Apresentação.
As aves sempre encantaram os seres humanos, quer seja pela habilidade de voarem e permanecerem suspensas no ar por muito tempo, quer seja pelo colorido de suas penas. Portanto, apesar de um simples prazer, sem dúvidas, é pois para dizer que o tema, seja qual for o ponto de vista abordado pelo colecionador, irá proporcionar uma considerável descoberta do mundo fascinante da vida selvagem.
Considerando a existência de uma ampla variedade de emissões relacionadas ao tema a ser abordado, a facilidade em adquirir as peças filatélicas que possam compor a coleção, abre um leque de opções a qual consiste um convite ao desfrute dos que esse tema abordar.
Falcões. Suécia e Islândia. Yvert: 298 e 1122. Mint.
Introdução.
As rapinantes, formam um grupo de aves muito diferenciado, com centenas as espécies catalogadas. Carnívoras e excelente predadoras, as mais conhecidas são os gaviões, águias e corujas, mas também os condores e os abutres fazem parte do grupo.
De modo geral, elas de destacam pela a habilidade, força e sentidos aguçados, e representam cerca de 10% das aves existentes no planeta terra, encontradas em sua maioria na América Latina, das quais, 36%, ou seja 83 espécies, habitam no Brasil.
1973. Alemanha Ocidental. FDC Oficial não circulado alusivo a aves de rapina. Yvert: 604/7.
Brasil. 30 de Maio de 1968. (RHM C598): Selo Harpia Harpya = Gavião Real. 150 anos do Museu Nacional. Envelope Primeiro Dia de Circulação. FDC. De F. Margem, ilustrado, com Carimbo de Primeiro Dia de Circulação e Carimbo Comemorativo do Rio de Janeiro - GB (Catálogo Zioni/Soares: 1336), mostrando a fachada do Museu.
A Harpia, espécie que voa em solo brasileiro, é considerada uma das maiores e mais forte espécies de aves de rapina do mundo. A envergadura de sua asa pode alcançar 2 metros e o peso cerca de 10 quilos.
Visão.
Predadoras e habilitadas para matar, elas possuem uma visão aguçada. Calcula-se que tenham a capacidade de enxergarem dez vezes mais que os seres humanos. Isto, faz com que possam ver suas presas a dezenas de metros de altura e sejam capazes de mergulharem diretamente sobre as presas e atingi-las com eficaz precisão. Velozes, algumas espécies podem atingir cerca de 268 Km/h.
Águias. USA. Yvert: 1956 e 1585 Mint. 1491 Usado.
Voo.
O sistema eficaz de voo, aliado a aguçada visão, são os principais fatores que as fazem excelentes predadoras, e permitem que alcance suas presas com agilidade sem serem notadas.
As asas em algumas espécies, como as águias e os condores, são utilizadas para planarem a grande altitude. Para se alimentar, as águias ao avistarem uma presa, mergulham com rapidez em sua direção com o intuito de caçá-la.
1950/3. Áustria. Falcões. Dois selos alusivos a uma série alusiva a pássaros. Yvert: A 57 e 59. Mint.
Instinto caçador.
O falcão peregrino possui uma estratégica de caça muito interessante, ao avistar um pombo, sua principal refeição, rapidamente dispara em sua
direção a uma velocidade que pode alcançar até 230Km/h. A força do impacto exercido é suficiente para quebrar os ossos do pombo, que morto, cai ao chão e o falcão vai buscá-lo para retirar as vísceras, se alimentar e também levar para os filhotes.
Canada. FDC não circulado retratando o falcão peregrino. CBC datado em 18/01/1978.
Alimentação.
Em geral, as aves de rapina se alimentam de répteis, pequenos mamíferos e outras aves menores. Mas, algumas espécies, como os abutres, comem animais mortos.
1984. Coreia do Norte. Bloco alusivo a Fauna Selvagem. Falcão. Yvert: Não catalogado (Bloco da série 1781 F). Mint.
Máximo postal particular do Quênia, que mostra em foto colorida duas espécies de aves que se alimentam de restos mortais de outros animais: um marabu entre abutres em cima de girafa morta. Selo de Moçambique, marabu, obliterado por carimbo de primeiro dia. Xai-xai, em 03/03/1981.
Bicos e pés especializados.
Entre todas as aves existentes no mundo, sem dúvidas, a anatomia das asas das aves de rapina é única. Mas, o bico forte, afiado e curvo para baixo; em forma de gancho, é sobre medida para que a ave tenha condições de rasgar a pele e a carne do animal apreendido. Os falcões, por exemplo, possuem bicos que podem quebrar até mesmo a espinha dorsal das pressas.
1973. Alemanha Federal. Série alusiva a áves de rapina. Yvert: 604/607. Mint.
Uma outra ferramenta importante utilizadas para a caça, são as pernas que além de serem altamente fortes, possuem garras afiadas com o formato de uma foice, as quais a ave as utilizam para que o animal possa ser facilmente capturado.
1995. Bulgária. Águia e flor. Yvert Bloco 183. Mint.
Hábitos diurno.
As aves de hábitos diurno, como exemplo, as águias e os falcões, podem ser encontradas em locais variados, como florestas, campos e montanhas, geralmente próximos a rios ou mares.
Águias. USA. Yvert: 1982 e 1951. Mint.
2009. Portugal. Série Águias pesqueiras. Yvert: 3430 M. Mint.
Ocupando o topo da cadeia alimentar, o tamanho pode variar conforme a espécie, e geralmente o macho é maior que a fêmea, mas há espécies de falcões que não ultrapassam ao tamanho de um papagaio. Entretanto, o magnífico condor, possui asas com envergadura de três metros. Considerado como a maior ave do planeta. Habitante das cordilheiras dos andes, podendo também ser visto na Colômbia até a
Patagônia, é muito comum vê-lo planando a grande altitude; cerca de quatro mil metros, facilitado pelas correntes de ar.
1927. Brasil Aéreo Varig. RHM: K4d. Legenda Sindicato Condor.
1985. Argentina. Bloco Exposição Filatélica Internacional. Condor Aves Fauna. Yverte: 89. Mint.
Hábitos noturno.
Enquanto no período diurno as águias, os falcões, entre outros, utilizam a visão aguçada para caçar. Outras “simpáticas” aves de rapina utilizam a visão para caçarem à noite. Devido possuírem olhos extremamente adaptados para enxergarem à noite, as corujas conseguem caçar em total escuridão as presas como pequenos mamíferos,
insetos e aves.
2008. Brasil. Selo da série Mercosul: Aves Autóctones - Coruja-do-mato. RHM: 2766 M . Mint.
1995. China. Série Aves Noturna. Yvert: 3277. Usado.
1991. Máximo postal emitido pela Suíça. No postal do Instituto de Ornitologia – Liga Suíça para a proteção da natureza, vemos um casal de corujas se alimentando de pequenos roedores. Selo com duas corujas desenhada em cores. CBC da Cidade de Bern.
Habitantes de florestas, mas, desde que haja oferta de alimentos, podem serem vistas em centros urbanos.
1985. Luxemburgo. Selo de uma série contendo três selos: Espécies ameaçadas de extinção. Yvert: 1083.
Além de enxergarem em total escuridão, as corujas também possuem uma audição muito apurada. Como voa e caçam no período
noturno, elas possuem a capacidade de ouvirem sons os quais são imperceptíveis para os seres humanos. Na hora de caçarem, ficam posicionadas sobre um galho de árvore ou em qualquer outra superfície, à escuta de uma presa. Ao visualizarem um rato ou qualquer outro animal que faça parte de sua alimentação, elas voam em sua
direção e dá o bote certeiro. Apesar de possuírem asas grandes e largas, por serem leve, não fazem barulho. Ao se aproximarem, aumentam a velocidade do voo, o qual pode alcançar cerca de 60 Km/h, e com as garras, atacam as presas com destreza e precisão.
Equilíbrio ecológico.
Devido a
atividade de caça, as aves de rapina possuem um importante papel para a manutenção do equilíbrio ecológico e auxiliam na
seleção natural ao caçarem indivíduos fracos ou doentes.
1994. Brasil. Selo regular da série Aves Urbanas, padrão R$. RHM: 711. Mint.
Alemanha Oriental. Selos alusivos a aves de rapina. Yvert: 0840 e 0850. Usados.
Ameaça de extinção.
Mesmo sendo predadoras e ocupando o topo da cadeia alimentar, as aves de rapina estão ameaçadas de extinção devido a poluição que em muito dificulta a visualização de presas, e também pela destruição pelo o homem dos habitats naturais através do desmatamento e queimadas, afetando de modo significativo a fauna do planeta.
Mesmo existindo diversas organizações de luta e proteção e um número considerado de campanhas de consciêntização, estatiscas mundiais apontam que as aves de rapina tem apresentado um declínio significativo, devido as práticas agrícolas as quais não só diminui o habitats naturais mas, também, reduz os locais de nidificação. O uso de pesticida agrícola e o atropelamento das aves nas áreas pavimentadas, são outras causas para o declínio.
1073. Alemanha Ocidental. Aves de Rapina. Yvert: 604/7. Mint.
Simbolismo:
Ao longo dos séculos, as águias se tornaram símbolo de força, coragem e habilidade. Em diversos países, elas foram associadas ao exporte, bandeiras, forças armadas e bombeiro. Além de ter se tornado o ícone dos E.U.A., a águia também passou a ser o símbolo da Alemanha Imperial, e no Rio de Janeiro, assim como o condor, a águia é símbolo de Escola de Samba.
1965. Portugal. FDC alusivo ao Cinqüentenário da Força Aérea Portuguesa. Selos Yvert: 974/976.
A águia-de-cabeça-branca, é símbolo nacional dos Estados Unidos da América, e é encontrada também associada às efígies dos Presidentes Grant e Jefferson, em selos datados de 1903. Abaixo (lado esquerdo), selo que mostra Grant (1822-1885), 18º Presidente dos Estados Unidos, entre 1869 a 1877. Do lado esquerdo, Jefferson (1743-1826), 3º Presidente do país, governou entre 1801 a 1809.
A águia-de-cabeça-branca (Bald Eagle, cujo nome científico é Haliaeetus leucocephalus) foi adotada pelo Congresso norte-americano como símbolo oficial dos Estados Unidos, em 20/07/1782. Desde então, ela tem sido constantemente utilizada em selos do país, tanto em antigos selos postais como nas emissões modernas, sempre quando se pretende simbolizar a ideia de Nação.
Entre as mais variadas emissões espetaculares, temos o selo aéreo de 6 cêntimos emitido em 1938.
Com um importante porto no Mar Báltico, a cidade de Lubeck (Antigo estado Alemão) está localizada entre os Estados Alemães de Hamburgo e Mecklenburgo.
Governo: Cidade livre e estado.
Capital: Lubeck. Emitiu selos entre os anos de 1859 à 1865.
Primeiro selo de Lubeck, emitido em 1/01/1859. Scott: 1, SG: 9. Valor facial: ½ Xelim. Branco lilás.
Com picote. Sem picote.
Primeiro selo postal do Império Russo emitido em 1/01/1858 (Scott: 1), com valor facial de 10 copeques (castanho e azul). Conhecido como “Águia”.
Alemanha. Reich 2ª Guerra Mundial Inteiro Postal circulado mostrando a Águia e a Suástica Nazista "Qintechilfswerk Dês Deutschen Dolkes 1938/39" Circulado em 1938.
Portugal. Envelope com CBC alusivo a Exposição Filatélica do Centro de Alegria no Trabalho do Pessoal da Hidro Elétrica do Ouro, com data de 16/02/1963. Selo da série alusivo ao Sport Lisboa e Benfica. Campeão Europeu de futebol. Yvert nº 914.
Folha de selos alusiva ao centenário do Sport Lisboa e Benfica.
Bibliografia:
Animais Incríveis. Gold Editora Ltda. São Paulo, SP. Brasil. 2006.
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Elaborado em 18/06/2010.