segunda-feira, 28 de junho de 2010

A cultura popular brasileira vista através da filatelia.

Carnaval.

     No período de festas popular regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era assinalado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval". Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares, e cada cidade brincava a seu modo, de acordo com as suas características culturais. O atual Carnaval, com desfiles e fantasias, é oriundo da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantarem as suas.

Série Carnaval Carioca.
RHM: 665/666.
Categoria: Comemorativos.
Valores faciais: NCr$ 0.30 E 0.50.
Picotes: 11½.
Tiragem: 500000.
Impressão: Offset.
Papel: Couché, sem goma
Estado da peça: Nova.
País emitente: Brasil.
Data de emissão: 05/02/1970.
Temas: Dança, Folclore.



     O Carnaval de Salvador, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo, é considerado como as maiores festas populares do mundo.
     Em 2005 o Carnaval de Salvador foi incluído no Guinness Book com sendo a maior festa de rua do mundo.
     Recife e Pernambuco possui os maiores blocos de rua no Brasil.

Série: Carnaval Brasileiro.
RHM: 1305/1308.
Categoria: Comemorativos Escola de Samba-Bateria, Bloco de Rua, Escola de Samba-Destaque, Escola de Samba-Figurante.
Estado da peça: Nova.
País emitente: Brasil.
Data de emissão: 09/02/1983.





Antiguidade.

     Na Roma antiga, o Carnaval era comemorado com uma grande festa, onde a população, comia, bebia e participava de eventos em busca dos prazeres carnais. A festividade era comemorada entre os dias 17 e 23 de dezembro nas ruas, praças e casas. Durante este período, toda Roma interrompia suas atividades políticas e comerciais, as restrições morais eram relaxadas, as pessoas trocavam presentes, os escravos eram temporariamente libertos para fazer o que quisessem e como brincadeira, se elegia um rei e este comandava o cortejo pelas ruas. Logo no início dos festejos, era tradição se retirar as fitas de lã que amarravam os pés da estatua do deus Saturno, como se a cidade de Roma o convidasse para participar da grande festa.



Renascimento.

     No Renascimento, os eventos carnavalescos adotaram os bailes de mascaras, fantasias e carros alegóricos e progressivamente foi se alterando até chegar ao modelo de nossos dias. Mas, de acordo com o formato contemporâneo, o carnaval ainda é tido como uma festa tradicional devido ao fato de persistir por anos com o mesmo aspecto.

Série Carnaval Brasileiro .
RHM: 1722/1724.
Categoria: Comemorativos. Bonecos de Olinda-Olinda-PE. Trio Elétrico-Salvador-BA, Escola de Samba-Rio de Janeiro-RJ.
Estado das peças: Novas.
País emitente: Brasil.
Data de emissão: 08/02/1991.




Selo da série: 25º Anos de Relações Diplomáticas Brasil e China.
RHM: 2343.
Categoria: Comemorativo. Máscara Brasileira.
Estado da peça: Nova.
Valor facial: R$: 0,27.
País emitente: Brasil.
Data de emissão: 09/10/2000.

     Estas mascaras são muito utilizadas nas fantasias de Clóvis, tradicionais nos subúrbios do Rio de Janeiro.



Calculo do dia de Carnaval.

     Exceto o Natal, todos os feriados relativos a igreja são calculados de acordo com a Páscoa. Como o domingo de Pascoa sempre ocorre no primeiro domingo depois da primeira lua cheia a qual se verifica depois do equinócio da primavera (ponto da órbita da terra onde se verifica igual duração do dia e da noite) no hemisfério norte ou do equinócio do outono no hemisfério sul, e a sexta-feira Santa é o feriado que ocorre antes do Domingo de Páscoa, assim, a terça-feira de Carnaval ou terça-feira gorda, ocorre 47 dias antes da Páscoa.


Visão religiosa.

     Entre outras, todas as religiões tidas como cristãs, apontam o Carnaval como sendo uma festa pecaminosa, por ser ela unicamente uma manifestação pura da carne, sujeita as leis da carne, expressão pura de um movimento que vem das raízes do inconsciente no sentido de aproximar os homens ao apelo da própria natureza humana.
     No tocante, como vimos acima, na antiguidade romana já se via esta expressão autêntica e intensa de procurar o contato com o núcleo mais profundo e intimo que abre as portas internas e por alguns instantes, dá acesso ao processo de alargamento das emoções profundas do prazer humano, do ser emoção carne. Por si só, a festa reflete a manifestação interna e inconsciente de pleno êxtase. Estes três dias procedentes à quarta-feira de cinzas, é sem dúvidas, dedicados a várias manifestações e folias as quais em si só refrete a situação interna de liberdade e nos coloca em íntimo contato com o êxtase.
     Em uma análise hipotética, podemos afirma que o Carnaval, não no modelo de hoje, sempre esteve contido no inconsciente humano. Não levando em conta a adoração à ídolos manufaturados, podemos afirma que Moisés ao descer do monte, encontrou o seu povo cantando, bebendo, dançando, copulando, em total estado de êxtase. Que Sodoma e Gomorra, fora destruída por um poder divino, por está em plena manifestação de eforia carnal. Portanto, o Carnaval é tão simplesmente a manifestação das emoções contida na alma do ser humano. É a liberdade explosiva das inundações de fatores emocionais regidos e impostos pelas normas sociais e religiosas.



Bibliografia:

Catálogo RHM.
Dicionário Aurélio.
Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Um abraço.

Lúcio Carvalho.