O por quê do v0o dos besouros.
Ao lado, selo de uma série contendo seis valores alusivos a insetos emitido pela Alemanha DDR em 1968. Yvert: 1109. Mint.
Há
muitas Balbúrdias
sobre as diferentes
e
estranhas coisas
existentes
na Natureza. A bem da verdade, algumas realmente são.
Uma
delas,
consiste
em
alguém se perguntar como um estranho e bizarro besouro pode voar, se
a
conexão
entre o
comprimento do corpo, o tamanho das
asas
e o peso do
inseto,
infringe
a
“Leis da Aerodinâmica”.
Entretanto,
várias pessoas pensam que os coleópteros (Coleoptera), ordem de
insetos popularmente conhecida como besouros, movidos por força
misteriosa e inteligente, ignoram o fato científico, projetam o
corpo para frente e voam.
Selos alusivos a besouros emitido em 2001 pela Bielorússia. Yvert: 368/369. Mint.
Na
realidade, quem convive com os animais e observa a natureza com a
mente aberta, evidência que não há nada de milagroso e sobre
natural no fato. Pelo contrário. Sabe que a causa de todo este
mistério, consiste em se fazer duas observações bem distintas:
primeiro visualizar o bichinho voando, depois, andando, elegantemente
mostrando o seu colete.
O
mecanismo que permite o voo dos besouros é o conjunto dos dois pares
de asas que eles têm e a musculatura vigorosa. O primeiro par de
asas fica em posição superior e é bastante endurecido.
Apesar
de sua enorme diversidade morfológica, os besouros são facilmente
reconhecidos pela sua aparência “cascuda”, principalmente por
causa dos élitros, primeiro par de asas modificadas pelo
endurecimento e sem função para o voo.
Situados
na parte superior do animal, os élitros são bastante duros,
funcionam como uma espécie de invólucro quando estão fechadas e
parecem formar uma carapaça. De certa forma, formam.
Os
élitros não funcionam bem como uma asa, pois devido à sua
constituição rígida, não dobrável, desprovido de veias e
nervuras, servem como proteção para as asas traseiras imediatamente
abaixo e usadas para voar. Os élitros também possuem funções
secundárias, durante o voo funciona como um para queda favorecendo o
equilíbrio e de proteção das partes moles do abdome do inseto.
Série alusiva a besouros emitida em 1994
pela República Dominica. WWF.
Yvert: 1612/1615. Mint.
O
segundo par de asas ficam protegidos pelos élitros. Este portanto, é
um tanto diferente, pois é membranoso e sustentado por várias
nervuras. É este par de asas que vemos bater e pensamos ser as
únicas asas que os nossos bizarros cascudo possui, quando na
realidade não é bem assim.
A
musculatura responsável por fazê-los voar é bastante desenvolvida,
sendo que alguns dos músculos que movem as asas se originam na coxa
do inseto.
Para
voar, os besouros abrem os élitros que ficam imóveis, formando um
ângulo com o corpo, estendem as asas membranosas até ficarem planas
e dão um impulso com as pernas.
Assim
que começam o voo planado, os besouros dão início ao batimento
vertical das asas membranosas, que possibilita seu deslocamento e
aproveitam as correntes de ar para voarem mais alto. Mesmo não
possuindo cauda, o vento é muito eficaz para os impulsionarem.
Bloco alusivo a insetos emitido em 1996
pela república do Togo.
Yvert: 301. Mint.
As
cores dos élitros possui a função de mimetismo e de defesa ou
alerta aos predadores, como na joaninha.
Os
élitros variam em tamanho e textura. Há espécie de coleópteros
que possuem os élitros pequenos, e o número de segmentos expostos
serve para identificar grupos distintos. Outras deixam exposto apenas
o pigídio (último segmento abdominais de alguns insetos).
Para
ser chamado de élitro o par de asas anteriores modificadas deve ser
enrijecida, córneo, não membranosa nem transparente. Nalguns casos
os élitros estão fundidos, deixando o inseto sem a capacidade de
voar.
Com
efeito, diariamente estes animais nos surpreende e têm muito a nos
ensinar. Quando vemos um besouro calmamente subindo em uma árvore ou
sobre uma folha, obviamente, não pensamos que ele possui
aerodinâmica suficiente para voar. É verdade, temos razão em
concluir isto! Ele realmente não possui nessa configuração. Quando
toma impulso e começa seu voo, com os élitros abertos e as asas
membranosas batendo, nosso cascudo vira um bimotor.
Assim,
podemos ver que os besouros possuem aerodinâmica e não existe “Leis
da Aerodinâmica”, o que há, são as Leis do Movimento propostas
por Isaac Newton, que pode ser aplicada a qualquer corpo em
movimento, e não apenas a objetos em voo. Portanto, não há
mistério sobre o voo dos besouros.
Elaborado por: Lúcio Carvalho.
Bibliografia.
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sites filatélico.
Lúcio.
ResponderExcluirMuito simpático o estilo desenvolvido neste artigo.
Beijos.
Ok! Márcia.
ResponderExcluirEstava sob o influxo de uma inspiração. Talvez, motivado pela a ocorrência a qual tens conhecimento. Mas, por razões óbvia, não seria prudente expô-la.
Beijos.
Lúcio.
ResponderExcluirDesta vez, estou utilizando o blog para lhe enviar a mensagem de que tanto eu como o marcos estávamos com saudade de ler seus artigos. Mas, afirmo que não há nada plausível que possa justificar nossa ausência. A falta de tempo motivada pelo trabalho, seria não mais que uma simples desculpa e você saberia, nos conhece. Em fim, só posso lhe dizer que estão ótimos seus últimos artigos, parabêns, quem sabe, retornarei breve.
Um grande Abraço.
Tânia.
ResponderExcluirNão há o menor constrangimento.
Beijos.