelas.
     Partindo da ideia de que consiste afirmar que a temperatura média do universo diminui à medida que se expande. Há quem afirme que o universo depois de totalmente resfriado, diminuirá de tamanho e retornará a sua forma inicial, do “átomo inicial”.

George Gamow.


Paradoxo do tempo.

     Se o tempo foi iniciado numa grande explosão, anexado ao espaço e a matéria-energia no Universo susceptível a mudanças, um Universo imutável um início no tempo é necessário se tornar indispensável para que se tenha condições de abrir a porta para uma visão dinâmica do processo da criação (não confundir com o processo de Criação Teológico), este ocorreu tanto numa forma de se visualizar o princípio da dualidade tempo-matéria, quanto em outra. Partindo-se de cada uma das proposições que servem de base para a conclusão de que o Universo não é susceptível a mudanças no domínio do tempo, pois de outra forma não se pode ver a expansão deste, deve haver motivos físicos para que o Universo realmente tivesse um princípio, pois não se pode conceber a existência de um universo antes da grande explosão. E se não havia nada antes, por assim dizer, quais foram as condições preliminares do desequilíbrio da singularidade que acabou formando um Universo caótico e em transformação? Retornando-se ao tempo e espaço, a primeira vista, esta afirmação nos leva a concluir que desde o início o Universo se expande de acordo com determinadas leis muito regulares.
     Podemos então assim afirmar que estas se mantenham antes e durante da grande explosão, logo na singularidade está a resposta para que possamos saber como ocorreu o momento do aumento progressivo da velocidade inicial nos primeiros acontecimentos universo de hoje. Uma especulação se faz presente e nos permite dizer que se no atual Universo a dualidade matéria-energia é predominante, lógico se torna antes do fato que deu origem ao primeiro impulso, decerto ocorreu um avanço anti temporal, da matéria, com o acumulo de anti energia, que resultou no atual trinômio tempo-espaço-matéria.
     Entre outras mais, há uma teoria que afirma que antes da grande explosão, havia um outro universo, muito semelhante ao atual, onde as galáxias ao invés de se afastarem uma das outras, se aproximaram.

Radiação de fundo resultante da grande explosão.

     A nucleossíntese foi a primeira formação inicial dos primeiros núcleos atômicos primários (hidrogênio e hélio) ocorrida provavelmente devido a influência da Força Nuclear Forte, exercendo singular atracão para si, prótons e neutros os quais se compactaram em núcleos simples. Podemos afirmar que a Força Nuclear Forte produz efeito em um determinado espaço da ordem de 10.13 Cm. Com base nesta afirmação, calcula-se que a nucleossíntese aconteceu 100 segundos depois do estimulo primário e que foi seguida de um processo de subto resfriamento por causa da irradiação o qual afirmam alguns pesquisadores, provocou o aparecimento dos núcleos e outros o resfriamento.

     Israel. Bilhete Postal não circulado. CBC alusivo a Conferencia Internacional de Estruturas Nuclear datado em 08/09/1957. Átomo.

     China. Envelope circulado com etiqueta de registro, selo alusivo a Albert Einstein e CBC alusivo a Conferencia Internacional de Estruturas Nuclear datado em 08/09/1957. Átomo.

     É sabido que em função da nucleossíntese, a matéria passou a dominar o universo primário, pois a densidade de energia em forma de matéria passou a partir daquele momento, a ser maior que a densidade em forma de radiação. Isto ocorreu aproximadamente em 10 mil anos depois do estímulo primário. Com a temperatura universal baixa, os núcleos atômicos de hidrogênio, hélio e lítio recém-formados se mesclaram aos elétrons, dando origem a átomos completos desses elementos. É muito provável que este fato tenha ocorrido em torno de 300 mil anos depois do marco zero, o qual a temperatura universal estava então em torno de 3.000 K.
     Alguns pesquisadores afirmam que o processo, ou era de formação atômica, levou cerca de um milhão de anos. À medida que se expandia a matéria, a radiação que entremeava o meio se expandia simultâneamente pelo o espaço, em velocidade maior. Desta energia irradiada, restaram alguns indícios em forma de micro-ondas, os quais foram notados no ano de 1965 pelos cientistas Arno A. Penzias e Robert W. Wilson e denominadas de radiação de fundo. Cujo som característico de sua propagação é muito parecido com o ruído térmico, ou seja, ruído branco contendo todas as frequências, contínuo linear, semelhante a um “ssssss”.
     Em 1992, o satélite COBE, descobriu flutuações na radiação de fundo, que explicariam a formação das galáxias logo depois da grande explosão.
     Um exemplo simplificado da expansão repentina, seria a matéria comprimida em um volume em torno de 1 mm de diâmetro que se expandira para cerca de duas mil vezes o tamanho do nosso sol.
     Antes de chegar um segundo de existência, o Universo já havia alcançar a era da formação dos prótons e neutros. Espontâneamente, os neutros tende a sofrer declínio ou diminuição em prótons, mas, recém formados pelo declínio, os prótons não decai.
     Pesquisas realizadas em aceleração de partículas, apontam que o universo naquela era, (cerca de um segundo), ficou com sete prótons para cada nêutron, formando assim portanto, uma massa com movimentos fortes e giratórios de partículas mais primitivas, mais compacta que o ferro e opaco ao ponto de não permitir a entrada de luz.
     A mesma pesquisa, induz à um valor relativo de cerca de 500 mil anos, em média, o tempo de resfriamento universal acelerado. Acredita-se que as partículas primitivas, ao se mesclarem formando hidrogênio e hélio, deram origem a grandes bolsões de gás os quais poderiam ter sido causados por pequenas alterações da gravidade, dando origem assim portanto, as protogaláxias, e por fim, estas, as estrelas entre um e dois bilhões de anos depois da grande explosão.
     O desenvolvimento evolutivo estrelar, indica para as grandes vermelhas e super novas, as quais no processo de suas existência, dão origem ao carbono e átomos. Elementos que provavelmente foram lançados no sistema estrelar a partir das super novas em um período de limite para tais ocorrências em cerca de 1,1 bilhões de anos depois do Big Bang. Tal fato, nos faz pensar que as super novas foram as responsáveis em semearem nas galáxias a matéria prima para os posteriores nascimentos das estrelas.

Imagem de nascimento de estrelas a 12 bilhões de ano-luz da terra.


Origens única.

     Com relação a teoria da gravidade apontada por Isaac Newton, podemos certificar que a força da gravidade exercida em dois corpos está subordinada exclusivamente a suas massas e não a suas matérias. A teoria faz menção a estrutura do universo e a força da gravidade, ou seja, o macro-universo ou as ações exercidas mutuamente pelo trinômio já citado, energia-tempo-matéria, no qual suas massas possui maior apresso do que suas cargas. A mecânica quântica, aponta o micro-universo e as interações também do trinômio, no qual as massas são menos importantes que as cargas, embora sendo de mesma natureza, mas de tamanho diferentes. Em variados aspectos, as interações são iguais as teorias, entretanto, estas não são compatíveis e não se completam. Assim, falta o fator de ligação que teoricamente as une, pois não há condições de serem corretas e erradas no mesmo período de tempo. Desta forma, podemos nos deparar com várias teorias as quais relatam o início do universo, mas até o presente momento, somente há uma que une as duas teoria de macro e micro-universo, ou seja, a única teoria que denota íntima conexão com o início do universo é a da grande explosão.

2008.  Malawi. Selo comemorativo a Isaac Newton.

1987. Romênia. Envelope timbrado circulado contendo um selo da série formulas de matemática e física.

     A questão da proeminência, é muito questionada. Acredita-se que a forma correta deveria ser ênfase em função das comparações existentes entre os tamanhos e as interações no universo.



Frases de Isaac Newton:

"A unidade é a variedade,e a variedade na unidade é a lei suprema do universo".

"A gravidade explica os movimentos dos planetas, mas não pode explicar quem colocou os planetas em movimento. Deus governa todas as coisas e sabe tudo que é ou que pode ser feito".

"A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta".


As massas, as ondas e as leis da física na singularidade.
    
     Ate hoje, mesmo com todos os avanços tecnológicos em que consiste a astrofísica, uma dúvida ainda paira no meio científico. É quando à natureza da matéria e as mudanças de direção que sobrevêm nas leis que a regem quando ela passa a ser compactada ao cair em objetos altamente densos.
     Por natureza, os buracos negros pode desempenhar um exercício de abstração intelectual. Não há a menor possibilidade de se saber se as leis da natureza se empregam em situações excepcionais de compressão gravitacional e distorção do espaço-tempo. Na terra, é totalmente impossível criar as condições dos efeitos gravitacional de um objeto denso. Entretanto, hoje, de forma virtual operado por computadores, há métodos que possibilitam a simulação dos efeitos. Mesmo assim, ainda há questões quanto à possibilidade de compactação de massa em que o volume aplicado é nulo e a densidade infinita, denominada de singularidade de Schwarzschild.
      Atribuindo consideração maior à forma de observar a estruturação do universo, Einstein afirmava que o crescimento da intensidade gravitacional muda o sentido e este adia a compreensão do tempo. Isto quer dizer, que os objetos muito compactados como os buracos negros ou estrelas de neutros, torna o tempo mais lento em função dos efeitos gravitacionais. Se fosse possível ver a queda de um objeto em um buraco negro, acredita-se que se veria este se deslocar cada vez mais lento, pois à medida que se torna mais próximo da singularidade, a mudança temporal atuaria de tal maneira que não seria possível vê-la para. De acordo com os pensamentos de Einstein, há mudança do sentido para o vermelho e este também é dependente da intensidade gravitacional. Se a observar-mos atentamente sob o olhar simplificado, imaginando-se que a luz é um saco quântico com massa e que esta partícula fica em um determinado ponto no espaço, e está energeticamente acelerada, isto é, vibrando, o movimento alternado de sentidos opostos de ondas de luz, os quais se difundem como frente de ondas em espaço livre. Assim, afastado do campo gravitacional intenso, a frequência emitida tende para o azul. Para maior compreensão, na medida em que o campo gravitacional começa a se movimentar sobre a partícula, com menor intensidade esta começará a se movimentar ou vibrar, logo, aqui digo com clareza, que neste ponto sua emissão desviará para o vermelho, pois o processo de oscilação foi retardado e a analise funde a dualidade matéria-energia. É sabido que não há pois a menor possibilidade de ao mesmo tempo observar a partícula como matéria e energia, ou se considera o ponto de observação vibratório ou o corpuscular. Todavia, perto à singularidade, por ser impossível a visualização, digo com base em uma analise imaginativa exercida pela faculdade de criação mediante a combinação de reflexões, que a atração gravitacional é muito forte que pode fazer para o movimento de oscilação e atrair ao mesmo tempo o objeto para si. Assim, seja qual for o ângulo de percepção, a gravidade fixa à radiação em si mesma. Logo, sem dúvidas, por ser impossível a observação, ninguém jamais saberá o que realmente acontece no interior do raio Schwarzschild, ou singularidade.
     Como antes da ocorrência da grande explosão o Universo era uma singularidade, acredita-se que o tempo não existia, pois se os objetos densos, digo, os buracos negros ou estrelas de neutros possui tendência de adiar o tempo, logo quando se possui matéria infinita em uma espaço nulo a singularidade é tal que o tempo para.
     De acordo com o que já foi visto, podemos concordar que a referência a qual corresponde a teoria da grande explosão é uma expansão do universo o qual possui a possibilidade de ser observado. Entretanto, tal dilatação pode ser um fenômeno relativo a uma determinada região o qual somente existe nos pontos extremos do universo visível ou com o alcance das atuais lentes dos telescópios espaciais, como o Hubble. Mediante a isso, há a possibilidade deste fenômeno não atender todo o universo, visto que, até hoje, o que já foi observado seria apenas um processo de dilatação relativa a um região de causa não conhecida, e apenas com o desenvolvimento de novos telescópios com lentes de maior alcance e resolução se teria mais condições de confirmar a sua existência. Mas, não devemos deixar de abordar, que a visão cósmica da astronomia moderna, já nos levaram mais longe. O espaço físico do universo desconhecido não é mais visto como na idade antiga e média, tornou-se uma evidência real e já se concorda em observá-lo e se tentar ver as coisas que até então não se conhece. Isto é, o aspecto particular da totalidade de um todo em que consiste o universo. Há muito espaço possíveis.
     Negar a constante questão de afastamento das galáxias mais afastadas, implicaria em endossar outras questões teóricas as quais se identificam melhor com o efeito sonda encontrado nas informações obtidas da luz emitidas de fontes mais distantes.


Constituição em partículas.

     A observação da dispersão no meio inter-espaciais da energia eletromagnética de super novas, energia que constantemente varrem o espaço, com futuro telescópios e radiotelescópios, em muito pouco tempo nos daria condições de identificar e esclarecer as tão muitas dúvidas sobre o comportamento da luz através da matéria escura. Mas, como ainda não há a confirmação com as imagens de fundo vindas dos limites de visualização, habitar ou visualizar somente parte de um campo hipotético do universo que se desloca linearmente, e, em paralelo com velocidade maior. Isto, seria uma destas teorias as quais atende a região que esta sendo observada e mapeada. Tal teoria, estima que estamos em meio a um universo acelerado em paralelo, e cujo efeito retornado da informação obtida da luz propagada que chega a nós. Portanto, sé seria possível observar as andas de luz com o desvio do aspecto para o vermelho.


Formação em partículas.

     É evidente que quando se trata de teoria, tudo se torna mais complexo. Entretanto, o texto até aqui apresentado, se refere a uma teoria aceita e que procura explicar a origem do universo logo após ao fato do qual a matéria se encontrava muito densa, compactada e quente. Esta básica matéria, composta de partículas simples, como os quarks e os elétrons . À Medida que passou a se expandir e a resfriar, o quarks se uniam formando partículas maiores denominadas de hádrons, os quais podem conter 3 quarks (bárions) ou 2 quarks (mesons). Os prótons e nêutrons formados (bárions) se mesclaram em um único núcleo e os elétrons eram absorvidos em órbita em torno dos núcleos, formando assim os átomos.
     No interior das estrelas, foram formados os núcleos maiores e mais pesados, os quais por sua vez, se originaram pela aglomeração de maior quantidade de partículas de matéria básica. Algumas dessas estrelas lançaram parte de sua massa no universo intra estrelar, formando assim as estrelas menores, os planetas, as nebulosas e outros corpos. As matérias química foram originadas pelo o agrupamento dos átomos em moléculas, e a partir daí, variados tipos de moléculas com estruturas um pouco mais complexas, deram origem aos seres vivos mais simples e, estes, devido a fatores diversos, constituíram a base para a evolução da vida até chegarem aos seres mais complexos e estes aos homens.

2009. Bloco comemorativo emitido pelo Canada alusivo a nebulosas.



Bibliografia:
Wikipédia, a enciclopédia livre.



Elaborado em 24 de Maio de 2010.

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Um abraço.

Lúcio Carvalho.